Distribuição de Lucros em 2025: Estratégias para Maximizar Benefícios e Evitar Riscos Fiscais Você está preparado para garantir que a distribuição de lucros na sua empresa esteja correta e segura? O início de um novo ano é um momento estratégico para empresas e sócios avaliarem seus resultados, planejarem o futuro e organizarem suas obrigações fiscais. Uma das decisões mais esperadas pelos sócios de empresas é a distribuição de lucros, que não só recompensa o investimento realizado, mas também reconhece a contribuição dos sócios para o crescimento e sucesso do negócio. No Brasil, a distribuição de lucros possui a vantagem de ser isenta de tributação para o beneficiário, desde que respeitadas diversas normas contábeis e tributárias. No entanto, essa operação exige atenção cuidadosa às regras estabelecidas, especialmente em relação à distinção entre remuneração do trabalho e do capital. Recentemente, muito se tem falado sobre a segunda etapa da Reforma Tributária, que se discute a respeito de uma possível proposta para tributar a distribuição de lucros e dividendos. Embora ainda não haja uma definição concreta sobre a aprovação dessas mudanças, as empresas que pretendem distribuir lucros no curto prazo devem aproveitar o atual regime isento, desde que estejam em conformidade com as exigências legais. Essa possibilidade, contudo, não exime as empresas de cuidados essenciais para evitar problemas com o Fisco. 1. A importância estratégica da distribuição de lucros A distribuição de lucros é mais do que uma simples formalidade no ciclo financeiro de uma empresa; trata-se de uma estratégia essencial para consolidar relações, motivar parceiros e assegurar o crescimento sustentável. Uma distribuição de lucros bem planejada demonstra reconhecimento e valoriza o esforço dos sócios e investidores. Ao recompensar o capital investido e os riscos assumidos, a empresa reforça a confiança em sua gestão e potencial futuro. Essa prática não só atrai novos parceiros estratégicos, mas também fortalece o engajamento dos sócios atuais, criando um ciclo virtuoso de comprometimento e crescimento. Além disso, a previsibilidade e a consistência na distribuição dos lucros contribuem para alinhar os interesses dos sócios com os objetivos da empresa, promovendo decisões mais equilibradas e uma visão de longo prazo. O papel da distribuição de lucros no planejamento financeiro da empresa A distribuição de lucros está diretamente ligada à saúde financeira da empresa. Um planejamento adequado deve equilibrar a remuneração dos sócios com a manutenção de reservas estratégicas para reinvestimentos e proteção contra imprevistos. Quando realizada de forma criteriosa, a distribuição de lucros pode servir como uma poderosa ferramenta de planejamento tributário, especialmente diante de mudanças na legislação, como as previstas para o futuro. A alocação eficiente de recursos pode minimizar o impacto fiscal, garantindo que a empresa mantenha sua competitividade e estabilidade. Por fim, é essencial que o planejamento da distribuição de lucros deve ester alinhado à estratégia global da organização. Isso inclui considerar fatores como crescimento projetado, demandas de mercado e a criação de valor sustentável para todas as partes interessadas. 2. Regras contábeis e fiscais para distribuição de lucros no Brasil A distribuição de lucros no Brasil é regida por normas que unem os aspectos contábeis e fiscais, buscando assegurar a conformidade legal enquanto permitem otimizações estratégicas. Entender essas regras é crucial para evitar penalidades e aproveitar benefícios como a isenção tributária. A isenção tributária e os critérios para mantê-la No Brasil, a distribuição de lucros aos sócios ou acionistas geralmente é isenta de tributação no âmbito do Imposto de Renda, desde que alguns critérios sejam atendidos. Essa isenção está fundamentada no Art. 10 da Lei nº 9.249/1995, que estabelece que os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados pela pessoa jurídica, e distribuídos conforme a legislação societária, não se sujeitam à incidência do imposto de renda na fonte nem integram a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica. A contabilidade e os critérios para isenção tributária Para que a isenção seja mantida, a empresa deve observar alguns requisitos como: • Manter uma contabilidade regular e completa: a contabilidade de toda e qualquer empresa deve ser elaborada conforme os padrões brasileiros, que adota o IFRS (International Financial Reporting Stardards). Esses padrões internacionais garantem maior transparência e compatibilidade das