Guia Estratégico: Diferenças e Aspectos-Chave na Abertura de Filiais e Subsidiárias Brasileiras por Empresas Estrangeiras Expandir negócios para o Brasil é uma estratégia atrativa para empresas estrangeiras. No entanto, antes de iniciar operações no país, é essencial escolher entre abrir uma filial ou uma subsidiária. Ambas as opções possuem características distintas que impactam diretamente aspectos legais, operacionais, tributários e fiscais e aqui exploramos as principais diferenças e os fatores determinantes para essa decisão, detalhando também os pontos mais críticos que devem ser considerados no processo. O que é uma Filial? Uma filial é uma extensão direta da empresa estrangeira, sem personalidade jurídica própria. Isso significa que: Subordinação total à matriz: As operações da filial são totalmente controladas e dirigidas pela matriz no exterior. Responsabilidade da matriz: A matriz é responsável legal e financeiramente por todas as obrigações da filial, o que implica que não há limitação da responsabilidade financeira em relação à filial. Exigência de autorização governamental: Para operar no Brasil, a filial deve passar por um processo de registro e obtenção de autorização específica de órgãos governamentais, incluindo a Junta Comercial e a Receita Federal, além de estar sujeita à fiscalização da Autoridade de Imigração em caso de presença de estrangeiros. Vantagens da Filial: Maior controle da matriz sobre as operações locais: A matriz tem liberdade para alinhar as operações locais com a estratégia global, garantindo mais uniformidade nas práticas empresariais. Consolidação de resultados financeiros: As receitas e despesas da filial podem ser consolidadas diretamente na contabilidade da empresa estrangeira, o que pode simplificar a apuração de resultados globais. Facilidade na transferência de recursos: O fluxo de fundos entre a matriz e a filial pode ser mais simplificado. Desvantagens da Filial: Responsabilidade ilimitada da matriz: Em caso de problemas financeiros ou jurídicos, a matriz responde integralmente pelas dívidas e obrigações da filial, o que pode representar um risco maior. Complexidade no processo de autorização e registro: A abertura de uma filial pode ser mais burocrática, exigindo mais tempo para concluir os trâmites legais e regulatórios. O que é uma Subsidiária? Uma subsidiária é uma empresa brasileira com personalidade jurídica própria, cuja estrutura acionária pertence total ou parcialmente à empresa estrangeira. As características principais de uma subsidiária incluem: Independência operacional: A subsidiária pode operar com maior flexibilidade, seguindo os interesses locais e as peculiaridades do mercado brasileiro. Responsabilidade jurídica própria: Ao contrário da filial, a subsidiária tem responsabilidade legal e financeira própria, o que significa que a matriz não assume as dívidas da empresa brasileira, exceto em casos de investigações de fraude ou irregularidades. Processo de constituição simplificado: Não há necessidade de uma autorização prévia do governo brasileiro para a constituição da subsidiária, o que facilita e acelera a abertura da empresa. Vantagens da Subsidiária: Maior flexibilidade para adaptar-se ao mercado local: A subsidiária tem mais liberdade para tomar decisões estratégicas e ajustar-se rapidamente às demandas do mercado brasileiro. Limitação de responsabilidades financeiras: A responsabilidade da matriz estrangeira é limitada ao capital social investido na subsidiária, oferecendo maior proteção contra riscos financeiros. Benefícios fiscais locais: Em alguns casos, as subsidiárias podem se beneficiar de regimes tributários especiais, como o Simples Nacional ou incentivos fiscais específicos de estados ou municípios. Desvantagens da Subsidiária: Menor controle direto da matriz sobre as operações: A autonomia da subsidiária pode resultar em uma menor integração com as operações globais da matriz. Tributação local independente da matriz: A subsidiária está sujeita ao regime tributário brasileiro, o que pode envolver maior complexidade e custos em comparação com a tributação que a matriz enfrentaria em