Você entendeu anteriormente como funcionam as retenções tributárias sobre os serviços prestados no Brasil. Agora, vamos abordar outro aspecto para subsidiárias que operam no país: a tomada de créditos tributários sobre custos, despesas e aquisições de mercadorias. Empresas que atuam no Brasil podem se beneficiar da tomada de créditos de tributos como PIS, COFINS, ICMS e IPI, para reduzir o impacto da carga tributária. Isso é especialmente importante para subsidiárias de empresas estrangeiras, que podem não estar familiarizadas com as regras de creditamento em nosso país. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=I8nFMRF45mg[/embed] Recuperação de créditos: compensação ou restituição? Quando a empresa apura um crédito superior aos débitos, ela tem duas opções: compensar o valor dos créditos com outros tributos, quando permitido. Por exemplo, créditos de PIS e COFINS podem ser usados para abater débitos de PIS e COFINS de períodos subsequentes ou, quando o crédito é originado de pagamento indevido a maior, pode ser compensado com outros tributos federais, como IRPJ ou CSLL (desde que permitido por lei). A compensação é um processo feito diretamente no sistema eletrônico da Receita Federal ou da Secretaria da Fazenda estadual, informando os créditos e o tributo que será compensado. Mas, se a empresa optar por não compensar os créditos ou o montante de crédito exceder a expectativa de compensação, ela pode solicitar a restituição dos valores pagos a maior. Esse processo é um pouco mais demorado, pois depende de aprovação por parte das autoridades fiscais. A empresa deve apresentar toda a documentação que comprove o direito ao crédito e aguardar a análise do Fisco. Apuração de tributos: débitos x créditos A apuração dos tributos funciona de forma simples na maioria dos casos: a empresa calcula o valor dos débitos (impostos a pagar) e créditos (valores que podem ser descontados dos débitos) no período. A diferença entre esses dois valores determina se a empresa tem um saldo devedor ou um crédito a recuperar. Débitos: são os tributos devidos pela empresa, como o PIS, COFINS, ICMS, IPI, IRPJ e CSLL, apurados com base nas vendas, prestação de serviços ou lucros auferidos. Créditos: são as retenções tributárias sofridas e os valores permitidos por lei que podem ser descontados dos débitos. Por exemplo, o crédito de PIS e COFINS sobre compras e despesas, o crédito de ICMS sobre aquisições para revenda, ou o crédito de IPI sobre insumos utilizados na produção. Exemplo de apuração e recuperação de créditos Vamos considerar uma subsidiária que presta serviços no Brasil e apura mensalmente PIS, COFINS, IRPJ e CSLL: PIS e COFINS: durante o período, a empresa acumulou créditos significativos de PIS e COFINS sobre as despesas e custos operacionais. Ao final da apuração, o valor dos créditos é superior ao valor dos débitos. A empresa, então, decide compensar esses créditos com o PIS e COFINS devidos no período subsequente. IRPJ e CSLL: ao apurar o IRPJ e CSLL no Lucro Real, a empresa percebe que os valores pagos ao longo do ano foram superiores ao imposto devido, gerando um saldo negativo. Esse saldo pode ser utilizado para compensar PIS e COFINS de meses futuros, ou a empresa pode solicitar a restituição desses valores. ICMS e IPI: a subsidiária também apura ICMS e IPI sobre a venda de mercadorias e, ao analisar as operações de compra de insumos, identifica que acumulou créditos de ICMS e IPI superiores aos débitos. Esses créditos podem ser compensados nas operações subsequentes, abatendo o valor do ICMS e IPI a pagar nas vendas futuras. Recuperação de créditos federais Para créditos federais, como PIS, COFINS, IPI, IRPJ e CSLL, o processo de recuperação envolve a identificação de valores pagos a maior ou indevidamente e a posterior compensação desses valores com débitos de outros tributos federais, desde que observadas as restrições legais (como a impossibilidade de compensar saldo negativo de IRPJ e CSLL, por exemplo). Uma boa análise tributária pode encontrar oportunidades de compensação e evitar o acúmulo de créditos sem utilização, como mencionado anteriormente. Regras específicas para compensação de IRPJ e CSLL Um ponto que gera muita confusão, especialmente para empresas estrangeiras é que não é permitido compensar o saldo negativo de IRPJ e CSLL com débitos dos próprios tributos. O IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), quando apurados no regime de Lucro Real, podem gerar o chamado saldo negativo, que ocorre quando a empresa antecipa o pagamento desses tributos ao longo do ano, mas o valor devido no final do período é menor do que o montante já pago. Por exemplo: Uma empresa pagou IRPJ e CSLL ao longo do ano com base em estimativas mensais. Ao final do ano, no ajuste anual, verifica-se que o valor pago excedeu o montante devido. Esse saldo negativo pode ser recuperado pela empresa, mas não pode ser compensado com débitos de estimativas do próprio IRPJ e CSLL no ano seguintes. A única forma de utilizá-lo é para abater outros tributos federais de períodos futuros ou, alternativamente, solicitar a restituição desses valores junto à Receita Federal. Crédito de PIS e COFINS sobre custos e despesas A Contribuição ao PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) são tributos que incidem sobre o faturamento da empresa. No regime de Lucro Real, é possível aproveitar esses créditos sobre custos e despesas necessários à atividade da subsidiária. Esses créditos são permitidos para: Aquisições de insumos utilizados na prestação de serviços ou na produção de bens; Custos com energia elétrica utilizada nos processos produtivos; Despesas com aluguel de imóveis pagos a pessoa jurídica usados na operação da empresa; Despesas com serviços contratados de terceiros que sejam considerados como insumos na prestação de serviços; Depreciação dos bens do ativo imobilizado, como máquinas, equipamentos e veículos utilizados diretamente na atividade da empresa. O regime de