A Análise Preliminar de Risco é uma ferramenta essencial para identificar, avaliar e controlar os riscos associados a uma atividade antes que ela seja iniciada. Trata-se de uma etapa fundamental na gestão de segurança, principalmente em setores que lidam com operações críticas, como construção civil, indústrias químicas e mineradoras. A APR não apenas protege a saúde e integridade dos colaboradores, mas também contribui para o aumento da eficiência operacional. Abaixo, exploramos diferentes aspectos relacionados à APR, destacando sua relevância, como aplicá-la e como essa prática impacta positivamente o ambiente de trabalho. Por que a APR deve ser parte da cultura de segurança da empresa? Integrar a APR à cultura organizacional vai além de atender a uma exigência técnica. Ela deve ser um hábito no planejamento de atividades para garantir que os trabalhadores estejam sempre protegidos. Ao identificar previamente os riscos, as empresas demonstram preocupação genuína com o bem-estar dos colaboradores e reforçam sua credibilidade. Benefícios de uma APR bem estruturada: Redução de acidentes: Antecipar os riscos diminui a probabilidade de ocorrências graves. Conformidade legal: Empresas alinhadas com as regulamentações evitam multas e sanções. Engajamento dos colaboradores: Envolver os trabalhadores na análise aumenta a percepção de segurança. Melhoria contínua: Os dados coletados nas APRs ajudam a revisar procedimentos e aprimorar processos. Quando realizar uma APR? Embora a APR deva ser utilizada sempre que uma nova tarefa ou projeto é iniciado, existem momentos específicos em que sua aplicação é ainda mais crucial. Ela não se limita a grandes obras ou operações complexas; até mesmo atividades rotineiras podem se beneficiar dessa análise para mitigar perigos. Situações em que a APR é essencial: Ao implementar novos procedimentos ou tecnologias. Antes de realizar atividades não rotineiras. Durante mudanças nas condições do ambiente de trabalho. Quando forem identificadas falhas em procedimentos anteriores. Incluir a APR como um procedimento padrão em cada um desses cenários garante que os riscos sejam minimizados e que a equipe esteja preparada para lidar com qualquer eventualidade. Normas regulamentadoras e a APR As Normas Regulamentadoras são o principal instrumento legal que estabelece os critérios de segurança e saúde no trabalho no Brasil. Elas definem as condições mínimas que devem ser cumpridas pelas empresas para prevenir acidentes e proteger os trabalhadores. A APR é mencionada diretamente em diversas NRs, que determinam sua aplicação obrigatória em atividades de risco elevado. Além disso, a APR é um dos principais pilares para o cumprimento dos requisitos das NRs, já que ajuda a identificar e mitigar os riscos de forma sistemática e documentada. Relação da APR com as principais NRs: NR 33: Exige a realização da APR para avaliar riscos específicos antes de qualquer atividade em espaços confinados. NR 35: Determina a elaboração de uma análise de risco para todas as tarefas executadas em altura, incluindo a APR. NR 12: Prevê o uso da APR para garantir que o uso de máquinas esteja em conformidade com as condições de segurança. NR 18: Reforça a necessidade da APR para atividades no setor da construção civil. As NRs são fundamentais para orientar as empresas sobre quando e como realizar a APR, promovendo a prevenção de acidentes e garantindo um ambiente de trabalho mais seguro. Quer se aprofundar sobre a APR e como ela pode transformar a segurança no trabalho da sua empresa? Leia o artigo completo no blog da Mindus e descubra como implementar e quem deve emitir o documento!
SAIBA MAISContabilidade de Empresa Estrangeira
Devido à sua burocracia, o Brasil é reconhecido como um ambiente desafiador para operacionalizar uma empresa. Por vezes é uma grande questão até para nativos, imagine para aqueles que chegam de realidades completamente diferentes.
Multinacionais que buscam expansão, devem se atentar aos passos para constituição e contabilidade da empresa aqui no Brasil. O processo de abertura e manutenção de uma subsidiária ou filial de empresa estrangeira, requer diversos cuidados, visto que informações ou procedimentos realizados de forma equivocada pode atrapalhar não somente o processo de constituição como também gerar contingências futuras. Executar as etapas de forma correta e atento a todos os detalhes necessários facilitará tanto a gestão aqui no Brasil, como de todos os envolvidos na matriz no exterior.
Serviços da Abertura de Empresa Estrangeira no Brasil
Com uma equipe qualificada, boa parte dela bilíngue, damos suporte nas etapas que envolvem a validação da documentação no exterior e cuidamos dos demais processos aqui no Brasil, de forma que a filial ou subsidiária brasileira esteja constituída o mais rápido possível.
Para que tudo ocorra bem, há 10 passos que devem ser seguidos. Eles podem variar de acordo com duas possibilidades: a primeira é o tipo de natureza jurídica da empresa (se Sociedade Anônima, se Sociedade Limitada, por exemplo) e o tipo de constituição, se é uma subsidiária ou uma filial. O passo a passo mais comum você pode consultar nesse blog dedicado ao tema.
Principais Atividades
- Obtenção do CNPJ e/ou CPF do(s) sócio(s) estrangeiro(s);
- Apoio na validação dos documentos estrangeiros;
- Processo de viabilidade (nome, endereço e atividade societária);
- Preenchimento do requerimento (DBE) para emissão do CNPJ da empresa brasileira;
- Registro na Junta Comercial de contrato social (quando Ltda), das atas (quando S/A) e procurações;
- Obtenção do CNPJ da subsidiária ou filial brasileira;
- Registro da empresa perante a SEFAZ e Prefeitura para obtenção da IE e CCM;
- Registro da empresa no BACEN e obtenção da senha de acesso;
- Obtenção de alvará de funcionamento e demais licenças operacionais;
- Registro de investimentos RDE-IED ou de empréstimos ROF perante o BACEN.
- Habilitação Radar - Siscomex.