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Como Identificar Riscos de Trabalho Escravo nos meus Terceiros?
Sobre Trabalho Escravo
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A maioria das empresas tem problemas com seus fornecedores em algum momento, seja por questões de qualidade ou atrasos nas entregas. Mas algumas organizações enfrentam problemas ainda maiores, com fornecedores que exploram seus funcionários ou cometem outros tipos de violações éticas.
Hoje falaremos sobre um tema delicado, que é o trabalho escravo. Embora possa parecer uma coisa do passado, ainda existe no mundo inteiro. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem milhões de pessoas vivendo em condições de escravidão moderna, o que inclui trabalho forçado, trabalho infantil, trabalho doméstico e servidão por dívida.
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Mídia negativa em decorrência de terceiros
Concordamos que ninguém gosta de ter esse tema vinculado a marca da sua empresa. A pior das situações é quando as empresas realizam um controle dos riscos envolvidos com seus funcionários próprios, e termina acontecendo com funcionários terceirizados. Por isso é importante fazer um controle bem adequado em relação aos seus terceirizados para evitar esse tipo de situação.
São conhecidos publicamente vários casos em que são identificadas irregularidades relacionadas a trabalho escravo em uma empresa terceirizada e é divulgado na mídia que a instituição contratante dessa empresa possui trabalho escravo. Isso acontece porque gera mais audiência para matéria, tendo em vista que falando de uma empresa menor o engajamento não é o mesmo se comparado ao de grandes corporações. O grande problema quando ocorre tal situação é ter a imagem da contratante prejudicada influenciando negativamente o negócio como um todo.
Mas quando se fala em trabalho escravo se cria automaticamente um cenário primitivo, mas existe uma alusão moderna ao que pode ser considerado trabalho análogo ao escravo, e nós vamos te explicar como seria.
Podemos citar 5 itens que se destacam:
- O funcionário realiza muitas horas extras diariamente, dando a entender que a empresa exige tal atitude do mesmo.
- O funcionário não usufrui do intervalo de almoço onde se entende que ele não possui horário de descanso
- O funcionário não tem descanso de 11 horas de uma jornada para outra.
- O funcionário não tem condições de segurança, trabalhando em um lugar sem EPI, sem treinamentos, sem condições que vão garantir a sua saúde e segurança.
- O funcionário que não tem descanso uma vez na semana, e trabalha de forma ininterrupta.
Então é importante que casos como esses sejam identificados com a máxima antecedência para que sejam resolvidos e priorizados junto aos fornecedores, pois se o seu fornecedor está fazendo isso em algum momento, vai representar um risco grande para você e é importante que você identifique.
Perguntas que você tem que se fazer para identificar possíveis problemas:
Será que o valor que você está pagando ao seu fornecedor é um valor coerente?
Esse valor vai permitir a ele dar boas condições aos funcionários?
Isso é muito importante verificar esses riscos junto aos seus fornecedores, porque além do risco de imagem na mídia negativa que nós já falamos, tem um risco muito alto de processo trabalhista.
Quando o funcionário passa por situações como essas ele terá motivos para colocar o fornecedor e a contratante como responsável subsidiário em processos trabalhistas, e por isso a importância de atuar preventivamente, sempre que identificar algum risco, já começar a atuar junto aos fornecedores.
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Sobre a Bernhoeft
Aqui a sua segurança é o nosso core business. Somos a maior empresa de Gestão de Terceiros do Brasil, pioneira na Prevenção de Riscos Trabalhistas e Gestão de Riscos com Terceiros. Realizamos desde 2003 uma minuciosa avaliação dos riscos envolvidos na relação entre empresas tomadoras e prestadoras de serviços.
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