créditos de PIS e COFINS é não cumulativo no Lucro Real, ou seja, a empresa pode descontar os créditos obtidos das contribuições devidas ao longo do período, reduzindo a carga tributária efetiva. Crédito de PIS e COFINS sobre estoques e importação Se a sua subsidiária atua com compra de mercadorias para revenda, os créditos de PIS e COFINS também podem ser obtidos sobre as compras de produtos que compõem o estoque. Além disso, se a sua empresa importa produtos, pode aproveitar os pagos na importação. Isso ocorre porque, ao importar produtos, a empresa é responsável por pagar PIS e COFINS no desembaraço aduaneiro. Esses valores podem ser recuperados e utilizados para abater as contribuições devidas sobre o faturamento da empresa no Brasil. Assim, o crédito de PIS e COFINS pago na importação de produtos para revenda ou produção é uma forma de evitar a bitributação e aliviar o custo da operação. Crédito de ICMS sobre aquisições para revenda ou produção O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um tributo estadual que incide sobre a venda de mercadorias e alguns serviços. Empresas que adquirem mercadorias para revenda ou insumos para produção podem aproveitar créditos de ICMS pagos nessas aquisições. Quando sua subsidiária compra mercadorias que serão revendidas, o ICMS pago na aquisição pode ser creditado para abater o ICMS devido na venda dessas mercadorias; No caso de aquisição de insumos para produção, o ICMS pago também gera crédito que pode ser utilizado para reduzir o imposto devido sobre a venda dos produtos acabados. Dessa forma, o regime de compensação do ICMS ajuda a evitar a tributação em cascata, permitindo que o imposto pago em etapas anteriores da cadeia produtiva seja compensado nas vendas subsequentes. ➡️ você pode gostar: Recuperação de crédito de ICMS e seus benefícios financeiros Crédito de IPI sobre produtos industrializados O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é um imposto federal que incide sobre a fabricação e a importação de produtos industrializados. Empresas que fabricam ou importam produtos para revenda no Brasil podem utilizar créditos de IPI para compensar o imposto devido. Se a subsidiária importa produtos industrializados ou compra produtos de indústrias locais, o IPI pago nessas compras pode ser recuperado e utilizado para abater o IPI devido na venda dos produtos; Quando a subsidiária fabrica produtos, pode aproveitar o crédito do IPI sobre as matérias-primas e insumos adquiridos para a produção. Esse crédito de IPI é importante para reduzir o custo da produção e evitar a cumulatividade do imposto. Retenção de INSS e compensação pelo e-Social Quando uma subsidiária no Brasil presta serviços, ela também pode sofrer a retenção de INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Essa retenção se aplica a serviços que envolvem cessão de mão de obra ou empreitada, onde o tomador do serviço é obrigado a reter uma porcentagem do valor bruto da nota fiscal e recolher o INSS diretamente para a Previdência Social. Essa retenção tem como finalidade garantir que os prestadores de serviço contribuam corretamente para o sistema previdenciário. A alíquota de retenção geralmente é de 11%, mas pode variar dependendo das particularidades da contratação e da legislação aplicável ao serviço. A compensação do INSS retido pode ser realizada pela própria empresa através do eSocial, que é o sistema unificado do governo brasileiro para a transmissão de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. Esse processo é responsabilidade da equipe de folha de pagamento da empresa. Quando ocorre a retenção de INSS, a empresa prestadora do serviço pode utilizar o valor retido para compensar o INSS devido sobre a folha de pagamento de seus funcionários. Essa compensação é feita de forma automática no sistema eSocial, e o valor retido é deduzido do total de contribuições previdenciárias que a empresa deve recolher. Exemplo: Sua empresa prestou um serviço para um cliente que reteve 11% de INSS sobre a nota fiscal. Ao calcular o INSS devido sobre a folha de pagamento dos funcionários, o valor retido poderá ser compensado, reduzindo a quantia a ser recolhida para a Previdência Social. Para garantir que a compensação seja correta, a equipe de folha de pagamento precisa preencher as informações detalhadas no eSocial, especificando as notas fiscais que sofreram retenção e o valor retido. Esse processo é parte do gerenciamento de compliance tributária da empresa, assegurando que os valores devidos ao governo sejam corretamente apurados e compensados. Compensação de créditos de INSS com outros tributos federais Após a apuração no eSocial, caso a empresa tenha créditos de INSS excedentes (ou seja, quando o valor retido for superior ao devido sobre a folha de pagamento), esses créditos podem ser utilizados para compensar outros tributos federais. A empresa pode compensar esses créditos com tributos como PIS, COFINS, IRPJ ou CSLL. Esse processo é realizado através do Per/Dcomp (Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Compensação) na plataforma da Receita Federal, permitindo uma gestão mais eficiente dos recursos tributários da empresa. Esse acréscimo vai ajudar a fornecer uma visão mais completa da compensação dos créditos de INSS e como eles podem ser utilizados para reduzir outros tributos federais, o que é um benefício significativo para a gestão financeira da subsidiária. Por que esses créditos tributários são acumulados? Quando uma empresa acumula créditos tributários, isso normalmente ocorre devido a uma série de fatores ou dificuldades que impedem a compensação adequada. Esse cenário geralmente ocorre por diversos fatores, como a falta de planejamento tributário e a complexidade da legislação brasileira. A ausência de um plano estratégico que considere o momento certo e a maneira correta de utilizar os créditos acumulados pode resultar em um saldo que não é aproveitado pela empresa, gerando ineficiências financeiras. Além disso, a