demonstrações financeiras, especialmente para empresas que lidam com investidores estrangeiros ou fazem parte de grupos multinacionais. • Demonstrar a apuração correta do lucro líquido: os lucros distribuídos devem estar devidamente documentados em demonstrações financeiras, como o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício (DRE). • Evitar distribuições acima do lucro apurado: é importante que a distribuição de lucros seja limitada ao montante efetivamente apurado e registrado na contabilidade da empresa. Caso sejam distribuídos valores superiores ao lucro contábil, essas quantias podem ser reclassificadas pela fiscalização como remuneração ou dividendos fictícios, o que pode acarretar tributação retroativa e aplicação de multas. Além disso, essa prática pode sinalizar desorganização financeira ou até mesmo tentativa de elisão fiscal, fragilizando a credibilidade da empresa perante investidores, parceiros e órgãos reguladores. A apuração de lucros na contabilidade empresarial A apuração do lucro líquido é o ponto de partida para a distribuição de lucros. Esse processo considera a receita total da empresa, subtraindo tributos, custos e despesas. Após essa apuração, o lucro líquido é ajustado conforme as exigências fiscais para determinar o lucro disponível para distribuição. Os principais passos incluem: 1. Elaboração da DRE: a demonstração do resultado do exercício apresenta o desempenho financeiro da empresa e evidencia o lucro ou prejuízo no período. 2. Deliberação pela administração ou assembleia: a distribuição de lucros deve ser formalizada por meio de ata de assembleia ou reunião de sócios, especificando os valores e os beneficiários. A correta apuração e documentação são essenciais para que a empresa mantenha sua regularidade fiscal e evite riscos, como questionamentos por parte da Receita Federal. Ao mesmo tempo, garantem que sócios ou acionistas possam usufruir dos lucros com segurança jurídica e eficiência fiscal. Investir em uma contabilidade robusta e em um planejamento detalhado é essencial para alinhar os interesses dos sócios e os objetivos estratégicos da empresa, preservando sua saúde financeira e competitividade. 3. Distinção entre pró-labore e distribuição de lucros No contexto empresarial, precisamos entender e praticar a separação entre pró-labore e distribuição de lucros, pois cada uma dessas modalidades de remuneração tem natureza e implicações fiscais distintas. Como separar a remuneração pelo trabalho da remuneração do capital • Pró-labore: refere-se à remuneração paga aos sócios ou administradores pelo trabalho efetivamente realizado na gestão ou operação da empresa. É tratado como um salário e está sujeito a encargos trabalhistas e previdenciários, como o INSS, além do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). • Distribuição de lucros: trata-se do retorno do investimento feito pelos sócios na empresa, ou seja, da remuneração do capital. Esses valores são oriundos do lucro líquido apurado e, se atendidos os critérios legais, podem ser distribuídos sem incidência de impostos como o Imposto de Renda. A separação assegura que os sócios que desempenham atividades na empresa sejam remunerados pelo trabalho, enquanto todos os sócios, independentemente de participarem da operação, recebam o retorno proporcional ao capital investido. Riscos fiscais associados à confusão entre essas modalidades Misturar ou confundir pró-labore com distribuição de lucros pode expor a empresa a riscos fiscais e multas. Alguns exemplos incluem: • Falta de recolhimento previdenciário sobre o pró-labore: caso a empresa distribua lucros disfarçados de pró-labore, sem realizar o recolhimento adequado do INSS, poderá ser autuada pela Receita Federal e obrigada a recolher os valores devidos com multas e juros. • Imposição de tributos sobre lucros distribuídos irregularmente: distribuir lucros sem a comprovação contábil necessária pode levar a interpretações fiscais de que esses valores são, na verdade, remuneração tributável, sujeita ao IRRF e ao INSS. • Descaracterização da isenção sobre os lucros: para usufruir da isenção de tributação na distribuição de lucros, a empresa precisa demonstrar que os lucros apurados são legítimos e que a contabilidade está em conformidade com as normas vigentes. Manter registros contábeis precisos e adotar políticas internas claras sobre a remuneração é essencial para evitar problemas fiscais e garantir uma gestão financeira alinhada com a legislação. 