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Publicado em: 17 de outubro de 2023

Última atualização: 30 de julho de 2024

A eficácia da Gestão de Terceiros é a soma de alguns importantes tópicos, um deles, sem dúvidas, está diretamente ligado aos fornecedores. Um bom fornecedor garante a qualidade dos serviços prestados, o que reflete diretamente na satisfação dos clientes finais e na reputação da empresa no mercado. Além disso, quando competentes, são capazes de se adaptar rapidamente às necessidades específicas da organização, oferecendo soluções personalizadas que se alinham com os objetivos estratégicos do negócio.  

A colaboração com fornecedores de alta performance também facilita a inovação e a implementação de melhorias contínuas nos processos, permitindo que os gestores se concentrem em áreas críticas do negócio. Esse trecho deve ser lembrado e levado em consideração na hora de escolher e avaliar os fornecedores que serão contratados ou mantidos na sua empresa. 

Agora que já entendemos como um fornecedor pode implicar na Gestão de Terceiros e no sucesso organizacional como um todo, nos aprofundaremos na discussão falando sobre outros pontos que estão diretamente ligados à essa área como os tipos de fornecedores, escolhendo e avaliando, como monitorar a performance e as vantagens competitivas da GRT. 

O que é um fornecedor?

No terceiro artigo do Código de Defesa do Consumidor, que foi ratificado através da Lei nº 8.078 em 11 de setembro de 1990, um fornecedor é identificado como uma entidade envolvida em diversas atividades que abrangem produção, distribuição, comercialização, criação, construção, transformação, montagem, importação ou exportação de bens e/ou serviços.

Vale ressaltar que os fornecedores podem assumir diversas formas, englobando tanto indivíduos quanto entidades jurídicas. Eles podem ser empresas privadas ou públicas, independentemente da sua origem nacional ou estrangeira.

É fundamental compreender os diferentes perfis que os fornecedores podem assumir. No intuito de aprofundar esse conhecimento, exploraremos a seguir três distintos tipos de fornecedores, cada um desempenhando um papel específico dentro das atividades de produção, distribuição e comercialização de bens e serviços.

 

Conheça os 3 tipos de fornecedores

Os 3 tipos de fornecedores são:

• Monopolistas: empresas que oferecem produtos exclusivos, sem concorrência direta, conferindo-lhes controle sobre preços e um alto valor agregado.
• Habituais: fornecedores que disponibilizam insumos essenciais para a produção, o que estimula a concorrência entre eles e permite negociações mais vantajosas.
• Especiais: fornecedores que atendem demandas específicas e únicas, preenchendo lacunas que os fornecedores habituais não conseguem suprir.

 

O que é avaliação de fornecedores?   

O processo de avaliação de fornecedores é a etapa em que a empresa vai entender se aquele fornecedor atende aos seus padrões de qualidade, produtividade e responsabilidade. É um momento relevante dentro da gestão eficaz de terceiros, pois assegura que a empresa trabalhe com parceiros confiáveis.   

Essa qualificação de fornecedores, como também podemos chamar, geralmente começa com a definição de critérios claros e objetivos que refletem as necessidades e expectativas da empresa. Esses critérios podem incluir a qualidade dos produtos ou serviços, o cumprimento de prazos, a flexibilidade para se adaptar a mudanças, o suporte pós-venda, a conformidade com normas e regulamentos, e a saúde financeira do fornecedor. 

Após definir esses critérios, a empresa coleta dados relevantes, que podem ser obtidos por meio de questionários, entrevistas, auditorias, e feedback de outros departamentos e clientes. Essa coleta de dados permite uma análise comparativa entre diferentes fornecedores, destacando aqueles que oferecem o melhor valor agregado ao negócio.  

A avaliação de fornecedores deve estar presente em toda o tempo de parceria com aquele fornecedor, não é um processo pontual, mas contínuo. Monitorar o desempenho ao longo do tempo possibilita identificar tendências e antecipar problemas, garantindo que essa colaboração se mantenha alinhada com os objetivos traçados no início do contrato. 