legislação brasileira muda constantemente, o que pode dificultar o acompanhamento por parte das empresas. Outro ponto crítico é a falta de ferramentas de controle adequadas para gerenciar créditos tributários, que muitas vezes não são aproveitados devido à má gestão interna ou a dificuldades na apuração e documentação. A restrição de uso de certos créditos, como o saldo negativo de IRPJ e CSLL, também contribui para esse acúmulo, já que não é permitido compensar esses valores com outros tributos. Por fim, a falta de alinhamento entre as áreas internas e a ausência de conhecimento técnico sobre as regras de compensação são fatores que agravam o problema. ➡️ conheça nossos serviços: Consultoria Tributária na Bernhoeft Recuperação de créditos estaduais e o e-Credac No âmbito municipal, especialmente no estado de São Paulo, o e-Credac (Sistema Eletrônico de Gestão do Crédito Acumulado do ICMS) permite a solicitação e a compensação de créditos do ICMS por empresas que acumularam crédito em determinadas situações. Esse sistema facilita a recuperação desses créditos, permitindo que eles sejam utilizados de forma mais ágil e eficiente, seja para compensar débitos futuros ou para transferir esses créditos para terceiros. Com a reforma tributária, está previsto que o ICMS será extinto a partir de 2033, sendo substituído pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Nesse contexto, os créditos acumulados de ICMS existentes até 31 de dezembro de 2032 precisarão ser homologados pelo fisco estadual para serem compensados. A compensação ocorrerá em até 240 parcelas mensais, o que representa um período de 20 anos para as empresas recuperarem esses créditos. Esse cenário aumenta a urgência para as empresas agirem de forma preventiva, buscando serviços especializados de recuperação de créditos estaduais. A partir da homologação, a compensação será realizada de forma mais lenta, destacando a importância de aproveitar o período antes da implementação total da reforma para otimizar a recuperação de créditos acumulados. ➡️ Leia também: recuperação de crédito de ICMS em São Paulo Vale ainda destacar que ter um acompanhamento constante na apuração e no uso de créditos, tanto federais quanto municipais, evita que créditos se acumulem sem a devida utilização. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=xGGyQKxbn3Y[/embed]
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Como funciona a transição de serviços?
Se você está procurando mudar de contador, saiba que é possível fazer a transição a qualquer momento, sem prejuízos para a sua empresa. Mas é importante que tudo seja feito de forma natural e sem transtornos, por isso, é essencial que haja um alinhamento prévio de responsabilidades e definições de prazos entre todos os envolvidos.
O processo de transição começa com uma reunião de onboarding para apresentação da equipe que irá atendê-lo. Essa equipe é formada não só por contadores especializados, mas também por profissionais de Customer Success, que irão conhecer a sua empresa, entender os principais contatos e obter detalhes sobre a operação e controles relevantes.
Durante essa reunião, discutimos cronogramas, envios e integrações de informações, procedimentos e outros aspectos importantes para garantir uma transição suave e sem problemas. Além disso, fornecemos listas de documentos que a empresa precisará manter em arquivo, que o antigo prestador de serviço precisará enviar para a Bernhoeft e também àqueles que precisaremos receber mensalmente da sua empresa.
Na Bernhoeft, estamos prontos para ajudá-lo em todas as etapas da transição, oferecendo suporte e orientação para garantir que tudo ocorra da melhor forma possível.
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Quais segmentos a Bernhoeft atende?
Nosso jeito de atuar é diferente do que você está acostumado a ver em médios e grandes escritórios contábeis. Nós não dividimos nossa equipe em departamentos, mas sim em células de atendimento, compostas por profissionais especializados nas diversas áreas da contabilidade. Cada célula é responsável por uma série de clientes e se torna especializada em cada segmento, permitindo que possamos atender empresas de todos os portes e ramos de atuação com excelência.
Essa especialização de cada célula é um dos nossos principais diferenciais. Afinal, não dá para exigir que um único profissional entenda profundamente sobre todos os segmentos e todas as áreas da contabilidade. Por isso, temos equipes especializadas que atendem escritórios de advocacia, empresas de tecnologia, sociedades médicas e hospitalares, construtoras e empresas de engenharia, indústrias e comércios, subsidiárias de empresas estrangeiras, transportadoras, empresas na área de energia, petróleo e gás, e muito mais.
Com essa expertise, estamos preparados para atender empresas de todas as nacionalidades e portes, inclusive aquelas que exigem o uso de sistemas como SAP, Totvs, Senior, Sankhya e outros. E para garantir que a transição de contabilidade seja tranquila e sem transtornos, oferecemos uma reunião de onboarding para apresentação da equipe que atenderá seu negócio e um alinhamento prévio de responsabilidades e definições de prazos.
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Como são as rotinas do dia a dia?
Oferecemos serviços de BPO para ajudar empresas a realizarem suas rotinas diárias de forma eficiente e segura, permitindo que você possa se concentrar no crescimento do seu negócio.
No BPO Financeiro, a equipe processa diariamente todas as NFs, além de cuidar das questões bancárias de pagamentos, garantindo a baixa e análise dos recebimentos, conciliações bancárias e relatórios diversos que também apoiarão o fechamento fiscal e contábil.
No BPO de Folha de Pagamento, todas as informações dos colaboradores são tratadas de acordo com as normas da LGPD, desde admissões até rescisões de trabalho. As informações são recebidas e disponibilizadas para o cliente através do nosso portal de relacionamento.