4. Distribuição proporcional e desproporcional de lucros A distribuição de lucros entre os sócios de uma empresa pode seguir diferentes critérios, dependendo do que foi acordado no contrato social e das normas do Código Civil. Essa escolha traz implicações legais e societárias que precisam ser observadas com atenção para evitar conflitos e assegurar conformidade. O que diz o Código Civil e as implicações do contrato social O Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002) estabelece que, por padrão, a distribuição de lucros deve ser proporcional à participação de cada sócio no capital social da empresa. No entanto, o próprio Código permite a estipulação de critérios diferentes, desde que esses estejam claramente especificados no contrato social da empresa. • Distribuição proporcional: cada sócio recebe uma parcela dos lucros proporcional à sua participação no capital social. Esse é o modelo mais comum e que reflete a regra geral prevista na legislação. • Distribuição desproporcional: os sócios podem decidir, de comum acordo e formalizado no contrato social, que a divisão de lucros não seguirá a proporção do capital social. Isso pode ser útil em situações, por exemplo, onde um sócio contribui mais com expertise do que com capital financeiro. Se a empresa optar pela distribuição desproporcional sem que isso esteja previsto no contrato social, podem surgir questionamentos judiciais ou fiscais sobre a legitimidade da operação. A relevância de estar em conformidade com as normas societárias Estar em conformidade com as normas societárias é essencial para evitar problemas futuros, tanto no relacionamento entre os sócios quanto em eventuais fiscalizações. • Transparência e proteção dos sócios: A formalização dos critérios de distribuição no contrato social traz clareza e protege os interesses de todos os sócios, prevenindo disputas internas. • Validade jurídica da distribuição: Uma distribuição desproporcional que não esteja prevista no contrato social pode ser considerada nula, o que pode gerar a obrigação de ressarcimento entre os sócios ou a necessidade de ajustes na contabilidade. • Conformidade fiscal: A Receita Federal pode interpretar uma distribuição irregular como um mecanismo para disfarçar pagamentos sujeitos a tributação, o que pode resultar em multas e penalidades. Por isso, é indispensável que o contrato social seja elaborado com a orientação de profissionais especializados e atualizado sempre que necessário, refletindo fielmente os acordos e estratégias da empresa. Essa prática não só evita litígios, mas também fortalece a governança corporativa, demonstrando profissionalismo e seriedade na gestão empresarial. 5. Riscos de autuação fiscal: a Distribuição Disfarçada de Lucros (DDL) A Distribuição Disfarçada de Lucros (DDL) é uma prática em que recursos da empresa são transferidos aos sócios ou acionistas sem atender aos critérios legais ou de forma que a Receita Federal possa interpretar como tentativa de evitar a tributação adequada. Esse tipo de irregularidade representa um risco significativo, tanto financeiro quanto reputacional, para as empresas e seus administradores. Algumas práticas frequentemente levam ao enquadramento como DDL: • Pagamentos indevidos a sócios ou pessoas relacionadas: transferências de valores disfarçadas de despesas operacionais ou contratações fictícias, como remunerações exorbitantes para serviços não prestados. • Empréstimos não formalizados ou sem intenção de quitação: valores repassados a sócios ou acionistas na forma de “empréstimos” que não possuem contrato ou evidências de pagamento futuro. • Preços de transferência inadequados: transações comerciais realizadas entre a empresa e partes relacionadas (como sócios ou outras empresas do mesmo grupo) por valores acima ou abaixo do mercado. • Uso de bens ou serviços da empresa para fins pessoais: utilização de ativos corporativos, como imóveis ou veículos, para benefício exclusivo dos sócios, sem que haja uma contrapartida financeira documentada. Penalidades aplicáveis e como evitá-las A Receita Federal e outros órgãos reguladores têm intensificado a fiscalização de práticas que possam ser caracterizadas como Distribuição Disfarçada de Lucros (DDL). Quando identificada, a DDL pode gerar penalidades significativas para a empresa e seus administradores. Entre as consequências estão o recolhimento dos impostos devidos, acrescidos de juros e multas que, em casos de dolo, fraude ou simulação, podem atingir até 150% do valor do tributo não recolhido. Além disso, sócios e administradores podem ser responsabilizados solidariamente pelas irregularidades, dependendo da gravidade do caso, sendo obrigados a responder pessoalmente pelos