 

Quais são os critérios de qualificação de fornecedores? 

No momento de estabelecer parcerias sólidas, é essencial considerar um conjunto de princípios estratégicos. Separamos cinco dicas a serem consideradas no momento de selecionar um fornecedor confiável:

• Histórico: analisar a trajetória da empresa, considerando sua estabilidade ao longo do tempo, seu histórico financeiro e riscos potenciais.
• Reputação: verificar prêmios conquistados, presença na mídia e avaliações públicas para ter uma noção clara da percepção de mercado.
• Saúde financeira: avaliar a saúde financeira do fornecedor para evitar problemas futuros e garantir um relacionamento estável.
• Clientela: examinar os clientes atendidos pelo fornecedor, entender sua relação com empresas do mesmo segmento e verificar o feedback desses clientes.
• Produtividade e qualidade: avaliar a capacidade de produção do fornecedor e a qualidade de entrega de seus produtos e serviços.

 

Para entender um pouco mais sobre como ter maior segurança na contratação de fornecedores, assista o vídeo a seguir:

Como fazer o monitoramento da performance do fornecedor

Quando olhamos para a relação entre quem fornece e quem compra, é crucial entender como esses fornecedores estão se saindo. Isso envolve olhar para coisas como o tempo que levam para entregar o que você pediu, como o trabalho é feito e quanto custa.

Reunir essas informações e colocá-las em um só lugar ajuda muito. Isso cria um histórico que mostra quem são os fornecedores incríveis e aqueles que talvez não estejam fazendo tão bem.

Cada empresa tem suas próprias regras para avaliar fornecedores, mas existem algumas coisas que quase sempre importam. Coisas como o quanto eles se comprometem a fazer e o suporte que oferecem são sempre importantes.

Por exemplo, se você está contratando pessoas para trabalhar, é vital ter certeza de que elas são tratadas corretamente.

A pergunta é: como medir se um fornecedor está indo bem ou não?

1. Objetivos claros: antes de começar a medir, é importante saber o que você quer. Se você se preocupa mais com ter as coisas na hora certa ou com a qualidade, isso guia o que você mede.
2. Tempo e qualidade: a rapidez na entrega e o quão bem o trabalho é feito são super importantes. Você quer que as coisas sejam feitas de forma rápida e com qualidade.
3. Preço e dinheiro: saber se o preço está certo para o que você recebe também é crucial. Você não quer pagar demais.
4. Atendimento ao cliente: se você precisar de ajuda, é essencial que eles respondam com rapidez e resolvam o seu problema.
5. Coletar feedbacks: ouvir o que outras pessoas que usam os mesmos fornecedores dizem é uma forma inteligente de saber se eles são bons ou não.
6. Verificar o nível de satisfação: se quem usa os produtos ou serviços está satisfeito, isso é um bom sinal.
7. Usar a tecnologia: existem programas que ajudam a medir tudo isso de forma fácil. Eles fazem os cálculos e te mostram o que está acontecendo e a Bernhoeft oferece serviços especializados de mobilização, análise trabalhista e homologação que auxiliam na medição do desempenho dos fornecedores no gerenciamento de riscos.

Lembrando, cada empresa é única e o que importa pode variar. O importante é ter um jeito de entender se o que você recebe dos fornecedores está sendo bom ou se precisa melhorar. Isso ajuda você a tomar boas decisões e a escolher quem vai trabalhar com você.