O BPO Fiscal coleta informações de NFs emitidas e recebidas através de varredura sistêmica nos portais do governo para proceder com a escrituração, cálculo dos tributos e declarações acessórias.
Já no BPO Contábil, todas essas informações são integradas na contabilidade e verificadas para minimizar possíveis erros. A equipe realiza a reconciliação de contas, lançamentos de provisões, composições de contas patrimoniais, fechamento do balancete e elaboração das demonstrações financeiras.
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Quais informações receberei mês a mês?
Acreditamos que cada cliente é único e, por isso, oferecemos um atendimento personalizado e especializado. Quando contratado o nosso pacote completo de serviços, disponibilizamos uma variedade de informações para nossos parceiros de negócios. Isso inclui demonstrações financeiras acompanhadas por um relatório detalhado que destaca os principais pontos observados durante o processo de fechamento.
Além disso, nosso dashboard sistêmico fornece uma visão geral das informações financeiras, contábeis, da folha de pagamento e fiscais, que pode ser acessada tanto de forma geral quanto individual.
Com nosso portal de relacionamento, você tem acesso a informações atualizadas não apenas no mês corrente, mas também anteriores. Isso inclui relatórios contábeis, documentos fiscais e também relacionados à folha de pagamento, como os encargos sociais e holerites.
Para sua maior comodidade, seus colaboradores também podem acessar seus próprios holerites e informes de rendimento anual, além de recibos de férias e outras informações importantes, utilizando seu próprio login e senha.
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Conheça o que dizem os nossos clientes!
Ricardo Gama STOCKOToda vez que a gente tem a oportunidade nós indicamos a Bernhoeft. Um bom valor agregado e um bom serviço prestado. Não importa o dia e o horário, se precisarmos, temos o contato e suporte de vocês.
Joseph Leahy FINANCIAL TIMESEles me ajudaram na capacitação de execução do meu trabalho que é reportar ao Brasil como Jornalista, e não me preocupar tanto com a área de contabilidade.
Luiz Piauhylino Filho KWP/SUNLUTIONAvalio de forma muito positiva os serviços prestados pela Bernhoeft para todas as empresas do meu grupo... e com certeza eu recomendo a Bernhoeft para diversos outros parceiros, clientes, que eventualmente tenham a necessidade de ter um serviço de contabilidade de alto nível, no padrão que a Bernhoeft oferece.
Demis Cunha SKYFIIO serviço da Bernhoeft no geral é tão bom que eu acho que todas as entregas valem a pena, não uma específica. ... Todas as entregas são muito boas, tanto na área fiscal, folha, nunca tivemos nenhum problema. Está trabalhando conforme o esperado, está superando as nossas expectativas
Gabriel PORTIALACDesde o início vocês foram extremamente atenciosos comigo. Ter alguém que orienta, explica, dá os caminhos das pedras foi bem significativo para a gente. Eu super recomendo a Bernhoeft, eu avalio como uma parceria muito positiva.
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Para você que administra uma subsidiária de empresa estrangeira no Brasil, é importante entender como funciona o sistema de retenções tributárias. Quando a sua empresa presta serviços a outras empresas no Brasil, o cliente (tomador do serviço) é obrigado por lei a reter determinados tributos do pagamento devido à sua subsidiária. Essas retenções são, na prática, uma antecipação de parte dos impostos devidos, que o cliente recolhe e paga diretamente ao governo em nome da sua empresa. Essa retenção é uma antecipação do imposto que a sua subsidiária precisaria pagar futuramente. Os valores retidos poderão ser compensados ou deduzidos do total de tributos que a empresa apurará ao longo do período fiscal. Na prática, isso significa que o valor pago pelo cliente será menor do que o valor bruto da nota fiscal, pois ele descontará os tributos e fará o pagamento direto ao Fisco. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=I8nFMRF45mg[/embed] Quais tributos são retidos? IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte): retenção de 1,5% do valor bruto da nota fiscal. Esse valor é antecipado sobre o imposto de renda da empresa e pode ser compensado no ajuste anual. No entanto, quando o cliente é um órgão público, a retenção passa a ser de 4,8%. Esse percentual é aplicado conforme as regras específicas para serviços prestados a entidades da administração pública, como previsto na legislação tributária brasileira. PIS e COFINS: são contribuições sociais que financiam a seguridade social no Brasil. As alíquotas de retenção são 0,65% para o PIS e 3% para a COFINS, totalizando 3,65%. Esses tributos podem ser compensados no momento da apuração dos mesmos tributos. CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): alíquota de 1%, que também pode ser compensada na apuração da própria CSLL ao final do período. INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): retenção de 11% sobre o valor bruto dos serviços em determinados tipos de contrato, principalmente aqueles relacionados à cessão de mão de obra ou prestação de serviços de natureza contínua, como segurança e limpeza. ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza): imposto municipal com alíquotas variáveis entre 2% e 5%, dependendo do município e da natureza do serviço prestado. Em alguns casos, o tomador dos serviços pode ser responsável por reter o ISS. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=ac0WE7JNFiI[/embed] CEPOM: prevenindo a bitributação no ISS Uma questão bastante específica e que pode causar problemas para empresas que prestam serviços a tomadores em diferentes cidades no Brasil é a exigência de inscrição no CEPOM (Cadastro de Prestadores de Outros Municípios). Algumas prefeituras exigem que empresas prestadoras de serviços de fora do município realizem esse cadastro, sob pena de bitributação. Quando a empresa não está inscrita no CEPOM do município do tomador do serviço, essa prefeitura pode exigir a retenção do ISS. O problema é que, nesse caso, a empresa prestadora continua recolhendo o ISS no seu município de origem, o que gera uma duplicidade de pagamentos — bitributação. Quando o ISS é retido no município do tomador do serviço e a empresa não está cadastrada no CEPOM, esse valor retido não pode ser recuperado. Ou seja, a empresa arcará com a retenção no município do tomador e, ao mesmo tempo, continuará recolhendo o ISS para o seu próprio município. Isso pode resultar em um ônus fiscal desnecessário e prejudicar o fluxo de caixa da empresa. Exemplo: Sua empresa está localizada no Rio de Janeiro e presta serviços para uma empresa em São Paulo. Se sua empresa não estiver cadastrada no CEPOM de São Paulo, a prefeitura do estado exigirá que o tomador de serviços retenha o ISS, mesmo que sua empresa já recolha o imposto para o município do Rio de Janeiro. Esse valor retido pela prefeitura de São Paulo não será passível de compensação ou restituição, o que pode gerar uma duplicidade de pagamento. Como isso afeta sua subsidiária? Na prática, sua empresa está pagando parte dos impostos antecipadamente, e esses valores podem ser usados para compensar os tributos devidos ao longo do ano. O valor que a subsidiária efetivamente receberá será menor, pois o cliente já desconta os tributos devidos. Isso pode afetar o fluxo de caixa da subsidiária, especialmente se não houver um planejamento adequado. O valor retido poderá ser deduzido do montante total dos tributos que a subsidiária pagará ao governo. Para isso, a empresa deve manter uma boa organização contábil e fiscal para garantir que os tributos retidos sejam compensados corretamente no momento de apuração. Na prática, vamos supor que a sua subsidiária preste um serviço de consultoria e emita uma nota fiscal de R$ 100.000,00 para o cliente. As retenções obrigatórias que ele fará podem ser as seguintes: IRRF (1,5%): R$ 1.500,00 PIS (0,65%): R$ 650,00 COFINS (3%): R$ 3.000,00 CSLL (1%): R$ 1.000,00 Total de retenções: R$ 6.150,00 Nesse caso, o cliente pagará à sua subsidiária R$ 93.850,00, e os R$ 6.150,00 retidos serão recolhidos diretamente ao governo. Mais tarde, esses valores poderão ser compensados na apuração dos tributos devidos pela subsidiária. Importância de contar com um bom planejamento tributário Para empresas estrangeiras que administram subsidiárias no Brasil, um planejamento tributário robusto e uma contabilidade bem estruturada são essenciais. A gestão adequada das retenções tributárias minimiza o impacto no fluxo de caixa e maximiza as compensações, evitando pagamentos indevidos e possíveis multas por falhas fiscais. A Bernhoeft pode auxiliar as subsidiárias a entenderem e gerenciarem as retenções tributárias, assegurando conformidade com a legislação e o aproveitamento de compensações tributárias. Essa abordagem não apenas esclarece o funcionamento das retenções, mas também enfatiza a importância da antecipação de impostos, permitindo que as empresas compensem esses valores posteriormente. Contar conosco é ter a segurança de estar acompanhado por uma empresa que tem experiência com subsidiárias de empresas estrangeiras no Brasil, que tem em seu time pessoas experientes nos mais diversos tributos, federais, estaduais e municipais, que tem conhecimento das normais internacionais de contabilidade e pode se comunicar tranquilamente em inglês com a matriz no país de origem. Quando você precisar, estamos aqui por você.
SAIBA MAISA influência da alta gestão é necessária para moldar e sustentar uma cultura organizacional forte e alinhada aos objetivos estratégicos da empresa. Líderes atuam como exemplos vivos da cultura, promovendo valores e comportamentos que devem ser seguidos por todos os níveis da organização. Uma gestão ativa e comprometida com os ritos e práticas culturais garante que a empresa mantenha sua identidade, mesmo diante de desafios e mudanças. Estudos de organizações de referência, como Gallup e Gartner, mostram que empresas com líderes fortemente envolvidos nas práticas culturais possuem maior engajamento dos colaboradores, melhores índices de retenção e, em última análise, maiores resultados financeiros. A cultura organizacional não deve ser vista como um conceito abstrato, mas como um conjunto de comportamentos e práticas orientados pela liderança e sustentados pelo RH estratégico Papel da alta gestão na cultura organizacional A alta gestão exerce um papel central na definição e manutenção da cultura organizacional, influenciando diretamente o ambiente de trabalho e os comportamentos predominantes dentro da empresa. Mais do que definir estratégias ou metas de negócios, os líderes de nível executivo têm a responsabilidade de definir os valores, o propósito e as normas que orientam a organização. Da mesma forma que esses líderes agem, tomam decisões e interagem com as equipes servindo de modelo para o restante da organização. Eles são observados e seguidos por outros gestores e colaboradores, o que significa que seu comportamento estabelece o "tom" da cultura organizacional. A forma como a alta gestão aloca recursos e toma decisões, reflete as prioridades culturais da organização. Se a liderança prioriza inovação, por exemplo, isso se manifestará em incentivos à criatividade e ao risco calculado. Se o foco é a eficiência, a cultura será mais orientada para processos e metas claras. Desta forma, a cultura não é apenas um reflexo do comportamento da liderança, mas também das escolhas estratégicas que ela faz em termos de estrutura. Além de moldar e promover a cultura no dia a dia, a alta gestão também tem a responsabilidade de garantir sua adaptabilidade. Em momentos de mudança ou crise, cabe aos líderes manter os valores centrais da organização, ao