seu país de origem. Aspectos-Chave na Escolha entre Filial e Subsidiária Para decidir qual estrutura é mais vantajosa para a sua empresa, é necessário considerar vários fatores estratégicos, operacionais e fiscais. Aqui estão os principais pontos a serem analisados: Autonomia Operacional: Filial: Opera diretamente sob as diretrizes da matriz, com menos flexibilidade para adaptação ao mercado local. Subsidiária: Possui autonomia para tomar decisões operacionais e estratégicas, o que facilita a adaptação ao ambiente de negócios brasileiro e a resposta mais ágil às mudanças no mercado. Responsabilidade Legal e Fiscal: Filial: A matriz é responsável por todas as obrigações fiscais, trabalhistas e civis da filial, incluindo dívidas e passivos. Subsidiária: A responsabilidade da matriz é limitada ao capital investido, oferecendo maior proteção legal para a matriz em caso de problemas financeiros ou jurídicos. Processo de Constituição e Registro: Filial: O processo de abertura de uma filial é mais burocrático e exige uma série de autorizações e registros em órgãos governamentais. Pode ser mais demorado, dado que envolve a Receita Federal, a Junta Comercial e o Ministério da Economia. Subsidiária: O processo de abertura de uma subsidiária é mais ágil, com menos etapas burocráticas. Após a formalização do contrato social, a empresa pode iniciar suas atividades mais rapidamente. Tributação e Contabilidade: Filial: Está sujeita ao regime fiscal do país de origem da matriz, mas deve cumprir com as obrigações fiscais brasileiras, o que pode gerar desafios na apuração de impostos e conformidade fiscal. Subsidiária: Está sujeita às leis fiscais brasileiras, com possibilidade de acesso a incentivos fiscais específicos, mas com a complexidade de seguir as regras tributárias locais. Isso pode ser vantajoso ou desvantajoso dependendo do regime tributário escolhido. Implicações Trabalhistas e Contratuais: Filial: A filial deve observar a legislação trabalhista brasileira, mas a matriz pode ter mais controle sobre as políticas de recursos humanos. Subsidiária: Deve seguir as normas trabalhistas brasileiras, com a necessidade de contratar funcionários de acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Além disso, é necessário considerar a questão do capital social e a participação dos sócios no contrato social, o que demanda mais cuidados legais. Considerações Finais A decisão entre abrir uma filial ou uma subsidiária no Brasil depende de diversos fatores, como o grau de controle desejado pela matriz, o tipo de operação no Brasil, e os aspectos fiscais e jurídicos envolvidos. Empresas que buscam controle direto e a integração com as operações globais podem preferir a filial, enquanto aquelas que buscam mais flexibilidade e proteção jurídica provavelmente optarão pela subsidiária. Independentemente da escolha, é essencial contar com suporte jurídico e contábil especializado para garantir conformidade com as leis brasileiras e otimizar a operação no país. A contratação de serviços de BPO (Business Process Outsourcing) contábil, tributário e de folha de pagamento também pode ser uma estratégia inteligente para garantir a eficiência e a conformidade em um ambiente fiscal complexo como o Brasil. Gostou deste conteúdo? Deixe seu comentário ou entre em contato para mais informações sobre internacionalização de negócios no Brasil!
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Como funciona a transição de serviços?
Se você está procurando mudar de contador, saiba que é possível fazer a transição a qualquer momento, sem prejuízos para a sua empresa. Mas é importante que tudo seja feito de forma natural e sem transtornos, por isso, é essencial que haja um alinhamento prévio de responsabilidades e definições de prazos entre todos os envolvidos.
O processo de transição começa com uma reunião de onboarding para apresentação da equipe que irá atendê-lo. Essa equipe é formada não só por contadores especializados, mas também por profissionais de Customer Success, que irão conhecer a sua empresa, entender os principais contatos e obter detalhes sobre a operação e controles relevantes.
