A Segurança e Saúde no Trabalho (SST) é um tema de extrema relevância para empresas e trabalhadores, pois visa garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável. No Brasil, as Normas Regulamentadoras (NRs) são os principais instrumentos legais que orientam as práticas de SST, estabelecendo requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Essas normas são fundamentais para a promoção do bem-estar dos trabalhadores e para a redução de custos com afastamentos, indenizações e outros impactos decorrentes de incidentes no ambiente laboral. Entre as diversas NRs, a NR-1 se destaca por estabelecer disposições gerais aplicáveis a todas as empresas e trabalhadores, servindo como um alicerce para a implementação de um sistema eficiente de gestão em SST. Recentemente, a NR-1 passou por uma atualização significativa, publicada pela Portaria MTE nº 1.419 em agosto de 2024. Essa atualização trouxe mudanças importantes que afetam diretamente a gestão de segurança nas empresas, especialmente no que diz respeito à capacitação dos trabalhadores, à digitalização dos documentos e à integração com outras normas. Com a nova redação, as organizações precisam se atentar para as exigências revisadas, garantindo que seus processos estejam em conformidade e evitando penalidades decorrentes do descumprimento das regras. Este artigo tem como objetivo explorar as principais mudanças introduzidas pela nova redação da NR-1, destacando os impactos práticos para as empresas e os desafios que surgem com essa atualização. Abordaremos os novos requisitos para treinamentos, a implementação de sistemas de controle digital e a responsabilidade das empresas na adaptação às novas exigências. Além disso, discutiremos as tendências futuras da SST no Brasil, analisando como a tecnologia, a cultura de segurança e as políticas governamentais podem influenciar o cenário da gestão de riscos ocupacionais nos próximos anos. A evolução da NR-1 e sua importância na SST Desde sua criação, a NR-1 tem passado por diversas atualizações para se adaptar às mudanças no ambiente de trabalho e às novas demandas de segurança. A evolução da NR-1 reflete o compromisso contínuo com a proteção dos trabalhadores e a promoção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis. Sua importância reside na criação de um marco regulatório que orienta as práticas de segurança, previne acidentes e doenças ocupacionais, e promove uma cultura de prevenção. Principais alterações na nova redação da NR-1 A atualização da NR 01, publicada pela Portaria MTE nº 1.419 em agosto de 2024, trouxe mudanças significativas. Entre as principais alterações, destacam-se: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO): a nova redação do capítulo 1.5 introduz diretrizes atualizadas para a identificação, avaliação e controle de riscos ocupacionais. Isso inclui a exigência de que as empresas implementem um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que deve abranger todos os tipos de riscos, incluindo físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais. Riscos Psicossociais: pela primeira vez, a NR-1 inclui explicitamente os riscos psicossociais no gerenciamento de riscos ocupacionais. Isso reflete uma crescente conscientização sobre o impacto das condições de trabalho na saúde mental dos empregados. As empresas devem identificar, avaliar e gerenciar esses riscos com o mesmo rigor aplicado aos riscos físicos e químicos. Questões como o assédio moral, que muitas vezes são negligenciadas, agora devem ser abordadas com medidas preventivas e corretivas. Digitalização e eSocial: a atualização reforça a integração com o eSocial, exigindo que os dados relacionados à SST sejam enviados de forma digital. Isso inclui atestados de saúde ocupacional e comunicações de acidentes, facilitando o acompanhamento e fiscalização. Treinamentos remotos: os treinamentos obrigatórios para segurança do trabalho agora podem ser realizados de forma remota, desde que sigam critérios estabelecidos para garantir a qualidade e a eficácia. Direito de recusa: a nova redação reforça o direito de recusa dos trabalhadores em situações de risco grave e iminente, protegendo-os contra consequências injustificadas. NR-1: impacto das mudanças para as empresas As atualizações na NR-1 têm um impacto significativo nas empresas, exigindo adaptações e investimentos para garantir a conformidade com as novas diretrizes. Um dos principais efeitos é o reforço da conformidade legal, tornando essencial que as organizações acompanhem as mudanças regulatórias para evitar riscos de multas e penalidades. Com regras mais rigorosas, a fiscalização se torna mais eficiente, exigindo que os empregadores mantenham uma gestão documental bem organizada e processos alinhados às exigências normativas. Além disso, a exigência de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) mais detalhado e abrangente fortalece a estrutura da gestão de riscos ocupacionais. Esse novo modelo incentiva as empresas a adotarem medidas preventivas eficazes, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e reduzindo a probabilidade de incidentes. A gestão proativa dos riscos também favorece uma cultura organizacional voltada à prevenção, minimizando impactos financeiros e operacionais decorrentes de acidentes e afastamentos. Outro ponto de destaque é a proteção ao trabalhador moderno, especialmente no contexto do trabalho remoto. A inclusão de diretrizes específicas para essa modalidade demonstra a adaptação da norma às novas práticas laborais, garantindo que, mesmo fora das dependências físicas da empresa, os trabalhadores estejam resguardados por medidas de segurança e saúde. Esse aspecto é essencial diante do crescimento do home office e da necessidade de regulamentação adequada para evitar problemas ergonômicos e de saúde mental. A atualização da NR-1 também tem reflexos diretos na redução de acidentes e doenças ocupacionais. A ênfase na avaliação detalhada dos riscos e no monitoramento contínuo das condições de trabalho cria um ambiente mais seguro, prevenindo situações que possam comprometer a saúde dos trabalhadores. Esse foco preventivo não apenas beneficia os colaboradores, mas também reduz custos para as empresas, diminuindo o número de afastamentos, processos trabalhistas e despesas com assistência médica. Por fim, as novas exigências impulsionam investimentos em tecnologia, especialmente na digitalização dos processos e na integração com o eSocial. A adoção de sistemas automatizados para a gestão de documentos e treinamentos torna a administração da SST mais eficiente, proporcionando maior transparência e rastreabilidade das informações. Embora essa modernização exija investimentos iniciais, os benefícios a longo prazo incluem maior controle sobre as obrigações legais, otimização de processos e melhoria na tomada de decisões estratégicas para a segurança e saúde no trabalho. Preparação para a conformidade: passos práticos para adequação Para garantir a conformidade com a nova NR-1, as empresas devem seguir alguns passos práticos: Formação de uma equipe multidisciplinar: engenheiros de segurança, médicos do trabalho e técnicos de segurança devem coordenar as atividades de identificação, avaliação e controle de riscos. Identificação e análise de riscos: realizar inspeções nos locais de trabalho, entrevistas com colaboradores e análise de documentos para mapear todos os perigos potenciais. Elaboração do inventário de riscos: registrar detalhadamente os riscos identificados, classificando-os por tipo e gravidade. Desenvolvimento do plano de ação: implementar medidas de controle baseadas na gravidade e probabilidade dos riscos, priorizando ações preventivas. Implementação e monitoramento: colocar em prática as ações planejadas, capacitar os colaboradores e monitorar continuamente os riscos e as medidas de controle. O futuro da Segurança e Saúde no Trabalho no Brasil O futuro da Segurança e Saúde no Trabalho (SST) no Brasil tende a ser influenciado por avanços tecnológicos, novas abordagens voltadas ao bem-estar dos trabalhadores e uma cultura organizacional mais engajada na prevenção de riscos. A transformação digital no setor pode trazer mudanças significativas na forma como as empresas gerenciam a segurança, utilizando dados, inteligência artificial e automação para tornar o ambiente de trabalho mais seguro e eficiente. Uma das principais tendências nesse cenário é o uso da análise de dados e predição de riscos. Com a coleta de informações em tempo real por meio de sensores, dispositivos vestíveis e softwares de monitoramento, as empresas podem identificar padrões e antecipar possíveis riscos antes que eles resultem em acidentes ou doenças ocupacionais. Esse modelo de gestão baseada em evidências tende a permitir uma abordagem mais proativa, reduzindo custos operacionais e aumentando a segurança dos colaboradores. Além da tecnologia, a ergonomia e o bem-estar dos trabalhadores têm a