mesmo tempo em que fazem os ajustes necessários para responder a novos desafios. Essa capacidade de equilibrar a continuidade cultural com a flexibilidade para evoluir determinará o sucesso ao longo prazo Ritos de cultura As práticas culturais estabelecem os padrões de comportamento que são esperados dentro da organização, criando um senso de pertencimento e alinhamento. Por exemplo, uma empresa que valoriza a inovação pode instituir eventos como hackathons internos ou sessões regulares de brainstorming, enquanto uma organização focada na colaboração pode promover reuniões abertas e momentos de integração entre diferentes departamentos. Esses rituais reiteram os valores organizacionais de forma prática, comunicando de maneira sutil, mas constante, o que é realmente importante para uma empresa. Outro aspecto relevante é que os ritos ajudam a criar um senso de identidade coletiva. Quando os colaboradores participam de práticas recorrentes que expressam os valores da empresa, como celebrações por metas alcançadas ou eventos de integração, eles internalizam uma cultura de forma mais profunda. Para a alta gestão, participar e liderar esses ritos de forma genuína, envia uma mensagem direta sobre sua importância. Quando os gestores se envolvem em práticas culturais, como sessões de reconhecimento ou momentos de alinhamento estratégico, eles validam esses rituais como elementos centrais da cultura organizacional, reforçando o comprometimento da liderança com a manutenção e a evolução dos valores da empresa. Além disso, a flexibilidade para adaptar e atualizar os ritos culturais é importante. À medida que a organização cresce ou enfrenta as mudanças no mercado, esses ritos podem precisar ser ajustados para se manterem relevantes. A alta gestão deve estar atenta a esses sinais e promover a evolução das práticas culturais, garantindo que continuem a refletir os valores da organização. A conexão entre cultura organizacional e resultados estratégicos Uma cultura organizacional bem estruturada cria um ambiente propício à execução eficaz da estratégia. Empresas que possuem culturas fortes e alinhadas com seus objetivos conseguem mobilizar suas equipes de forma mais ágil e coesa. Isso ocorre porque os colaboradores, ao compreenderem e incorporarem os valores da organização, tendem a tomar decisões mais rápidas e alinhadas, sem depender de diretrizes constantes. Da mesma forma, a cultura organizacional influencia a produtividade e o desempenho. Quando os valores da empresa estão alinhados com práticas que promovem a excelência operacional, como o reconhecimento de esforços e a comunicação transparente, os colaboradores se sentem mais motivados e engajados, o que resulta em maior eficiência e melhores resultados. Outro ponto importante é o impacto da cultura sobre a retenção de talentos. Empresas com uma cultura organizacional forte e atraente tendem a reter mais facilmente seus profissionais de alto desempenho. Isso reduz custos relacionados à rotatividade e garante uma equipe mais experiente e comprometida, fatores que influenciam diretamente a execução da estratégia de negócios. O papel do RH como facilitador e parceiro estratégico da alta gestão Tradicionalmente visto como um departamento administrativo, o RH evoluiu para uma função estratégica que atua de forma integrada com a alta gestão, influenciando diretamente o desenvolvimento e a manutenção da cultura organizacional, além de garantir que ela esteja alinhada com os objetivos Uma das principais responsabilidades do RH nesse contexto é traduzir os valores e a visão da alta gestão em políticas, práticas e iniciativas que moldam o comportamento e o engajamento dos colaboradores. O RH atua como um canal que garante que as estratégias organizacionais sejam específicas e aplicadas em todos os níveis, por meio da definição clara de expectativas e da criação de sistemas que incentivem e reforcem os comportamentos desejados. Isso pode incluir programas de desenvolvimento de liderança, treinamentos, políticas de feedback contínuo e sistemas de reconhecimento e recompensa que reflitam os valores da organização. Além disso, o RH é decisivo na construção e sustentação de uma cultura organizacional forte ao cuidar da contratação, desenvolvimento e retenção de talentos que estão incluídos nessa cultura. Como parceiro estratégico da alta gestão, o RH auxilia na definição de perfis de competência que não só atendem às necessidades técnicas de organização, mas também se ajustam à sua identidade cultural. Outro aspecto importante do papel estratégico do RH é a facilitação da comunicação entre a alta gestão e os colaboradores. O RH funciona como uma ponte, garantindo que as mensagens e os direcionamentos da liderança sejam divulgados de maneira clara e que os colaboradores tenham a oportunidade de dar feedback. Isso é especialmente importante em momentos de transformação organizacional, quando o RH pode facilitar processos de mudança cultural, gerenciando a adaptação dos colaboradores e ajudando a manter o alinhamento com os objetivos estratégicos. O RH também tem a responsabilidade de monitorar o clima organizacional e diagnosticar possíveis desalinhamentos entre a cultura desejada e a realidade vivida pelos colaboradores. Ferramentas como pesquisas de engajamento, análise de dados de desempenho e acompanhamento de dados financeiros do negício permitem ao RH identificar áreas que precisam de ajustes e propor ações corretivas ou iniciativas de melhoria. Por fim, o sucesso da parceria estratégica entre o RH e a alta gestão depende de uma atuação colaborativa e integrada. Quando o RH participa ativamente da formulação da estratégia, entende as prioridades de negócio e molda suas ações para apoiar essas prioridades, ele se torna uma peça-chave para o sucesso organizacional. E por aí, como anda o envolvimento da alta gestão na disseminação da cultura organizacional?