Durante essa reunião, discutimos cronogramas, envios e integrações de informações, procedimentos e outros aspectos importantes para garantir uma transição suave e sem problemas. Além disso, fornecemos listas de documentos que a empresa precisará manter em arquivo, que o antigo prestador de serviço precisará enviar para a Bernhoeft e também àqueles que precisaremos receber mensalmente da sua empresa.
Na Bernhoeft, estamos prontos para ajudá-lo em todas as etapas da transição, oferecendo suporte e orientação para garantir que tudo ocorra da melhor forma possível.
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Quais segmentos a Bernhoeft atende?
Nosso jeito de atuar é diferente do que você está acostumado a ver em médios e grandes escritórios contábeis. Nós não dividimos nossa equipe em departamentos, mas sim em células de atendimento, compostas por profissionais especializados nas diversas áreas da contabilidade. Cada célula é responsável por uma série de clientes e se torna especializada em cada segmento, permitindo que possamos atender empresas de todos os portes e ramos de atuação com excelência.
Essa especialização de cada célula é um dos nossos principais diferenciais. Afinal, não dá para exigir que um único profissional entenda profundamente sobre todos os segmentos e todas as áreas da contabilidade. Por isso, temos equipes especializadas que atendem escritórios de advocacia, empresas de tecnologia, sociedades médicas e hospitalares, construtoras e empresas de engenharia, indústrias e comércios, subsidiárias de empresas estrangeiras, transportadoras, empresas na área de energia, petróleo e gás, e muito mais.
Com essa expertise, estamos preparados para atender empresas de todas as nacionalidades e portes, inclusive aquelas que exigem o uso de sistemas como SAP, Totvs, Senior, Sankhya e outros. E para garantir que a transição de contabilidade seja tranquila e sem transtornos, oferecemos uma reunião de onboarding para apresentação da equipe que atenderá seu negócio e um alinhamento prévio de responsabilidades e definições de prazos.
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Como são as rotinas do dia a dia?
Oferecemos serviços de BPO para ajudar empresas a realizarem suas rotinas diárias de forma eficiente e segura, permitindo que você possa se concentrar no crescimento do seu negócio.
No BPO Financeiro, a equipe processa diariamente todas as NFs, além de cuidar das questões bancárias de pagamentos, garantindo a baixa e análise dos recebimentos, conciliações bancárias e relatórios diversos que também apoiarão o fechamento fiscal e contábil.
No BPO de Folha de Pagamento, todas as informações dos colaboradores são tratadas de acordo com as normas da LGPD, desde admissões até rescisões de trabalho. As informações são recebidas e disponibilizadas para o cliente através do nosso portal de relacionamento.
O BPO Fiscal coleta informações de NFs emitidas e recebidas através de varredura sistêmica nos portais do governo para proceder com a escrituração, cálculo dos tributos e declarações acessórias.
Já no BPO Contábil, todas essas informações são integradas na contabilidade e verificadas para minimizar possíveis erros. A equipe realiza a reconciliação de contas, lançamentos de provisões, composições de contas patrimoniais, fechamento do balancete e elaboração das demonstrações financeiras.
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Quais informações receberei mês a mês?
Acreditamos que cada cliente é único e, por isso, oferecemos um atendimento personalizado e especializado. Quando contratado o nosso pacote completo de serviços, disponibilizamos uma variedade de informações para nossos parceiros de negócios. Isso inclui demonstrações financeiras acompanhadas por um relatório detalhado que destaca os principais pontos observados durante o processo de fechamento.
Além disso, nosso dashboard sistêmico fornece uma visão geral das informações financeiras, contábeis, da folha de pagamento e fiscais, que pode ser acessada tanto de forma geral quanto individual.
Com nosso portal de relacionamento, você tem acesso a informações atualizadas não apenas no mês corrente, mas também anteriores. Isso inclui relatórios contábeis, documentos fiscais e também relacionados à folha de pagamento, como os encargos sociais e holerites.
Para sua maior comodidade, seus colaboradores também podem acessar seus próprios holerites e informes de rendimento anual, além de recibos de férias e outras informações importantes, utilizando seu próprio login e senha.