tendência de ganhar mais espaço nos próximos anos. O reconhecimento da saúde mental como um fator relevante para a produtividade pode impulsionar investimentos em programas de apoio psicológico, práticas ergonômicas mais eficazes e políticas voltadas ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Com o crescimento do trabalho remoto e híbrido, as organizações podem enfrentar o desafio de adaptar suas estratégias para garantir que os funcionários tenham condições adequadas de trabalho, mesmo fora das instalações da empresa. Outro aspecto que tende a se tornar mais relevante para o futuro da SST é a colaboração e o engajamento dos funcionários. A construção de uma cultura de segurança eficaz pode depender da participação ativa de empregadores e empregados, promovendo treinamentos mais interativos, comunicação transparente e incentivo à adoção de boas práticas no dia a dia. Ambientes de trabalho onde os colaboradores se sentem ouvidos e valorizados tendem a apresentar menores taxas de acidentes e maior adesão às políticas de segurança. Diante desse cenário, a SST no Brasil parece caminhar para um modelo mais dinâmico, no qual inovação e responsabilidade social se complementam. As empresas que conseguirem integrar tecnologia, saúde e engajamento podem ter um diferencial competitivo, garantindo não apenas a conformidade com as normas regulatórias, mas também um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e produtivo. LEIA MAIS: 6 dicas para aumentar o engajamento e aderência dos fornecedores A atualização da NR-1 representa um avanço significativo na gestão de SST no Brasil, trazendo novas exigências e oportunidades para as empresas. A conformidade com essas normas não apenas garante a segurança e saúde dos trabalhadores, mas também promove um ambiente de trabalho mais produtivo e sustentável. As empresas que investirem na implementação das novas diretrizes estarão mais bem preparadas para enfrentar os desafios futuros e aproveitar as oportunidades de inovação e melhoria contínua. A evolução da SST no Brasil dependerá da capacidade das empresas de se adaptarem às mudanças e de promoverem uma cultura de prevenção e cuidado com a saúde dos trabalhadores. Como a Bernhoeft pode ajudar: A Bernhoeft é uma empresa líder na Gestão de Terceiros. Contamos com uma equipe especializada, que realiza a análise e a gestão documental relacionadas à Saúde e Segurança do Trabalho. Sempre alertas às atualizações normativas, realizamos a análise documental a fim de verificar a conformidade de acordo com as legislações pertinentes. Se você busca a conformidade dos documentos dos trabalhadores terceiros com segurança, expertise e agilidade, entre em contato conosco. Autora: Daniela Siqueira | Analista de Gestão de Terceiros na Bernhoeft
SAIBA MAISGESTÃO DE TERCEIROS
A experiência e tecnologia necessárias para alcançar os melhores resultados na Gestão de Terceiros
Somos pioneiros no Brasil a realizar o serviço de Gestão de Riscos com Terceiros. São mais de 800 profissionais capacitados para somar e fazer a diferença em nossos clientes e seus fornecedores. Solicite uma proposta e conte com a experiência da maior empresa de Gestão de Terceiros do Brasil!
-
Números da nossa Gestão de Terceiros
Fomos a primeira empresa no Brasil a realizar o serviço de Gestão de Terceiros, em 2003. Atualmente contamos com mais de 200 clientes ativos do serviço de Gestão de Riscos com Terceiros em mais de 50 segmentos diferentes que totalizam:
+ 30 mil empresas monitoradas;
+ 9 milhões de documentos recebidos mensalmente;
+ 750K milhões de vidas monitoradas por ano.Somos mais de 800 profissionais capacitados em nosso time para somar e fazer a diferença em nossos clientes e nos seus fornecedores. Conte com a consultoria da maior empresa de Gestão de Terceiros do Brasil!
-
Quais os diferenciais da Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
Sistema Contract web
Portal desenvolvido 100% na nuvem para gestão de contratos de terceiros da organização. Contamos com robôs na operação do sistema, em que parte da análise já é realizada automaticamente. E outros itens mais criteriosos são analisados por especialistas.
Através do sistema é possível:
- Receber as imagens dos documentos com uma gestão eletrônica de dados;
- Controlar os funcionários terceirizados;
- Aplicar checklists de análise;
- Emitir relatórios de não conformidades e gerenciais e controlar informações dos contratos como responsáveis;
- Data de início e fim, aditivos e valores.
Universidade de Gestão de Riscos com Terceiros
é a nossa plataforma de cursos, voltada para:
- Fornecedores: disponibilizamos um curso abrangente do escopo de documentos para monitoria, bem como dos critérios de aprovação. Eles também aprenderão a gerenciar documentos usando a plataforma ContractWeb.
- Gestores: oferecemos conteúdos exclusivos que auxiliam os gestores na gestão dos terceirizados.
- Profissionais que desejam se qualificar em GRT: através do curso de Especialista em Gestão de Terceiros, os profissionais terão a oportunidade de aprender a identificar processos e ferramentas da Gestão de Terceiros, garantir uma gestão eficiente dos riscos relacionados a terceiros para o negócio, minimizar potenciais problemas, alcançar resultados positivos, entre outros benefícios.
Além disso,
- Crachá com QR Code
- Controle de Validade de Documentos
- Integração com Catracas via API
- Relatório de Contingência
- Utilização de Robôs e IA para Análise de Documentação
- Agendamento on-line de Treinamentos
- Assistente Virtual, Cartilhas e Manuais disponíveis 24h
- Atendimento Humanizado por Telefone e Chat
-
Quais os ganhos esperados em contratar a Bernhoeft?
Redução de riscos trabalhistas e autuações
A Bernhoeft realiza uma minuciosa avaliação dos riscos envolvidos na relação entre empresas tomadoras e prestadoras de serviços, verificando o cumprimento das obrigações legais e contratuais e ajudando a empresa a se proteger de possíveis demandas e autuações.
Economia de custos
A Gestão de Terceiros da Bernhoeft pode ajudar a empresa a economizar custos no processo de gerenciamento de fornecedores, reduzindo o tempo e o esforço envolvidos na avaliação de riscos e na homologação de fornecedores.
Alinhamento com leis e regulamentações relevantes
A Bernhoeft se compromete com padrões internacionais de segurança e privacidade de dados, ajudando a empresa a se alinhar com leis e regulamentações como a ISO 27001, ISO 27701 e LGPD.
Proteção de imagem e reputação
A Gestão de Terceiros da Bernhoeft pode ajudar a empresa a proteger sua imagem e reputação ao garantir a segurança e bem-estar dos trabalhadores terceirizados e evitar problemas legais e financeiros.
Esses são alguns dos ganhos esperados em contratar os serviços de Gestão de Terceiros da Bernhoeft. É importante lembrar que os resultados podem variar de acordo com as necessidades e circunstâncias específicas de cada empresa.
-
Como fazer Gestão de Terceiros?
A Gestão de Terceiros é o processo de gerenciamento de fornecedores e prestadores de serviços para minimizar os riscos envolvidos na contratação de terceiros. Aqui estão algumas dicas de como fazer a Gestão de Terceiros de forma eficiente:
Defina as responsabilidades e as expectativas claramente
Certifique-se de que haja uma compreensão clara das responsabilidades e expectativas de cada parte envolvida na relação de terceirização, incluindo a empresa contratante, o fornecedor ou prestador de serviços e os trabalhadores terceirizados.
Realize uma avaliação de riscos
Antes de contratar um fornecedor ou prestador de serviços, é importante avaliar os riscos envolvidos, incluindo aspectos legais, contratuais e financeiros. Isso pode ajudar a minimizar o risco de problemas futuros.
Defina um processo de homologação
É importante estabelecer um processo de homologação de fornecedores e prestadores de serviços para garantir que eles cumpram com os padrões e requisitos da empresa.
Gerencie os contratos de forma eficiente
Tenha um processo eficiente de gerenciamento de contratos para garantir que as condições estabelecidas sejam cumpridas e que as mudanças sejam documentadas e aprovadas de forma adequada.
Mantenha um controle regular
Realize auditorias e avaliações regulares para garantir que a Gestão de Terceiros esteja sendo feita de forma eficiente e para identificar e corrigir qualquer problema ou desvio de forma rápida.
Utilize tecnologia
A tecnologia pode ser muito útil na Gestão de Terceiros, como softwares de gerenciamento de fornecedores e sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos (GED). Isso pode ajudar a automatizar processos e facilitar o acesso a informações importantes.
Treine o pessoal envolvido
Certifique-se de que o pessoal da empresa e os trabalhadores terceirizados estejam treinados e informados sobre as políticas e procedimentos de Gestão de Terceiros. Isso pode ajudar a garantir que todos estejam trabalhando em direção aos mesmos objetivos e metas.