SAIBA MAISO rating de crédito é uma análise independente que indica a capacidade de uma empresa de cumprir suas obrigações financeiras, funcionando como uma referência para bancos e investidores avaliarem o risco de emprestar ou investir. Quanto maior o rating, menor o risco de inadimplência. Para empresas estrangeiras que operam no Brasil, a avaliação do rating de crédito é uma forma de garantir o acesso a crédito, ao gerenciamento de riscos financeiros e a conformidade com as regulamentações fiscais. Entender esse impacto é viável para otimizar o custo de capital, acessar recursos no mercado local e manter-se competitiva em um ambiente regulatório complexo. É importante falar que o rating de crédito funciona como uma nota de classificação, é uma maneira independente de atestar a saúde daquela empresa, não são recomendações de investimentos, embora facilitem o acesso. A empresa que tenha um rating de crédito é bem aceita no mercado e, como dito, tem mais chances de receber recursos financeiros. Para obter essa classificação, deve-se contratar uma agência especialista em rating de crédito que avaliará de forma imparcial de acordo com sua própria metodologia. Essa agência precisa ter o registro e autorização prévia da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), regida pela Resolução CVM 09/2020. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=I8nFMRF45mg[/embed] O impacto do Rating de Crédito Uma subsidiária com um bom rating de crédito pode acessar linhas de crédito em bancos locais e internacionais com condições mais favoráveis, como prazos estendidos e taxas de juros menores. Isso é importante, principalmente, para subsidiárias que precisam financiar projetos de expansão, capital de giro ou investimentos em infraestrutura. No Brasil, onde o mercado pode ser desafiador devido às taxas de juros relativamente altas e à volatilidade econômica, ter um rating de crédito elevado faz uma grande diferença na capacidade da subsidiária de garantir financiamento competitivo. Empresas que são avaliadas com ratings baixos podem enfrentar dificuldades para obter crédito, sendo forçadas a recorrer a financiamentos mais caros, comprometendo a competitividade da operação. O rating de crédito também influencia a confiança dos fornecedores locais e internacionais em negociar com uma subsidiária. Empresas com um bom rating podem obter condições mais favoráveis de pagamento e até prazos mais alongados, já que seus fornecedores percebem menor risco de inadimplência. Isso melhora o fluxo de caixa da subsidiária, pois permite maior flexibilidade na gestão dos prazos de pagamento, reduzindo a necessidade de recorrer a empréstimos de curto prazo. Em contrapartida, subsidiárias com um rating de crédito mais baixo podem enfrentar dificuldades em negociar com fornecedores, que tendem a exigir pagamentos antecipados ou à vista. Isso aumenta a pressão sobre o capital de giro da subsidiária, que pode comprometer seu desempenho operacional. Rating de Crédito em empresas estrangeiras O rating de crédito é um dos indicadores mais importantes para medir a solvência e a capacidade de uma empresa de honrar suas obrigações financeiras. Para subsidiárias de empresas estrangeiras no Brasil, o rating de crédito vai além da capacidade de captar recursos no mercado local, ele pode ter como consequência a necessidade de se haver operações financeiras internas, como os empréstimos intercompany e impactar diretamente questões fiscais como o preço de transferência. Quando uma subsidiária obtém um empréstimo da matriz (intercompany loan), isso pode aumentar seu nível de endividamento, afetando sua estrutura de capital e sua avaliação de crédito por instituições financeiras locais e internacionais. A análise de crédito realizada por essas instituições leva em consideração o nível de dívida da empresa, e um aumento substancial de passivos pode prejudicar o rating da subsidiária, dificultando o acesso a crédito externo em condições vantajosas e, em havendo a necessidade de empréstimo da matriz, aumentando os riscos fiscais em auditorias de transfer pricing. Intercompany Loans e gestão do risco de crédito Um intercompany loan, ainda que seja uma operação entre empresas do mesmo grupo, aumenta o nível de endividamento da subsidiária. Quando uma subsidiária recebe um empréstimo da sua matriz, o montante emprestado é registrado como um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, o que eleva a alavancagem financeira e impacta negativamente índices-chave utilizados na avaliação do rating de crédito, como o índice de cobertura de juros (ICJ) e o índice de endividamento. Esses indicadores são observados para determinar a capacidade da empresa de pagar suas dívidas a partir de seus lucros operacionais e sua relação entre capital próprio e dívidas. Para ilustrar, vamos supor que uma subsidiária, antes do intercompany loan, tenha uma estrutura de capital saudável, com dívida líquida/EBITDA de 2x. Após o empréstimo, esse índice pode aumentar para 4x ou mais, o que faz com que as instituições financeiras percebam a empresa como mais arriscada, afetando diretamente seu rating. Além disso, essa elevação da alavancagem pode aumentar o custo do capital da subsidiária, dificultando seu acesso a crédito no mercado local em condições favoráveis. Com um rating de crédito rebaixado, a subsidiária pode ter que pagar juros mais altos em novos financiamentos, prejudicando sua liquidez e fluxo de caixa. Em última análise, a subsidiária pode se tornar excessivamente dependente de financiamentos da própria matriz, agravando o ciclo de endividamento. Uma subsidiária com um nível elevado de dívidas pode se tornar mais suscetível a choques externos, como oscilações cambiais, flutuações nas taxas de juros e mudanças na política fiscal do país. Esses fatores, combinados com um alto nível de passivos em razão de intercompany loans, podem colocar em risco a solvência da subsidiária e agravar a sua posição competitiva no mercado. Além disso, as instituições financeiras locais podem aplicar critérios de avaliação de crédito mais rígidos, exigindo garantias