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Como funciona a transição de serviços?
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Conheça o que dizem os nossos clientes!
Ricardo Gama STOCKOToda vez que a gente tem a oportunidade nós indicamos a Bernhoeft. Um bom valor agregado e um bom serviço prestado. Não importa o dia e o horário, se precisarmos, temos o contato e suporte de vocês.
Joseph Leahy FINANCIAL TIMESEles me ajudaram na capacitação de execução do meu trabalho que é reportar ao Brasil como Jornalista, e não me preocupar tanto com a área de contabilidade.
Luiz Piauhylino Filho KWP/SUNLUTIONAvalio de forma muito positiva os serviços prestados pela Bernhoeft para todas as empresas do meu grupo... e com certeza eu recomendo a Bernhoeft para diversos outros parceiros, clientes, que eventualmente tenham a necessidade de ter um serviço de contabilidade de alto nível, no padrão que a Bernhoeft oferece.
Demis Cunha SKYFIIO serviço da Bernhoeft no geral é tão bom que eu acho que todas as entregas valem a pena, não uma específica. ... Todas as entregas são muito boas, tanto na área fiscal, folha, nunca tivemos nenhum problema. Está trabalhando conforme o esperado, está superando as nossas expectativas
Gabriel PORTIALACDesde o início vocês foram extremamente atenciosos comigo. Ter alguém que orienta, explica, dá os caminhos das pedras foi bem significativo para a gente. Eu super recomendo a Bernhoeft, eu avalio como uma parceria muito positiva.
Já estão conosco
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Reforma Tributária e Varejo: Como proteger suas margens e evitar surpresas A Reforma Tributária está chegando e, para o varejo, isso significa um novo jogo de regras. Como sua empresa vai se adaptar? O que muda na precificação e na gestão tributária? Sem um planejamento estratégico, os riscos podem ser altos, mas também surgem oportunidades para reduzir custos e aumentar a competitividade. Vamos explorar os principais impactos e como se preparar para essa nova realidade. O que muda na tributação do varejo? A reforma prevê mudanças significativas na forma como o varejo lida com tributos, incluindo: Fim do PIS, COFINS, ICMS e ISS → Entrada do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços); Imposto Seletivo (IS) → Taxa adicional para produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente; Créditos tributários 100% compensáveis → Redução de cumulatividade e maior controle financeiro. Essa nova estrutura tributária vai impactar diretamente a forma como os produtos são precificados e a estratégia comercial das empresas do setor. Impacto na precificação: como proteger sua margem de lucro? Os varejistas precisarão rever sua política de precificação para se manterem competitivos. Três pontos fundamentais precisam ser considerados: Revisão de preços: Com o fim da cumulatividade, alguns produtos podem baratear, enquanto outros sofrerão aumento de carga tributária. Margem de lucro ajustada: A adaptação às novas alíquotas e ao Imposto Seletivo exige um planejamento detalhado para evitar perdas. Promoções estratégicas: Descontos e campanhas precisarão ser recalculados para manter a rentabilidade sem afetar a percepção de valor dos clientes. Pergunta para reflexão: Se hoje você repassa tributos no preço dos produtos, já calculou como essa estrutura vai mudar? Gestão de créditos tributários: o que sua empresa precisa fazer agora? A principal mudança na gestão tributária é a não cumulatividade plena do IBS e CBS, permitindo a compensação integral dos tributos pagos ao longo da cadeia produtiva. Algumas empresas possuem créditos tributários acumulados, principalmente de ICMS, e essas empresas precisam agir rapidamente, sob o risco de não conseguir utilizar estes créditos de forma imediata, pois a legislação prevê um período de 240 meses (20 anos) para o aproveitamento integral dos valores. Para empresas que operam em São Paulo, há uma vantagem significativa: o Estado já disponibiliza o e-CredAc, uma ferramenta que permite a antecipação desse processo. Com ela, é possível não apenas solicitar a homologação dos créditos, mas também buscar a restituição ou até mesmo a venda dos valores para outras empresas interessadas. Diante