-
Como funciona uma consultoria em Gestão de Terceiros?
Uma consultoria de Gestão de Terceiros fornece serviços de assessoria e orientação para outras empresas que desejam gerenciar de forma eficiente seus fornecedores e prestadores de serviços.
Alguns dos serviços oferecidos pela consultoria da Bernhoeft incluem: avaliação do processo de terceirização atual da empresa, definição dos relacionamentos entre as áreas envolvidas na terceirização, desenho de processos operacionais da terceirização e revisão e criação de políticas internas.
A Bernhoeft também oferece treinamentos e orientações para funcionários da empresa e trabalhadores terceirizados, bem como serviços de gerenciamento de contratos e auditorias no local da prestação de serviços.
-
Qual o objetivo da Gestão de Terceiros?
O objetivo da Gestão de Terceiros é minimizar os riscos envolvidos na contratação de fornecedores e prestadores de serviços, garantindo o cumprimento das obrigações legais e contratuais, minimizando o risco de demandas trabalhistas e autuações, alinhando as diretrizes estabelecidas, reduzindo os custos e armazenando e resgatando documentos de forma segura.
-
Quais são os benefícios da Consultoria de Gestão de Terceiros?
Redução de riscos trabalhistas e autuações
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a identificar e avaliar os riscos envolvidos na contratação de fornecedores e prestadores de serviços, minimizando o risco de demandas trabalhistas e autuações.
Cumprimento de obrigações legais e contratuais
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a cumprir todas as obrigações legais e contratuais envolvidas na terceirização, evitando problemas e multas.
Minimização de custos
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a identificar oportunidades de economia e a minimizar os custos envolvidos na terceirização, maximizando a eficiência e produtividade.
Melhor gestão dos contratos de terceirização
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a gerenciar de forma eficiente os contratos de terceirização, monitorando o cumprimento das obrigações e resolvendo problemas rapidamente.
Minimização de riscos
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a minimizar os riscos envolvidos na terceirização, incluindo riscos trabalhistas, previdenciários, tributários e legais.
Maximização da eficiência e produtividade
Por fim, a Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a maximizar a eficiência e produtividade, garantindo que os processos de terceirização estejam otimizados e funcionando de forma eficiente.
-
Quais as vantagens em fazer a Gestão de Terceiros?
Uma consultoria em Gestão de Terceiros oferece acesso a profissionais especializados e experientes no gerenciamento de fornecedores e prestadores de serviços, o que pode ajudar a empresa a tomar decisões informadas e minimizar os riscos envolvidos.
Redução de custos de tempo e recursos
Ao contratar uma consultoria em Gestão de Terceiros, a empresa pode economizar tempo e recursos internos, pois a consultoria se encarregará de todas as tarefas relacionadas à Gestão de Terceiros.
Soluções personalizadas
Uma consultoria em Gestão de Terceiros pode oferecer soluções personalizadas que atendam às necessidades específicas da empresa, garantindo que os processos de terceirização sejam otimizados e eficientes.
Atualização constante sobre as leis e regulamentos
Uma consultoria em Gestão de Terceiros mantém-se atualizada sobre as leis e regulamentos relacionados à terceirização, o que ajuda a empresa a se manter em conformidade e evitar problemas legais.
Acompanhamento contínuo
Uma consultoria em Gestão de Terceiros pode oferecer acompanhamento contínuo para garantir que os processos de terceirização estejam funcionando de forma eficiente e que os riscos estejam sendo minimizados.
-
Como funciona a Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
Atuamos em todo o processo da Gestão de Terceiros realizando um mapeamento, avaliação e monitoramento de fornecedores no início, meio e fim do contrato de prestação de serviço.
Com foco em segurança, monitoramos o cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, obrigações contratuais e legais, e demais itens que tragam maior conformidade e redução de riscos para as empresas tomadoras de serviço, através de 5 etapas:
*Todos os módulos são independentes e podem ser contratados de acordo com a necessidade da sua empresa.*
1 – Diagnóstico e implementação da Gestão de terceiros
Objetivo: Verificar os pontos mais críticos em nosso cliente para dar início ao trabalho nos fornecedores que estão trazendo os maiores riscos.
2 – Homologação de Fornecedores
Objetivo: Avaliar toda a situação financeira e trabalhista das empresas fornecedoras, mitigando riscos para sua empresa como uma possível falência desse fornecedor ou ações trabalhistas.
3 – Mobilização e Controle de acesso de trabalhadores terceirizados
Objetivo: Garantir que os funcionários terceiros possuam um vínculo empregatício (CTPS, Contrato de Trabalho…) e estejam aptos para realizar a atividade contratada por nosso cliente (ASO, certificados de treinamentos, PPRA, PCMSO…). Assim, serão profissionais habilitados para realizar as atividades de risco e reduzindo assim o número de acidentes e consequentemente trazendo mais segurança para sua empresa.
4 – Análise mensal de riscos durante o ciclo de vida de contratos
Objetivo: Reduzir o volume de processos trabalhistas e, mais ainda, os valores desembolsados em processos.
5 – Auditoria de Campo
Objetivo: Identificar diretamente nas instalações do fornecedor se as informações que estão na documentação enviada realmente é o que de fato ocorre e também verificar se existem riscos que não são possíveis de identificar apenas com análise de documentos.
-
Por que saber o nível de maturidade da Gestão de Terceiros?
Saber em que nível está a maturidade da sua Gestão de Terceiros é importante para definir o que fazer para alcançar o próximo nível e evoluir o seu projeto melhorando os resultados.
-
Números da nossa Gestão de Terceiros
-
Quais os diferenciais da Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
-
Quais os ganhos esperados em contratar a Bernhoeft?
-
Como fazer Gestão de Terceiros?
-
Como funciona uma consultoria em Gestão de Terceiros?
-
Qual o objetivo da Gestão de Terceiros?
-
Quais são os benefícios da Consultoria de Gestão de Terceiros?
-
Quais as vantagens em fazer a Gestão de Terceiros?
-
Como funciona a Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
-
Por que saber o nível de maturidade da Gestão de Terceiros?
-
Números da nossa Gestão de Terceiros
Fomos a primeira empresa no Brasil a realizar o serviço de Gestão de Terceiros, em 2003. Atualmente contamos com mais de 200 clientes ativos do serviço de Gestão de Riscos com Terceiros em mais de 50 segmentos diferentes que totalizam:
+ 30 mil empresas monitoradas;
+ 9 milhões de documentos recebidos mensalmente;
+ 750K milhões de vidas monitoradas por ano.Somos mais de 800 profissionais capacitados em nosso time para somar e fazer a diferença em nossos clientes e nos seus fornecedores. Conte com a consultoria da maior empresa de Gestão de Terceiros do Brasil!
-
Quais os diferenciais da Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
Sistema Contract web
Portal desenvolvido 100% na nuvem para gestão de contratos de terceiros da organização. Contamos com robôs na operação do sistema, em que parte da análise já é realizada automaticamente. E outros itens mais criteriosos são analisados por especialistas.
Através do sistema é possível:
- Receber as imagens dos documentos com uma gestão eletrônica de dados;
- Controlar os funcionários terceirizados;
- Aplicar checklists de análise;
- Emitir relatórios de não conformidades e gerenciais e controlar informações dos contratos como responsáveis;
- Data de início e fim, aditivos e valores.
Universidade de Gestão de Riscos com Terceiros
é a nossa plataforma de cursos, voltada para:
- Fornecedores: disponibilizamos um curso abrangente do escopo de documentos para monitoria, bem como dos critérios de aprovação. Eles também aprenderão a gerenciar documentos usando a plataforma ContractWeb.
- Gestores: oferecemos conteúdos exclusivos que auxiliam os gestores na gestão dos terceirizados.
- Profissionais que desejam se qualificar em GRT: através do curso de Especialista em Gestão de Terceiros, os profissionais terão a oportunidade de aprender a identificar processos e ferramentas da Gestão de Terceiros, garantir uma gestão eficiente dos riscos relacionados a terceiros para o negócio, minimizar potenciais problemas, alcançar resultados positivos, entre outros benefícios.
