Gestão de Terceiros

Como realizar um efetivo controle dos riscos na terceirização

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Qual a importância de realizar um efetivo controle dos riscos na terceirização?

controle dos riscos na terceirizaçãoMuitas empresas já realizam um controle dos riscos na terceirização, fazendo alguma gestão de fornecedores, mas não conseguem colher bons resultados e continuam com os mesmos problemas, que geralmente são: elevado volume de processos trabalhistas, perdas financeiras, elevado volume de acidentes e mortes de funcionários, falta de dados para mostrar os resultados da gestão de terceiros, dados para entender a sua terceirização e saber quantos fornecedores possuem ou a quantidade de funcionários terceiros e onde eles estão espalhados, quem foi admitido e quem foi demitido no mês, informações de documentos e dados para defesa trabalhista, assim como fornecedores falindo a todo tempo.

Tudo isso é importante ficar claro para se ter uma noção desses riscos e se planejar realizando um controle de terceiros da melhor forma. Ter controle dos riscos na terceirização não é difícil, mas vai exigir planejamento e mudança de processos.

 

Dicas para um efetivo controle dos riscos na terceirização

 

  1. Não é preciso começar grande

Várias empresas demoram para começar uma gestão de terceiros, pois querem estar com um processo muito estruturado e isso acaba atrapalhando. Devemos seguir a linha de que o mais importante é começar. Quanto antes começar mais rápido você colhe frutos desse projeto.

 

  1. Definir quem é o dono

Qual a área responsável que vai responder pelos indicadores, riscos e resultados envolvidos nos riscos da terceirização?
Pode ser o jurídico, RH, suprimentos, financeiro ou qualquer área. O mais importante é que tenha um dono, uma pessoa e área responsável por tudo.

 

  1. Mapear quem são os fornecedores mais críticos

Você não precisa começar com todos os fornecedores, então mapeie quais são os fornecedores mais críticos, para descobrir quais são, você pode analisar as seguintes questões:

 

– Quem está gerando o maior volume de processos trabalhistas para sua empresa?

– Quem é que está gerando mais acidentes?

– Quem está gerando maior desembolso?

– Quem são aqueles tem maior volume de terceiros?

– Quais são os fornecedores que tem indicadores de falência?

Com isso, você começa a mapear e direcionar o controle de terceiros da melhor forma. Então, você vai focar no risco que de fato gera mais desembolso para sua empresa. Outro ponto importante é a mudança de cultura e apoio da diretoria, em algumas empresas que não ocorre essa mudança de cultura, então começa a fazer o controle, mas não dá valor e continua convocando aquele fornecedor crítico para novas concorrências, continua pagando o fornecedor da mesma forma, sem olhar para o risco que aquele fornecedor representa. Se não houver esse envolvimento em todas as áreas, dificilmente projeto vai dar certo.

 

 

4. Apoio da diretoria

A diretoria precisa estar engajada com o propósito de realmente realizar uma gestão de terceiros, controlando e mapeando os riscos dos seus fornecedores. Porque não vai adiantar a base do projeto fazer vários esforços, mas diretoria não comprar a ideia, desse modo dificilmente vai ter um bom resultado.

 

Todo esforço da gestão de terceiros resulta em benefícios como:

– Redução de volume de processos trabalhistas

– Mais informações para defesa de processos que venha a ocorrer

– Redução de acidentes

– Mapeamento dos fornecedores

– Trabalho com dados para decisões mais assertivas, entre muitos outros benefícios que o projeto de gestão de terceiros trás.

 

Ações que podem ser o diferencial para os resultados da sua Gestão de Terceiros

  • Aproximar o jurídico da área de gestão de terceiros

Em algumas empresas essas áreas não estão tão próximas, mas não faz sentido essas áreas caminharem separadas pois o jurídico é que recebe a dor de cabeça do processo trabalhista lá na frente e a área de gestão de terceiros é quem faz o trabalho preventivo, ou seja, o controle para que esse problema não aconteça mais na frente. Então se o jurídico não está apoiando a área preventiva atuar na raiz direto no início do problema, tem algo de muito errado no processo.

A importância da aproximação dessas áreas serve tanto para o início com a elaboração de uma estratégia e uma estruturação. Como também durante para que possa apoiar na elaboração das defesas trabalhistas fornecendo ao jurídico documentos e informações.

Outro detalhe é aproximar até o escritório, pois tendo as informações e documentos de maneira mais próxima poderá ter mais sucesso nas suas defesas trabalhistas.

 

  • montar um comitê com o responsável de cada área

Traga para perto o responsável do jurídico, de suprimentos, do RH, de segurança do trabalho, da diretoria, da operação e etc…

O benefício do comitê é que os assuntos estratégicos são tratados em conjunto, não é tratado só o convés de uma área. Assim todos participam e definem a melhor estratégia para resolver e mitigar o risco que a sua empresa tem.

 

Sobre a Bernhoeft

Aqui a sua segurança é o nosso Core Business. Somos a maior empresa de Gestão de Terceiros do Brasil, pioneira na Prevenção de Riscos Trabalhistas e  Gestão de Riscos com Terceiros. Realizamos desde 2003 uma minuciosa avaliação dos riscos envolvidos na relação entre empresas tomadoras e prestadoras de serviços.