dessa realidade, postergar a regularização dos créditos acumulados pode resultar em dificuldades de caixa no futuro e na perda da oportunidade de otimizar o capital de giro antes das novas regras entrarem em vigor. As empresas devem se organizar o quanto antes para evitar perdas financeiras e maximizar os benefícios do crédito tributário dentro do novo sistema fiscal. Desafios e oportunidades: como se destacar no novo mercado? A Reforma Tributária traz desafios, mas também cria oportunidades para empresas bem preparadas. Antes de facilitar a vida das empresas, no entanto, a transição pode gerar dificuldades operacionais significativas. Durante o período de transição, os dois modelos tributários rodarão em paralelo, exigindo das empresas investimentos em tecnologia, capacitação da equipe e até mesmo a contratação de serviços especializados, como BPO, para garantir conformidade e eficiência. Equipes internas, que já enfrentam desafios com o modelo atual, precisarão de reforços para atender às novas exigências sem comprometer a operação. Para transformar esses desafios em vantagens estratégicas, as empresas precisam agir desde já e realizar estudos detalhados sobre os impactos da reforma. Algumas ações essenciais incluem: Mapeamento do impacto da reforma em relação aos processos atuais da empresa. Criação de um comitê estratégico interno, auxiliando na gestão do projeto de adequação. Planejamento e avaliação de aderência dos processos à nova legislação. Avaliação do efeito tributário no negócio, comparando o cenário atual (as is) com o novo cenário tributário (to be). Acompanhamento do plano de ação, garantindo uma transição segura e eficiente. O sucesso no novo cenário tributário dependerá da capacidade de adaptação e planejamento estratégico. Empresas que se preparam desde já para lidar com os desafios da transição estarão mais bem posicionadas para colher os benefícios da Reforma Tributária: Redução da carga tributária sobre determinados produtos, tornando-os mais acessíveis para o consumidor. Maior transparência e simplificação fiscal, reduzindo custos operacionais com burocracia tributária no longo prazo. Aumento da competitividade, permitindo que empresas que se anteciparem saiam na frente. Conclusão: sua empresa está preparada? A nova Reforma Tributária impactará diretamente o setor varejista, tornando essencial uma estratégia de adaptação bem definida. A revisão da precificação e a gestão eficiente dos créditos tributários serão determinantes para a sustentabilidade financeira e a competitividade das empresas no mercado. Quer entender melhor como otimizar sua precificação e aproveitar os créditos tributários ao máximo? Fale com nossos especialistas e prepare sua empresa para o futuro!
SAIBA MAISContabilidade Societária e Reforma Tributária: Impactos e Ajustes Necessários A contabilidade societária desempenha um papel essencial na gestão das empresas, refletindo sua realidade econômica e financeira. Com a reforma tributária em curso no Brasil, entender as mudanças e seus impactos na contabilidade tornou-se fundamental para manter a saúde financeira e a competitividade dos negócios. Diferença entre Contabilidade Societária e Contabilidade Fiscal A contabilidade societária segue princípios contábeis que buscam refletir a real situação financeira da empresa, enquanto a contabilidade fiscal está voltada ao cumprimento das obrigações tributárias. Com a reforma tributária e a unificação de tributos como PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI no IVA (Imposto sobre Valor Agregado), é essencial entender como essa distinção impactará as empresas. A contabilidade societária manterá a metodologia do regime de competência para evidenciar os resultados econômicos. A contabilidade fiscal precisará ser ajustada para refletir as novas regras de tributação e apuração do IVA. Nesse caso, a contabilidade societária precisará garantir que receitas e despesas sejam reconhecidas no período em que forem geradas, independentemente do momento da emissão da nota fiscal ou do pagamento. Isso assegura que os demonstrativos financeiros reflitam a realidade econômica da empresa. Por outro lado, a contabilidade fiscal continuará seguindo