Além disso,
- Crachá com QR Code
- Controle de Validade de Documentos
- Integração com Catracas via API
- Relatório de Contingência
- Utilização de Robôs e IA para Análise de Documentação
- Agendamento on-line de Treinamentos
- Assistente Virtual, Cartilhas e Manuais disponíveis 24h
- Atendimento Humanizado por Telefone e Chat
-
Quais os ganhos esperados em contratar a Bernhoeft?
Redução de riscos trabalhistas e autuações
A Bernhoeft realiza uma minuciosa avaliação dos riscos envolvidos na relação entre empresas tomadoras e prestadoras de serviços, verificando o cumprimento das obrigações legais e contratuais e ajudando a empresa a se proteger de possíveis demandas e autuações.
Economia de custos
A Gestão de Terceiros da Bernhoeft pode ajudar a empresa a economizar custos no processo de gerenciamento de fornecedores, reduzindo o tempo e o esforço envolvidos na avaliação de riscos e na homologação de fornecedores.
Alinhamento com leis e regulamentações relevantes
A Bernhoeft se compromete com padrões internacionais de segurança e privacidade de dados, ajudando a empresa a se alinhar com leis e regulamentações como a ISO 27001, ISO 27701 e LGPD.
Proteção de imagem e reputação
A Gestão de Terceiros da Bernhoeft pode ajudar a empresa a proteger sua imagem e reputação ao garantir a segurança e bem-estar dos trabalhadores terceirizados e evitar problemas legais e financeiros.
Esses são alguns dos ganhos esperados em contratar os serviços de Gestão de Terceiros da Bernhoeft. É importante lembrar que os resultados podem variar de acordo com as necessidades e circunstâncias específicas de cada empresa.
-
Como fazer Gestão de Terceiros?
A Gestão de Terceiros é o processo de gerenciamento de fornecedores e prestadores de serviços para minimizar os riscos envolvidos na contratação de terceiros. Aqui estão algumas dicas de como fazer a Gestão de Terceiros de forma eficiente:
Defina as responsabilidades e as expectativas claramente
Certifique-se de que haja uma compreensão clara das responsabilidades e expectativas de cada parte envolvida na relação de terceirização, incluindo a empresa contratante, o fornecedor ou prestador de serviços e os trabalhadores terceirizados.
Realize uma avaliação de riscos
Antes de contratar um fornecedor ou prestador de serviços, é importante avaliar os riscos envolvidos, incluindo aspectos legais, contratuais e financeiros. Isso pode ajudar a minimizar o risco de problemas futuros.
Defina um processo de homologação
É importante estabelecer um processo de homologação de fornecedores e prestadores de serviços para garantir que eles cumpram com os padrões e requisitos da empresa.
Gerencie os contratos de forma eficiente
Tenha um processo eficiente de gerenciamento de contratos para garantir que as condições estabelecidas sejam cumpridas e que as mudanças sejam documentadas e aprovadas de forma adequada.
Mantenha um controle regular
Realize auditorias e avaliações regulares para garantir que a Gestão de Terceiros esteja sendo feita de forma eficiente e para identificar e corrigir qualquer problema ou desvio de forma rápida.
Utilize tecnologia
A tecnologia pode ser muito útil na Gestão de Terceiros, como softwares de gerenciamento de fornecedores e sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos (GED). Isso pode ajudar a automatizar processos e facilitar o acesso a informações importantes.
Treine o pessoal envolvido
Certifique-se de que o pessoal da empresa e os trabalhadores terceirizados estejam treinados e informados sobre as políticas e procedimentos de Gestão de Terceiros. Isso pode ajudar a garantir que todos estejam trabalhando em direção aos mesmos objetivos e metas.
-
Como funciona uma consultoria em Gestão de Terceiros?
Uma consultoria de Gestão de Terceiros fornece serviços de assessoria e orientação para outras empresas que desejam gerenciar de forma eficiente seus fornecedores e prestadores de serviços.
Alguns dos serviços oferecidos pela consultoria da Bernhoeft incluem: avaliação do processo de terceirização atual da empresa, definição dos relacionamentos entre as áreas envolvidas na terceirização, desenho de processos operacionais da terceirização e revisão e criação de políticas internas.
A Bernhoeft também oferece treinamentos e orientações para funcionários da empresa e trabalhadores terceirizados, bem como serviços de gerenciamento de contratos e auditorias no local da prestação de serviços.
-
Qual o objetivo da Gestão de Terceiros?
O objetivo da Gestão de Terceiros é minimizar os riscos envolvidos na contratação de fornecedores e prestadores de serviços, garantindo o cumprimento das obrigações legais e contratuais, minimizando o risco de demandas trabalhistas e autuações, alinhando as diretrizes estabelecidas, reduzindo os custos e armazenando e resgatando documentos de forma segura.
-
Quais são os benefícios da Consultoria de Gestão de Terceiros?
Redução de riscos trabalhistas e autuações
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a identificar e avaliar os riscos envolvidos na contratação de fornecedores e prestadores de serviços, minimizando o risco de demandas trabalhistas e autuações.
Cumprimento de obrigações legais e contratuais
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a cumprir todas as obrigações legais e contratuais envolvidas na terceirização, evitando problemas e multas.
Minimização de custos
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a identificar oportunidades de economia e a minimizar os custos envolvidos na terceirização, maximizando a eficiência e produtividade.
Melhor gestão dos contratos de terceirização
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a gerenciar de forma eficiente os contratos de terceirização, monitorando o cumprimento das obrigações e resolvendo problemas rapidamente.
Minimização de riscos
A Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a minimizar os riscos envolvidos na terceirização, incluindo riscos trabalhistas, previdenciários, tributários e legais.
Maximização da eficiência e produtividade
Por fim, a Gestão de Terceiros pode ajudar a empresa a maximizar a eficiência e produtividade, garantindo que os processos de terceirização estejam otimizados e funcionando de forma eficiente.
-
Quais as vantagens em fazer a Gestão de Terceiros?
Uma consultoria em Gestão de Terceiros oferece acesso a profissionais especializados e experientes no gerenciamento de fornecedores e prestadores de serviços, o que pode ajudar a empresa a tomar decisões informadas e minimizar os riscos envolvidos.
Redução de custos de tempo e recursos
Ao contratar uma consultoria em Gestão de Terceiros, a empresa pode economizar tempo e recursos internos, pois a consultoria se encarregará de todas as tarefas relacionadas à Gestão de Terceiros.
Soluções personalizadas
Uma consultoria em Gestão de Terceiros pode oferecer soluções personalizadas que atendam às necessidades específicas da empresa, garantindo que os processos de terceirização sejam otimizados e eficientes.
Atualização constante sobre as leis e regulamentos
Uma consultoria em Gestão de Terceiros mantém-se atualizada sobre as leis e regulamentos relacionados à terceirização, o que ajuda a empresa a se manter em conformidade e evitar problemas legais.
Acompanhamento contínuo
Uma consultoria em Gestão de Terceiros pode oferecer acompanhamento contínuo para garantir que os processos de terceirização estejam funcionando de forma eficiente e que os riscos estejam sendo minimizados.
-
Como funciona a Gestão de Terceiros da Bernhoeft?
Atuamos em todo o processo da Gestão de Terceiros realizando um mapeamento, avaliação e monitoramento de fornecedores no início, meio e fim do contrato de prestação de serviço.
Com foco em segurança, monitoramos o cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, obrigações contratuais e legais, e demais itens que tragam maior conformidade e redução de riscos para as empresas tomadoras de serviço, através de 5 etapas:
*Todos os módulos são independentes e podem ser contratados de acordo com a necessidade da sua empresa.*
1 – Diagnóstico e implementação da Gestão de terceiros
Objetivo: Verificar os pontos mais críticos em nosso cliente para dar início ao trabalho nos fornecedores que estão trazendo os maiores riscos.
2 – Homologação de Fornecedores
Objetivo: Avaliar toda a situação financeira e trabalhista das empresas fornecedoras, mitigando riscos para sua empresa como uma possível falência desse fornecedor ou ações trabalhistas.
3 – Mobilização e Controle de acesso de trabalhadores terceirizados
Objetivo: Garantir que os funcionários terceiros possuam um vínculo empregatício (CTPS, Contrato de Trabalho…) e estejam aptos para realizar a atividade contratada por nosso cliente (ASO, certificados de treinamentos, PPRA, PCMSO…). Assim, serão profissionais habilitados para realizar as atividades de risco e reduzindo assim o número de acidentes e consequentemente trazendo mais segurança para sua empresa.