adicionais ou acordos de covenants mais restritivos, como a exigência de manter certos índices financeiros em níveis pré-determinados. Esse tipo de exigência pode comprometer a flexibilidade financeira da subsidiária, dificultando a execução de projetos estratégicos ou investimentos locais. O uso de intercompany loans é uma prática comum entre empresas multinacionais porque oferece uma maneira eficaz de financiar operações de subsidiárias sem a necessidade de recorrer ao mercado financeiro local. Contudo, essa prática vem acompanhada de riscos financeiros significativos, especialmente quando não há uma gestão eficiente do nível de endividamento. Uma estratégia eficaz para gerenciar o impacto dos intercompany loans sobre o rating de crédito envolve equilibrar o uso desses empréstimos com outras fontes de financiamento e otimizar a estrutura de capital da subsidiária. Empresas podem considerar utilizar uma combinação de empréstimos externos e captação de capital próprio, diluindo o impacto da dívida na alavancagem da empresa. Além disso, devem monitorar continuamente indicadores financeiros críticos, como índice de liquidez corrente, liquidez imediata e capital de giro de terceiros. Intercompany Loans e Preço de Transferência: aspectos fiscais e tributários A questão do preço de transferência é outro aspecto crítico quando se fala de intercompany loans entre uma matriz e sua subsidiária. No Brasil, o preço de transferência exige que as transações entre empresas do mesmo grupo sejam realizadas a preços de mercado, ou seja, seguindo o princípio de arm’s length. Isso significa que as taxas de juros praticadas em um intercompany loan devem estar em linha com as taxas de mercado que seriam aplicadas por um credor independente. Ou seja, a taxa de juros a ser aplicada no empréstimo intragrupo deve refletir o risco de crédito da subsidiária. Se a subsidiária tem um rating de crédito baixo, a taxa de juros praticada deve ser mais alta, para refletir o risco adicional. No entanto, se o rating de crédito da subsidiária for artificialmente elevado devido ao suporte da matriz, a Receita Federal pode contestar a taxa de juros aplicada, alegando que ela não segue as condições de mercado. Além disso, o tratamento fiscal dos juros pagos em empréstimos intercompany também é um ponto de atenção. No Brasil, os juros pagos à matriz podem ser deduzidos do lucro tributável da subsidiária, reduzindo a base de cálculo para o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). No entanto, essas taxas de juros aplicadas devem estar em conformidade com as normas de preço de transferência, para evitar ajustes fiscais ou multas em caso de auditorias. Estratégias para mitigar o impacto de empréstimos intercompany no Rating de Crédito Dada a relevância dos intercompany loans na estrutura financeira de uma subsidiária, deve-se adotar estratégias que mitiguem seus impactos negativos no rating de crédito. Uma das principais estratégias envolve a diversificação das fontes de financiamento. Em vez de depender exclusivamente de empréstimos intragrupo, a subsidiária pode explorar alternativas como captação de recursos no mercado de capitais local, empréstimos bancários ou instrumentos financeiros híbridos, que combinam características de dívida e capital próprio. Além disso, é importante que a subsidiária mantenha uma gestão ativa de seus índices financeiros, como alavancagem e cobertura de juros, para garantir que o impacto de um empréstimo entre companhias seja absorvido sem comprometer sua capacidade de honrar obrigações financeiras. Isso pode ser feito, por exemplo, estabelecendo limites internos de endividamento e revisando regularmente a estrutura de capital para evitar sobrecarga de passivos. Outra estratégia é a utilização de derivativos financeiros para proteger a subsidiária contra flutuações cambiais e variações nas taxas de juros, que podem amplificar o impacto de um intercompany loan em mercados voláteis, como o brasileiro. Fatores que influenciam a classificação de crédito A classificação de crédito de uma subsidiária de empresa estrangeira é influenciada por uma série de fatores interligados, tanto internos quanto externos à empresa. Esses fatores são minuciosamente estudados pelas agências de rating para determinar a capacidade da participação de honra de suas obrigações financeiras. Situação financeira: indicadores como lucratividade, endividamento, fluxo de caixa e estrutura de capital são comprovados em profundidade. Governança corporativa: aspectos como transparência, ética e mecanismos de controle, são observadores pelas agências para entender se é possível transmitir confiança aos investidores. Requisitos como ESG começam a ser percebidos como um diferencial. Setor de atuação: a natureza do setor em que a operação atua influencia o risco de crédito. Setores mais cíclicos ou com maior volatilidade tendem a apresentar maior risco. Nesse embalo, entra a concorrência do setor e a posição competitiva que a empresa está inserida. Risco político e condições econômicas: o cenário econômico do país onde a participação está localizada, incluindo crescimento econômico, inflação, taxas de câmbio e políticas governamentais, exerce um impacto significativo. A estabilidade política e jurídica do país, bem como a existência de riscos políticos específicos para o setor, é considerada. Vínculo com a matriz: como lemos anteriormente, a relação com a matriz é muito importante para a subsidiária, então a natureza do vínculo, o nível de autonomia e as garantias oferecidas pela matriz influenciam a classificação de crédito pelas agências especializadas. Projeções financeiras e eventos recentes: as projeções de receita, custos e fluxo de caixa da análise são examinadas para avaliar sua capacidade de gerar caixa no futuro. A qualidade dos ativos da empresa, ou seja, a capacidade de gerarem caixa, é um fator também avaliado. Exemplo: Ativos tangíveis e intangíveis. Eventos como mudanças na gestão, aquisições, fusões ou desinvestimentos podem impactar a classificação de crédito.
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