critérios distintos para o reconhecimento das obrigações tributárias. Como o IVA será exigido com base em eventos específicos, como a emissão da nota fiscal, as empresas precisarão estruturar seus controles para evitar descasamentos entre o reconhecimento contábil da receita e o momento do recolhimento dos tributos. Isso implica um desafio adicional para negócios que operam com contratos de longo prazo e projetos que seguem o método PoC (Percentage of Completion). As empresas deverão alinhar esses dois aspectos para evitar divergências entre o que é reconhecido contabilmente e o que será exigido pelo Fisco, além de garantir conformidade no cálculo dos tributos, nas declarações acessórias e minimizar riscos fiscais. Para isso, será essencial revisar processos internos, atualizar sistemas contábeis e fiscais e contar com uma estratégia de compliance tributário robusta. Reconhecimento de Receita e o Impacto do PoC O Percentage of Completion (PoC) é amplamente utilizado para contratos de longo prazo, permitindo o reconhecimento da receita conforme o avanço da execução do projeto, independentemente da emissão da nota fiscal. A reforma tributária pode intensificar desafios na conciliação entre o reconhecimento contábil da receita e a tributação efetiva, exigindo novas estratégias de alinhamento entre contabilidade e fiscal. Notas fiscais emitidas em meses subsequentes: Atualmente, há empresas que recolhem o ISS, o PIS e a Cofins apenas após a emissão da nota fiscal, o que contraria o princípio contábil da competência, que reconhece a receita conforme o avanço do projeto. Esse descasamento pode gerar passivos fiscais inesperados ou questionamentos do Fisco sobre a correta apuração dos tributos. Será necessário um novo mecanismo para permitir o recolhimento de tributos antes da emissão da nota fiscal? O governo oferecerá flexibilidade para essa adequação? Registro dos tributos e declarações acessórias: Hoje, a emissão da nota fiscal é um pré-requisito para a geração de guias de recolhimento com o de ISS e ICMS. Se o novo sistema tributário seguir essa lógica, as empresas que utilizam o PoC podem enfrentar dificuldades operacionais para garantir a conformidade fiscal. Será exigido um ajuste nos sistemas de ERP e na escrituração contábil e fiscal, permitindo uma separação clara entre a obrigação contábil da receita e o pagamento dos tributos? Impacto na conformidade fiscal e auditorias: Empresas que adotam o PoC precisarão revisar seus controles internos e processos de compliance para garantir que os valores declarados ao Fisco estejam alinhados à metodologia contábil adotada. Essa transição pode exigir negociações com os órgãos reguladores e ajustes nas políticas fiscais para evitar riscos de autuações ou penalidades. A transição para o novo sistema tributário exigirá um alinhamento criterioso entre contabilidade e fiscal, com monitoramento constante das regulamentações para evitar riscos de descasamento entre a receita contabilizada e a obrigação tributária. Empresas que anteciparem essa adaptação e estruturarem corretamente seus processos terão vantagem competitiva na conformidade e planejamento tributário. Elaboração das Declarações Acessórias Com a reforma tributária, a forma de apuração e declaração dos tributos também será impactada, exigindo adaptações por parte das empresas. Atualmente, o cumprimento das obrigações acessórias envolve: Emissão de notas fiscais para gerar guias de pagamento de ISS e ICMS. Escrituração em múltiplos sistemas para atender a regras estaduais e municipais distintas. Declaração do PIS e da Cofins na EFD Contribuições, geralmente vinculada à emissão da nota fiscal. Com a chegada do IVA, surgem novos desafios: Apuração e recolhimento dos tributos sem a emissão da NF: Se a receita for reconhecida antecipadamente pelo método Percentage of Completion (PoC), como será feita a tributação? O IVA Federal e o IVA Estadual/Municipal poderão ser recolhidos no momento do reconhecimento contábil da receita, ou somente na emissão da nota fiscal? Emissão de guias antes da nota fiscal: Hoje, sem a NF, não é possível gerar as guias de ISS e ICMS. O governo permitirá uma flexibilização no novo sistema para evitar o descasamento entre