4 – Análise mensal de riscos durante o ciclo de vida de contratos
Objetivo: Reduzir o volume de processos trabalhistas e, mais ainda, os valores desembolsados em processos.
5 – Auditoria de Campo
Objetivo: Identificar diretamente nas instalações do fornecedor se as informações que estão na documentação enviada realmente é o que de fato ocorre e também verificar se existem riscos que não são possíveis de identificar apenas com análise de documentos.
-
Por que saber o nível de maturidade da Gestão de Terceiros?
Saber em que nível está a maturidade da sua Gestão de Terceiros é importante para definir o que fazer para alcançar o próximo nível e evoluir o seu projeto melhorando os resultados.
Conheça o que dizem os nossos clientes e fornecedores!
Luis Fernando SYLVAMOA gente mitigou riscos financeiros e de segurança do trabalho. Garantimos que os fornecedores estão realizando os pagamentos a todos os seus profissionais.
Waldyr Guimarães SUPERVIAAs auditorias de campo fizeram totalmente a diferença. Fizeram com que as empresas percebessem que não era um programa no papel, tinha uma verdadeira verificação de que aquilo que estava no papel, estava sendo cumprido.
Denise Freitas RUMOA gente tem uma confiabilidade enorme nas informações que a Bernhoeft nos passa... No início da nossa parceria lá em 2016, a nossa média de regularidade dos documentos era de 66% e agora a gente está em 96%.
Gilberto Vasconcellos ENGEMONTEu tenho uma segurança maior na documentação que eu tenho, tanto para uma fiscalização tributária, quanto para uma defesa trabalhista... eu me sinto mais confortável e confiante no meu backoffice de documentos. Como exemplo real, nós tivemos pela primeira vez, em 28 anos de empresa, vitória em 02 processos trabalhista, vitória mesmo, zero de desembolso.
Odarlan Freitas SERVIR TERCERIZAÇÃOHoje o nosso sentimento é de total gratidão pelo nosso cliente e a Bernhoeft que nos apresentou essa possibilidade através da plataforma de nos assegurar com essas fiscalizações internas e externas. A gente entende que tem três beneficiados: nosso cliente, nós e os colaboradores.
Manuel Alonso EDPEu vejo o trabalho de parceria com a Bernhoeft muito bom, não só para a EDP como tomadora de serviço, eu vejo até para prestadora de serviço.. Então eles nos ajudam e ajudam os fornecedores também. Isso para mim é o melhor dos mundos.
Angel Aspron COMGÁSA gente tem colhido muitos frutos desde a mitigação de passivo trabalhista muito grande, até de elogios vindos de contratadas dizendo que está muito mais organizado, muito mais simples, muito mais prático toda a gestão trabalhista.
Neide Aquino MERLINISe tinha tanta coisa para fazer que você achava que isso não era essencial. E, trabalhando com a Bernhoeft, nós vimos que isso é essencial, chega a ser fundamental. Porque o processo é bom, funciona, então nós adotamos para todos os segmentos.
Já estão conosco
Solicite uma proposta
Vamos trabalhar juntos? É só preencher o formulário. Nossa equipe vai agendar com você.
Blog
A cada ano, milhões de trabalhadores brasileiros são vítimas de acidentes de trabalho. Alguns desses incidentes são leves, mas muitos resultam em sequelas graves ou até mesmo fatais. Além do impacto humano, as consequências econômicas e legais para empresas e sociedade são expressivas. Mas por que, apesar das medidas e das campanhas de conscientização, os acidentes de trabalho continuam acontecendo? Neste artigo, vamos explorar o cenário de segurança do trabalho no Brasil, analisando os setores mais afetados, as principais causas e os impactos desses eventos. Também abordaremos lições e boas práticas para evitar tragédias aprendidas, além do papel essencial de empresas, trabalhadores e governo na construção de um ambiente de trabalho mais seguro. Afinal, a prevenção não é apenas uma obrigação legal, mas um compromisso com a vida. A relevância da Segurança do Trabalho no Brasil A segurança do trabalho desempenha um papel fundamental na preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores no Brasil. Infelizmente, os índices de acidentes de trabalho no país ainda são alarmantes. De acordo com dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, o Brasil registra milhares de ocorrências anualmente, colocando-o entre os países com os maiores índices de acidentes laborais. As principais causas incluem condições inseguras, falta de treinamentos adequados, negligência com normas de segurança e a ausência de uma cultura organizacional voltada à prevenção. Os impactos desses acidentes de trabalho vão além do indivíduo afetado. As empresas enfrentam custos elevados com afastamentos, indenizações e queda de produtividade. Já a sociedade arca com os reflexos no sistema de saúde e na Previdência Social. Por isso, investir na segurança do trabalho não é apenas uma obrigação legal, mas uma estratégia essencial para garantir ambientes laborais mais seguros e sustentáveis. A prevenção deve estar no centro das estratégias empresariais, envolvendo treinamentos contínuos, cumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs), uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a implementação de Programas de Gerenciamento de Riscos (PGR). Além disso, a construção de uma cultura de segurança, onde trabalhadores e empregadores assumem a responsabilidade conjunta pela proteção, é essencial para reduzir os índices de acidentes de traba e doenças ocupacionais no país. Acidentes de trabalho: setores mais afetados e causas comuns Os acidentes de trabalho no Brasil afetam diversos setores da economia, mas alguns segmentos se destacam pelos altos índices de ocorrências. Segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, os setores econômicos com mais comunicação de acidente são: Atividades de atendimento hospitalar Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados Administração pública em geral Transporte rodoviário de cargas Ainda de acordo com o observatório de segurança e saúde do trabalho, podemos observar alguns dados “ Foram notificados 6.774.543 acidentes entre 2012 e 2022 (CATWEB). No mesmo período, 25.492 desses acidentes resultaram em morte. Com a mesma forma de projeção temporal, calcula-se que 1 morte ocorra a cada 3h 47m 3s. LEIA MAIS: 5 ações para prevenção de acidentes de trabalho na sua empresa Somando-se o total de 2012 a 2022 à estimativa de 2023, chega-se ao número exibido. Também entre 2012 a 2022, apuraram-se 461.424.375 dias de trabalho perdidos, estimando-se os valores para 2023 conforme dias por unidade de tempo em anos anteriores. Aqui são somados todos os dias que as pessoas não trabalharam em virtude de afastamentos previdenciários acidentários. Os gastos estimados consideraram valores de pagamentos pelo INSS de benefícios de natureza acidentária de 2012 a 2022 e projetados até hoje. De 2012 a 2022, esse gasto, incluindo benefícios iniciados em anos anteriores, chega a R$136.741.183.393,1 (R$1 gasto a cada 2ms). ” As causas mais comuns dos acidentes de trabalho variam conforme o ambiente de trabalho, mas geralmente incluem falhas na aplicação das normas de segurança, falta de treinamento adequado, jornadas exaustivas, uso incorreto ou ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de condições inseguras, como maquinário sem manutenção e exposição a agentes nocivos. A prevenção desses acidentes exige uma abordagem integrada, que envolve a adoção de medidas de segurança mais rigorosas, a fiscalização adequada e, principalmente, a construção de uma cultura de prevenção que envolva tanto empregadores quanto trabalhadores. Somente com um compromisso coletivo será possível reduzir os índices alarmantes de acidentes de trabalho no Brasil. Impactos dos acidentes de trabalho: humanos, econômicos e legais Os acidentes de trabalho geram consequências significativas, que vão muito além do ambiente corporativo, afetando tanto os trabalhadores e suas famílias quanto as empresas e a sociedade como um todo. Esses impactos podem ser classificados em três grandes categorias: humanos, econômicos e legais. Impactos humanos O maior impacto dos acidentes de trabalho é, sem dúvida, a perda da saúde e, em casos mais graves, da vida dos trabalhadores. Lesões, amputações, doenças ocupacionais e incapacidades permanentes podem comprometer a qualidade de vida do profissional, impactando não apenas sua capacidade laboral, mas também seu bem-estar físico e emocional. Além disso, as famílias dos trabalhadores afetados sofrem tanto financeiramente quanto psicologicamente, enfrentando desafios como a perda de renda e o sofrimento decorrente da mudança brusca na rotina. Impactos econômicos As empresas também sofrem consequências financeiras significativas. Os custos decorrentes de afastamentos, tratamentos médicos, indenizações e perda de produtividade são elevados e podem comprometer a competitividade do negócio. Além disso, um ambiente de trabalho inseguro gera maior rotatividade de funcionários e perda de talentos, além de impactar a imagem da organização perante o mercado. Para a sociedade, os impactos econômicos refletem no aumento dos custos previdenciários e na sobrecarga do sistema público de saúde. Impactos legais A legislação brasileira prevê uma série de normas e obrigações para garantir a segurança no ambiente de trabalho. O descumprimento dessas normas pode resultar em multas, interdições e processos judiciais contra as empresas, que podem ser responsabilizadas civil e criminalmente por negligência na proteção dos trabalhadores. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as Normas Regulamentadoras (NRs) estabelecem diretrizes claras para a prevenção de acidentes de trabalho, e o não cumprimento dessas regras pode acarretar sanções severas, além de danos irreparáveis à reputação da organização. Diante desses impactos, investir em segurança do trabalho é mais do que uma obrigação legal: é uma necessidade estratégica para proteger vidas, evitar prejuízos e promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo. LEIA MAIS: A importância dos treinamentos de Segurança do Trabalho Lições aprendidas e boas práticas de prevenção Diante dos altos índices de acidentes de trabalho no Brasil e das suas graves consequências, é fundamental refletir sobre as lições aprendidas e adotar boas práticas para a prevenção. A experiência tem mostrado que a segurança no trabalho não deve ser tratada apenas como uma obrigação legal, mas como um investimento essencial para a proteção dos trabalhadores e a sustentabilidade das empresas. Lições aprendidas Os acidentes de trabalho geralmente são resultado de falhas evitáveis, o que reforça a importância de uma cultura organizacional voltada à prevenção. Entre as principais lições extraídas de casos anteriores, destacam-se: A importância do cumprimento das normas: o não cumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs) frequentemente está na raiz de muitos acidentes de trabalho. Empresas que seguem rigorosamente as diretrizes de segurança reduzem significativamente os riscos. O impacto da capacitação contínua: treinamentos regulares garantem que os trabalhadores estejam preparados para identificar e evitar riscos, além de saberem agir corretamente em situações de emergência. A necessidade de uma cultura de segurança: quando a segurança é incorporada ao dia a dia da empresa, os próprios trabalhadores se tornam agentes ativos na prevenção, reduzindo comportamentos inseguros e promovendo boas práticas. A relevância da análise de riscos: empresas que realizam inspeções constantes, identificam perigos e tomam medidas preventivas eficazes conseguem reduzir drasticamente a ocorrência de acidentes de trabalho. Boas práticas de prevenção Com base nessas lições, algumas boas práticas se destacam na promoção de um ambiente de trabalho seguro e saudável: Treinamentos e reciclagens periódicas: atualizar constantemente os trabalhadores sobre normas, procedimentos e riscos específicos de cada atividade. Uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva (EPCs): garantir que todos os funcionários tenham acesso aos EPIs adequados e sejam instruídos a utilizá-los corretamente. Inspeções e auditorias de segurança: realizar verificações regulares para identificar possíveis falhas e corrigi-las antes que se tornem um problema. Engajamento da liderança: quando gestores e supervisores valorizam a segurança, toda a equipe tende a seguir esse exemplo e priorizar boas práticas. Adoção de tecnologias de segurança: o uso de sensores, inteligência artificial e sistemas de monitoramento pode ajudar na identificação de riscos e na prevenção de acidentes de trabalho. A implementação dessas boas práticas não apenas reduz os acidentes de trabalho, mas também melhora a produtividade, fortalece a imagem da empresa e garante o bem-estar dos trabalhadores. Segurança no trabalho é um compromisso coletivo que salva vidas e beneficia a todos. O caminho para um ambiente de trabalho mais seguro Garantir um ambiente de trabalho seguro exige um compromisso contínuo de todos os envolvidos. A prevenção não deve ser tratada como uma ação pontual, mas como um processo permanente, incorporado à cultura organizacional e apoiado por políticas públicas eficazes. Para isso, é fundamental que empresas, trabalhadores e governo assumam suas responsabilidades e atuem de forma integrada na promoção da Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A importância da prevenção contínua A segurança no trabalho não pode ser encarada como um custo, mas sim como um investimento estratégico. A adoção de medidas preventivas reduz afastamentos, diminui custos com acidentes de trabalho e aumenta a produtividade. Além disso, um ambiente seguro fortalece o bem-estar dos trabalhadores e melhora a reputação das empresas. A prevenção contínua envolve: Monitoramento constante das condições de trabalho; Atualização e cumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs); Treinamentos regulares e campanhas de conscientização; Adoção de novas tecnologias para controle de riscos; Incentivo à participação ativa dos trabalhadores na identificação de perigos e sugestões de melhorias. Papel das empresas As empresas têm um papel fundamental na construção de um ambiente seguro, pois são responsáveis por fornecer infraestrutura adequada, cumprir a legislação e garantir que os trabalhadores tenham acesso a treinamentos e equipamentos de proteção. Entre as principais obrigações das organizações estão: Implementar programas de gerenciamento de riscos, como o PGR e o PCMSO; Fornecer e fiscalizar o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva (EPCs); Criar um canal aberto para que os trabalhadores relatem riscos e sugiram melhorias; Promover uma cultura de segurança que vá além do cumprimento mínimo das normas, incentivando boas práticas no dia a dia. Papel dos trabalhadores Os trabalhadores também têm um papel essencial na prevenção de acidentes de trabalho. Além de seguir as normas de segurança, devem estar atentos aos riscos e agir de maneira proativa para evitar situações perigosas. Algumas responsabilidades incluem: Utilizar corretamente os EPIs fornecidos; Participar ativamente dos treinamentos e capacitações; Seguir os procedimentos de segurança estabelecidos pela empresa; Reportar condições inseguras e contribuir para a melhoria contínua do ambiente de trabalho. Papel do governo O governo tem a responsabilidade de estabelecer e fiscalizar a legislação de SST, garantindo que as empresas cumpram as normas e promovam ambientes de trabalho seguros. Além da fiscalização, é fundamental que haja incentivo à educação e conscientização sobre segurança do trabalho. Entre as principais ações governamentais, destacam-se: Atualização e fiscalização do cumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs); Promoção de campanhas nacionais de conscientização sobre segurança e saúde no trabalho; Incentivo ao desenvolvimento de tecnologias e inovações para reduzir riscos ocupacionais; Apoio a programas de reabilitação profissional para trabalhadores acidentados. A segurança no trabalho é uma responsabilidade compartilhada e requer um esforço conjunto de empresas, trabalhadores e governo. Somente com a conscientização e o engajamento de todos será possível reduzir os índices de acidentes de trabalho e criar ambientes laborais mais seguros e saudáveis. A prevenção deve ser um compromisso permanente, pois um ambiente seguro não apenas protege vidas, mas também fortalece a economia e a sociedade como um todo. Além do cumprimento das normas e da adoção de medidas preventivas, é essencial que a cultura de segurança seja incorporada ao dia a dia das organizações. Investir na segurança do trabalho não deve ser visto apenas como uma obrigação legal, mas como uma estratégia para garantir a valorização dos profissionais, a eficiência operacional e a sustentabilidade dos negócios. Os números mostram que ainda há muito a ser feito para reduzir os acidentes de trabalho no Brasil, mas a mudança depende de atitudes concretas. Priorizar a prevenção, incentivar boas práticas e promover um ambiente seguro deve ser a meta de todos aqueles que acreditam que o trabalho e a dignidade humana devem caminhar juntos. Afinal, quando a segurança se torna um valor inegociável, todos saem ganhando. Como a Bernhoeft pode ajudar? A Bernhoeft é pioneira na gestão e mitigação de riscos por meio da análise documental na gestão de terceiros. Com expertise e tecnologia, ajudamos empresas a garantir conformidade, segurança e redução de passivos, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e em conformidade com a legislação. Autora: Júlia Évora | Analista de Gestão de Terceiros na Bernhoeft
SAIBA MAISO cenário empresarial contemporâneo está cada vez mais marcado pela complexidade das cadeias de suprimentos e pela crescente exigência de transparência e conformidade regulatória. Com a intensificação das leis ambientais, fiscais e trabalhistas, as empresas enfrentam o desafio de gerenciar não apenas suas próprias operações, mas também as práticas de seus fornecedores e parceiros de negócios. Nesse contexto, a homologação de fornecedores surge como uma ferramenta essencial para a mitigação de riscos. A corresponsabilidade empresarial, que pode ocorrer em casos de inadimplência financeira, irregularidades trabalhistas e danos ambientais, é um tema de extrema relevância. Ao contratar um fornecedor que não cumpre com suas obrigações legais, a empresa contratante pode ser responsabilizada solidariamente, o que pode resultar em passivos financeiros, processos judiciais e até mesmo danos irreparáveis à sua reputação. Neste artigo, abordaremos como a homologação de fornecedores atua como um escudo protetor contra esses riscos ocultos. Discutiremos também a importância de um monitoramento contínuo e de práticas robustas de compliance, evidenciando a necessidade de uma gestão de terceiros bem estruturada. Corresponsabilidade empresarial: o que diz a legislação A corresponsabilidade empresarial ocorre quando a empresa contratante é legalmente obrigada a responder pelas obrigações não cumpridas pelo fornecedor contratado. Na legislação brasileira, essa responsabilidade pode ser classificada em duas formas: solidária e subsidiária. Responsabilidade solidária: a empresa contratante pode ser cobrada diretamente pelas obrigações do fornecedor, sem que seja necessário esgotar as possibilidades de cobrança junto ao devedor principal. Responsabilidade subsidiária: a contratante só é acionada judicialmente após a tentativa frustrada de cobrança ao fornecedor. Na esfera ambiental, a Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) prevê a responsabilidade solidária em casos de danos ambientais. Isso significa que a empresa contratante pode responder judicialmente caso um fornecedor não cumpra com a legislação ambiental, como a destinação inadequada de resíduos. Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal e as normativas tributárias estabelecem que, em casos de conluio ou comprovação de benefício direto, a contratante pode ser responsabilizada solidariamente por débitos tributários do fornecedor. Exemplos de Penalidades: Multas trabalhistas aplicadas à empresa contratante por falhas no pagamento de direitos trabalhistas de funcionários terceirizados. Autuações ambientais devido à falta de rastreabilidade na cadeia de resíduos. Cobrança de passivos tributários em situações de fraude ou simulação fiscal. O conhecimento dessas legislações é essencial para evitar surpresas desagradáveis. Por isso, o processo de homologação de fornecedores deve ser rigoroso e abrangente. LEIA MAIS: Qual área da sua empresa deve se envolver com a Homologação de Fornecedores? Os riscos de contratar fornecedores com passivos financeiros e ambientais Contratar fornecedores com passivos financeiros e ambientais representa um risco significativo para as empresas contratantes. Esses riscos vão além das possíveis falhas operacionais, podendo afetar diretamente a saúde financeira e a reputação da empresa no mercado. É fundamental compreender as implicações desses passivos para adotar estratégias eficazes de mitigação. Impactos financeiros Fornecedores com dívidas trabalhistas, tributárias ou financeiros em geral têm maior probabilidade de enfrentar dificuldades operacionais, o que pode levar a atrasos na entrega de produtos e serviços. Em casos mais graves, o fornecedor pode interromper completamente suas atividades, resultando em paralisações na cadeia de suprimentos e impactando negativamente o fluxo de caixa da empresa contratante. Além disso, a legislação brasileira prevê a corresponsabilidade em relação a dívidas trabalhistas e tributárias. Isso significa que, se o fornecedor não cumprir com suas obrigações, a empresa contratante pode ser responsabilizada judicialmente, tendo que arcar com custos inesperados. Esses custos podem incluir: Pagamentos de salários atrasados, férias e rescisões trabalhistas. Quitação de impostos e contribuições previdenciárias. Multas administrativas e judiciais. Essas situações não apenas afetam o fluxo de caixa, mas também geram incertezas financeiras, prejudicando o planejamento estratégico e a alocação de recursos. LEIA MAIS: Como a Homologação de Fornecedores pode impactar nos resultados financeiros e operacionais da sua empresa? Danos à reputação A corresponsabilidade não se limita apenas ao aspecto financeiro, mas também afeta diretamente a imagem corporativa. Processos judiciais envolvendo dívidas trabalhistas, tributárias ou passivos ambientais costumam ganhar visibilidade na mídia, especialmente quando envolvem grandes marcas. A exposição negativa na mídia pode impactar a percepção da marca perante consumidores, investidores e parceiros comerciais. Estudos de mercado mostram que consumidores estão cada vez mais atentos às práticas éticas das empresas e tendem a boicotar marcas associadas a irregularidades trabalhistas, ambientais ou fiscais. Além disso, investidores podem considerar esses fatores como riscos à sustentabilidade do negócio, o que pode afetar o valor das ações e a captação de recursos. Riscos ambientais O descumprimento de normas ambientais por parte de fornecedores é uma das principais causas de autuações ambientais e pode levar à corresponsabilidade da empresa contratante. Entre os principais riscos estão: Destinação inadequada de resíduos perigosos: empresas do setor químico, por exemplo, podem enfrentar penalidades milionárias se seus fornecedores descartarem resíduos de forma irregular, contaminando o solo e as águas. Falta de rastreabilidade de resíduos na cadeia produtiva: a ausência de controle adequado sobre o destino final dos resíduos pode levar a multas ambientais e processos judiciais. Danos ambientais irreparáveis: casos de contaminação ambiental podem exigir ações de remediação extremamente onerosas e prolongadas, afetando a sustentabilidade financeira da empresa. Exemplos de casos reais Construção Civil: empresas foram corresponsabilizadas por dívidas trabalhistas de empreiteiras terceirizadas, resultando em prejuízos financeiros e impacto na reputação. Indústria Química: penalidades milionárias foram aplicadas devido à destinação inadequada de resíduos tóxicos por parte de fornecedores. Varejo: marcas enfrentaram crises de imagem ao serem vinculadas a fornecedores envolvidos em trabalho análogo à escravidão. Homologação de Fornecedores: um pilar essencial para mitigação de riscos A homologação de fornecedores é uma etapa estratégica para garantir que as empresas contratadas estejam em conformidade com as legislações trabalhistas, fiscais e ambientais, reduzindo significativamente os riscos de corresponsabilidade. Esse processo é fundamental para prevenir interrupções na cadeia de suprimentos e proteger a reputação da empresa. Compliance ambiental A conformidade ambiental é um fator crítico na escolha de fornecedores. Isso inclui: Verificação de licenças ambientais: confirma se o fornecedor possui as autorizações necessárias para operar conforme a legislação vigente. Rastreabilidade de resíduos: garante que o descarte de resíduos seja feito de maneira adequada e sustentável, evitando corresponsabilidade em casos de contaminação ambiental. Avaliação financeira Analisar a saúde financeira dos fornecedores é fundamental para evitar interrupções na cadeia produtiva e minimizar o risco de passivos ocultos. Isso envolve: Consultas a órgãos de proteção ao crédito (Serasa, SPC, etc.): identificam inadimplências que podem comprometer a capacidade de entrega. Análise de balanços patrimoniais e demonstrativos financeiros: avaliam a solvência e a estabilidade financeira do fornecedor. Ferramentas e tecnologias O uso de tecnologias modernas otimiza o processo de homologação e monitoramento de fornecedores: Plataformas de homologação integradas: automatizam a consulta a bancos de dados públicos e privados, oferecendo maior segurança e agilidade. Monitoramento em tempo real: permite acompanhar a conformidade fiscal, trabalhista e ambiental continuamente, minimizando riscos de corresponsabilidade. LEIA MAIS: Como mitigar riscos na contratação de Fornecedores Boas práticas para um monitoramento eficaz de fornecedores Para garantir um processo de homologação de fornecedores contínuo e eficaz, é essencial adotar boas práticas de monitoramento: Auditorias contínuas Realizar auditorias periódicas é fundamental para verificar a conformidade dos fornecedores em aspectos fiscais, trabalhistas e ambientais. Essas auditorias: Identificam riscos emergentes e evitam surpresas com passivos ocultos. Validam as práticas de conformidade adotadas pelos fornecedores ao longo do tempo. Consultas financeiras regulares O monitoramento constante das condições financeiras dos fornecedores previne surpresas com falências ou inadimplências. Isso pode ser feito por meio de: Consulta periódica a órgãos de proteção ao crédito. Avaliação contínua da capacidade de pagamento e solvência. Avaliação ISG (Integração Social, Governança e Ambiental) Incluir critérios de sustentabilidade e ética na escolha dos parceiros comerciais fortalece a imagem da marca e reduz riscos. Cláusulas Contratuais Específica: inserir cláusulas de transparência e corresponsabilidade nos contratos com fornecedores fortalece as garantias de conformidade e minimiza riscos legais. A homologação de fornecedores vai além de uma simples formalidade. Trata-se de uma estratégia essencial para proteger a empresa contratante de riscos financeiros, trabalhistas e ambientais. O monitoramento contínuo e o uso de tecnologias avançadas permitem uma gestão mais segura e eficiente da cadeia de suprimentos. Diante das rigorosas exigências legais e da crescente preocupação com a responsabilidade social e ambiental, investir em um processo robusto de homologação de fornecedores é garantir a sustentabilidade e a reputação do negócio a longo prazo. Ao adotar boas práticas e realizar uma avaliação criteriosa dos fornecedores, as empresas não apenas mitigam riscos, mas também fortalecem sua competitividade e imagem no mercado. COMO A BERNHOEFT PODE TE AJUDAR? Somos pioneiros na Gestão de Terceiros, trabalhamos há 20 anos garantindo a segurança e sustentabilidade não só no momento da contratação de fornecedores, mas em todas as fases do contrato. Através de especialistas e com o uso de tecnologias avançadas, asseguramos a responsabilidade socioambiental e a segurança financeira através do processo de Homologação de Fornecedores. Para conhecer um pouco mais sobre a abrangência de nossos serviços e nossa abordagem, entre em contato conosco. Autora: Mônica Barbosa | Analista de Gestão de Terceiros na Bernhoeft.