 

As vantagens competitivas da excelência na Gestão de Terceiros

Quando a gestão de fornecedores é feita de forma inteligente, várias vantagens brilham no horizonte:

1. Clareza total: quando todos sabem o que é esperado, as coisas acontecem com clareza. Definir metas e planos de antemão cria um cenário transparente para ambas as partes, garantindo que tudo seja entregue a tempo.
2. Redução de custos: tomar decisões inteligentes sobre quem realiza determinadas tarefas pode resultar em economia de recursos financeiros. Identificar o momento adequado para contratar serviços externos em vez de criar um novo departamento pode levar a uma significativa redução de despesas.
3. Controle e segurança: quando você realiza um bom gerenciamento, você está no comando. A gestão eficaz dá a você o controle necessário sobre acordos e informações, permitindo que você avalie como as coisas estão indo.
4. Menos riscos: quando você deixa outras pessoas fazerem parte do trabalho, alguns riscos podem aparecer. Mas uma boa gestão dos fornecedores reduz esses riscos. Isso torna sua operação mais segura e previsível.

No final das contas, uma boa gestão de fornecedores não é apenas sobre fazer as coisas funcionarem. Ela torna tudo mais claro, mais barato e mais seguro. E quando você tem essas vantagens, você está à frente da competição.

 

Homologação ou Procurement: o que é melhor para avaliar os fornecedores? 

A escolha entre homologação ou procurement para avaliar fornecedores depende dos objetivos e do contexto da sua empresa.   

Homologação é um processo formal de avaliação e aprovação de fornecedores antes de permitir que forneçam bens ou serviços para a empresa. Envolve a verificação detalhada de documentação legal, financeira e de certificações, além de visitas e auditorias nas instalações do fornecedor para garantir conformidade com normas e padrões.   

Já o processo de procurement refere-se ao processo completo de aquisição de bens e serviços, desde a identificação de necessidades até a gestão de contratos. A avaliação de fornecedores nesse contexto pode incluir a solicitação de propostas (RFP), em que os fornecedores são convidados a apresentar suas ofertas detalhadas, que são então comparadas com base em critérios predefinidos. O procurement se beneficia da competitividade, levando a melhores preços e condições devido à concorrência entre fornecedores.   

Ambos os processos visam garantir que a empresa selecione os melhores fornecedores disponíveis, minimizando riscos e otimizando recursos. Tanto a homologação quanto o procurement envolvem uma análise detalhada e uma comparação entre fornecedores, embora a profundidade e os critérios dessa análise possam variar.  

Por exemplo, uma empresa do setor farmacêutico, que exige alta conformidade e qualidade, pode se beneficiar mais do processo de homologação, garantindo que todos os fornecedores atendam aos rigorosos padrões do setor. Já uma empresa de tecnologia, que valoriza flexibilidade e competitividade, pode optar por um processo robusto de procurement, aproveitando a concorrência para obter melhores condições e preços. 

 

 

Como a Bernhoeft pode te ajudar.

A Bernhoeft oferece um suporte estratégico que abre portas para a excelência nos negócios:

• Gestão inteligente de riscos: com a Bernhoeft ao seu lado, a gestão de riscos ganha um toque de inteligência artificial. Isso significa que suas decisões se tornam mais sólidas e bem informadas.
• Seleção de fornecedores de qualidade: nós garantimos que você tenha acesso aos melhores fornecedores. Fazemos isso através de um processo rigoroso de homologação, assegurando que apenas os melhores sejam parte da sua equipe.
• Escolha eficiente de fornecedores: a seleção de fornecedores pode ser complexa, mas com a nossa ajuda, essa jornada se torna mais simples e eficaz. Nós cuidamos da qualidade, para que você possa focar no seu sucesso.

Quando você prioriza a gestão estratégica dos seus fornecedores, você está construindo um alicerce para o sucesso. Não apenas você economiza dinheiro,  como também constrói uma reputação forte e duradoura. Escolher com cuidado quem trabalha ao seu lado e ficar de olho constante em seus fornecedores é uma ferramenta poderosa para se destacar em um mercado competitivo.

 

Autoria: Rafael Marinho | Consultor de Gestão de Riscos com Terceiros.
Atualização: Marketing.