reconhecimento contábil e pagamento dos tributos? Adequação da EFD Contribuições para evitar bitributação: Se uma empresa tributar o PIS e a Cofins no reconhecimento da receita e novamente na emissão da NF, poderá haver pagamento duplicado. Será criado um campo específico na escrituração digital para ajustes e compensações? Como será feita a diferenciação entre o que já foi tributado e o que ainda será devido? Essas mudanças exigem que as empresas reavaliem seus processos de compliance e se preparem para novas regras de escrituração digital, garantindo o correto envio das informações ao Fisco e evitando riscos de autuações ou pagamentos indevidos. Impactos na Contabilização de Receitas de Longo Prazo Empresas que operam com contratos de longo prazo – como construtoras, prestadoras de serviços e indústrias – enfrentam um cenário desafiador com a reforma tributária. A adoção do IVA traz mudanças estruturais que podem afetar diretamente o fluxo de caixa, a previsibilidade tributária e a margem de lucro dos contratos em andamento. Algumas questões críticas que devem ser analisadas: Mudanças na incidência dos tributos ao longo do contrato: Hoje, a tributação ocorre geralmente na emissão da nota fiscal. Com o IVA, haverá exigência de recolhimento já no reconhecimento contábil da receita? Como será o impacto nos contratos plurianuais? Reconhecimento da receita na contabilidade societária vs. tributação pelo Fisco: Empresas que utilizam o Percentage of Completion (PoC) podem enfrentar descasamentos entre a receita contabilizada e a exigência de pagamento do tributo. O IVA poderá gerar novos critérios para determinar quando um serviço ou obra será considerado “prestado” para fins de tributação? Impacto no planejamento financeiro e previsibilidade tributária: Se os tributos forem exigidos antes da emissão da nota fiscal, haverá um impacto direto no fluxo de caixa das empresas, que precisarão antecipar pagamentos sem necessariamente terem recebido dos clientes. Como mitigar esse efeito? A necessidade de ajustes na gestão contábil e fiscal: Empresas que não se prepararem correm o risco de pagar tributos indevidamente, sofrer autuações por erros na escrituração e comprometer sua margem de lucro. A complexidade dessa transição exige mais do que um simples ajuste na apuração de impostos – ela demanda uma contabilidade que compreenda os impactos da reforma e consiga adaptar processos, garantir conformidade e evitar riscos financeiros. Contar com um parceiro que tenha expertise na gestão contábil e fiscal dentro do novo regime tributário será um diferencial competitivo para empresas que desejam atravessar essa mudança sem surpresas desagradáveis. Conclusão A reforma tributária trará desafios significativos para a contabilidade societária, exigindo ajustes nos processos de reconhecimento de receita, apuração de tributos e elaboração das obrigações acessórias. Empresas que lidam com contratos de longo prazo e utilizam o PoC devem se preparar para novas regras que podem impactar o fluxo de caixa e o planejamento tributário. A adaptação à nova legislação será fundamental para garantir a conformidade fiscal e evitar riscos operacionais. Contar com especialistas contábeis e tributários será um diferencial competitivo para empresas que desejam se manter preparadas para esse novo cenário. Sua empresa está pronta para as mudanças? Compartilhe esse artigo e ajude outros gestores a entenderem os impactos da reforma tributária!
SAIBA MAISApresenta neste artigo informações completas sobre o Relatório de Transparência e Igualdade Salarial de Mulheres e Homens para o 1º semestre de 2025 da Contabilidade. Confira o relatório completo (no link anterior ou na imagem abaixo) dos nossos colaboradores da área de Gestão de Riscos com Terceiros: Em 03 de julho de 2023, foi sancionada a Lei nº 14.611, que aborda a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, modificando o artigo 461 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com isso, empresas com mais de 100 funcionários devem adotar medidas para garantir essa igualdade. Esta lei é uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério das Mulheres.
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