SAIBA MAISNos últimos anos, a preocupação com os direitos humanos e a conformidade trabalhista nas cadeias produtivas ganhou destaque global. Essa crescente conscientização está diretamente relacionada a dados alarmantes: segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 27,6 milhões de pessoas em todo o mundo são vítimas de trabalho forçado. Diante desse cenário, a gestão de terceiros emerge como uma ferramenta estratégica fundamental para mitigar riscos trabalhistas e promover práticas éticas. Empresas de todos os setores enfrentam crescente pressão para garantir que suas operações e as de seus fornecedores respeitem normas éticas e legais, incluindo a erradicação do trabalho escravo. Ao monitorar e avaliar rigorosamente a conformidade de fornecedores e prestadores de serviços, as organizações podem evitar vínculos com práticas trabalhistas abusivas, protegendo simultaneamente sua reputação e sustentabilidade financeira. Gestão de Terceiros e sua relevância para a conformidade trabalhista A gestão de terceiros compreende o monitoramento e a administração de fornecedores, prestadores de serviços e outros parceiros comerciais que influenciam diretamente as operações de uma empresa. Esta prática tornou-se essencial para garantir a conformidade trabalhista e minimizar riscos de envolvimento com práticas ilegais. Um dos principais desafios nesse processo é a complexidade das cadeias produtivas globais. Com fornecedores operando em diferentes países e jurisdições, assegurar o cumprimento de normas trabalhistas requer políticas rigorosas e processos contínuos de monitoramento. As consequências de falhas nessa gestão podem ser severas, incluindo multas, sanções legais e danos significativos à reputação corporativa. LEIA MAIS: Gestão de terceiros: conheça os indicadores de trabalho análogo à escravidão Homologação de fornecedores: uma ferramenta estratégica A homologação de fornecedores é um processo essencial para garantir a conformidade e a qualidade dos parceiros comerciais. Consiste na verificação e validação de documentos, auditorias e avaliações de desempenho para assegurar que fornecedores atendam aos requisitos legais e éticos estabelecidos pela empresa. Esse processo não apenas protege a organização contra riscos trabalhistas, mas também contribui para a sustentabilidade e responsabilidade social corporativa. Entre os critérios essenciais para a homologação, destacam-se: Certificações de conformidade trabalhista: verificação de documentos como Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) e cumprimento de normas regulamentadoras (NRs) de segurança do trabalho. Essas certificações ajudam a garantir que os fornecedores respeitam as leis trabalhistas vigentes. Histórico de práticas éticas: avaliação de registros anteriores, como envolvimento em litígios trabalhistas, denúncias de trabalho escravo ou más condições de trabalho. Consultas a listas públicas, como a 'Lista Suja' do trabalho escravo, auxiliam na identificação de fornecedores de risco. Capacidade financeira e operacional: avaliação da saúde financeira do fornecedor para assegurar que ele possui recursos suficientes para operar de maneira ética, sem recorrer a práticas abusivas para reduzir custos. Além disso, ferramentas de verificação, como sistemas de monitoramento contínuo e consultas a listas de empregadores que utilizam trabalho escravo, são essenciais para manter a conformidade ao longo do relacionamento comercial. A implementação de contratos rigorosos com cláusulas específicas sobre responsabilidade trabalhista e direito de auditoria fortalece o controle na cadeia de fornecedores. Tais contratos devem incluir penalidades para casos de descumprimento das normas éticas e trabalhistas. LEIA MAIS: Como a Homologação de Fornecedores pode impactar nos resultados financeiros e operacionais da sua empresa? Empresas que adotam essas medidas não apenas garantem conformidade legal, mas também promovem um ambiente de negócios mais ético e seguro. A homologação de fornecedores, portanto, vai além de um requisito legal, tornando-se um diferencial competitivo em mercados que valorizam a transparência e a responsabilidade social. Trabalho escravo: um risco real nas cadeias produtivas Dados da OIT revelam que, a cada mil pessoas no mundo, 3,5 são vítimas de trabalho forçado. No Brasil, a 'Lista Suja' do trabalho escravo periodicamente atualizada pelo Ministério do Trabalho expõe empresas envolvidas em práticas de exploração laboral. Fornecedores mal fiscalizados representam elos frágeis na cadeia produtiva, podendo ocultar condições análogas à escravidão. Jornadas exaustivas, alojamentos precários, retenção de documentos e ausência de direitos trabalhistas básicos configuram violações graves que expõem as empresas a riscos legais, financeiros e reputacionais significativos. LEIA MAIS: Gestão de terceiros na cadeia de suprimentos https://youtu.be/1XVRmlnqSt4?si=lu60coRCoyNYOLjv Estratégias efetivas de mitigação de riscos Para combater efetivamente o trabalho escravo, as empresas precisam adotar uma abordagem multifacetada e proativa. Isso significa implementar políticas rigorosas de contratação que vão além da simples verificação documental, realizando auditorias frequentes e não anunciadas que permitam uma avaliação em profundidade das condições de trabalho. A utilização de tecnologias de inteligência de dados tem se mostrado um diferencial importante nesse processo, permitindo o monitoramento contínuo e a detecção precoce de possíveis irregularidades. Complementarmente, a obtenção de certificações de responsabilidade social oferece um selo adicional de credibilidade e compromisso ético. Um elemento crucial nessa estratégia é a criação de canais de denúncia anônimos, que empoderam trabalhadores e parceiros a reportarem condições inadequadas sem medo de represálias. Essas múltiplas camadas de proteção e fiscalização formam um sistema robusto de prevenção contra práticas análogas à escravidão. LEIA MAIS: Gestão de riscos: o que é e como implementar na sua empresa A gestão de terceiros e a homologação de fornecedores transcendem requisitos legais, configurando-se como elementos estratégicos para construção de cadeias produtivas éticas e responsáveis. Investir nessas práticas significa não apenas proteger a organização, mas contribuir ativamente para a construção de uma sociedade mais justa. Empresas que priorizam transparência, monitoramento contínuo e responsabilidade social não apenas mitigam riscos, mas se posicionam como líderes em seus setores, atraindo investidores, consumidores e parceiros comprometidos com práticas éticas. Como a Bernhoeft pode te ajudar Somos pioneiros na Gestão de Terceiros, trabalhando há 20 anos para garantir segurança e sustentabilidade em todas as fases contratuais. Com especialistas e tecnologias avançadas, asseguramos responsabilidade socioambiental e segurança financeira através do processo de Homologação de Fornecedores. Para conhecer mais sobre nossos serviços, entre em contato conosco. Autora: Mônica Barbosa | Analista de Gestão de Terceiros
SAIBA MAIS