prejuízos causados ao fisco. Em cenários mais graves, a prática de DDL pode configurar crime contra a ordem tributária, o que acarreta sanções penais e compromete severamente a reputação e a continuidade dos negócios. Para evitar esses riscos, as empresas devem adotar medidas preventivas, tais como: • Manutenção de registros contábeis e fiscais precisos: toda e qualquer movimentação financeira deve estar respaldada por documentação adequada, como contratos, notas fiscais e comprovantes de pagamento. • Separação clara entre contas pessoais e da empresa: é fundamental evitar misturar finanças corporativas com despesas pessoais dos sócios. • Auditorias regulares: revisões periódicas feitas por especialistas ajudam a identificar e corrigir potenciais riscos antes que eles sejam questionados por autoridades fiscais. • Orientação jurídica e contábil: contar com profissionais especializados para assessorar nas práticas de distribuição de lucros e outras transações financeiras. A conformidade fiscal não é apenas uma obrigação legal, mas também uma estratégia para garantir a sustentabilidade e credibilidade da empresa no mercado. Evitar práticas que possam ser enquadradas como DDL é um passo crucial nesse sentido. 6. Impactos da segunda etapa da Reforma Tributária A segunda etapa da Reforma Tributária em discussão no Brasil tem despertado grande atenção no meio empresarial, especialmente por incluir a proposta de tributação de dividendos. Essa medida, que busca tornar o sistema tributário mais progressivo, pode trazer implicações relevantes para a distribuição de lucros e a saúde financeira das empresas. A proposta de tributar dividendos: o que esperar e como se preparar A proposta prevê a introdução de uma alíquota específica para a tributação de dividendos pagos aos sócios e acionistas. Até o momento, dividendos no Brasil são isentos de Imposto de Renda, o que representa uma vantagem significativa na remuneração do capital. Se aprovada, a tributação poderá impactar diretamente a lucratividade das empresas e o retorno dos investidores. Algumas das mudanças esperadas incluem a proposta de tributação de dividendos, com alíquota fixa estimada entre 15% e 20%, poderá reduzir significativamente o atrativo da distribuição de lucros aos sócios, incentivando as empresas a reconsiderarem suas estratégias financeiras. Um dos impactos esperados é o aumento da retenção e reinvestimento dos lucros como forma de evitar a incidência do imposto. Além disso, algumas empresas poderão revisar suas estruturas societárias para mitigar os efeitos dessa tributação e buscar soluções mais eficientes. Para se preparar adequadamente, é essencial que as empresas antecipem cenários e adotem medidas estratégicas. Isso inclui a realização de simulações financeiras para avaliar o impacto da nova tributação sobre a rentabilidade e o fluxo de caixa. O planejamento tributário preventivo também se torna indispensável, permitindo explorar alternativas legais para otimizar a distribuição de lucros e reduzir o peso tributário. Por fim, contar com consultoria especializada pode fazer toda a diferença, assegurando que a empresa esteja alinhada às mudanças legislativas e preparada para se adaptar rapidamente às novas regras, preservando sua saúde financeira e competitividade. 7. Planejamento fiscal e declaração de rendimentos pelos sócios A correta declaração dos rendimentos recebidos pelos sócios é essencial para evitar problemas fiscais e garantir a conformidade com a legislação brasileira. Nesse contexto, o planejamento fiscal desempenha um papel fundamental, tanto para a empresa quanto para os sócios, assegurando que a distribuição de lucros e outras formas de remuneração sejam tratadas de forma adequada perante a Receita Federal. Boas práticas para informar os rendimentos na declaração de imposto de renda Os sócios de empresas precisam incluir, em suas declarações de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), todas as formas de rendimentos recebidos, como pró-labore, distribuição de lucros e outros ganhos. Algumas boas práticas incluem: • Pró-labore: deve ser declarado como rendimento tributável, sujeito ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e à contribuição previdenciária. • Distribuição de lucros: dendo isenta de tributação, desde que atendidos os critérios legais, deve ser informada na aba de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”. • Manutenção de comprovantes: é fundamental guardar informes de rendimentos, relatórios contábeis da empresa e outros documentos que comprovem os valores recebidos. • Atualização patrimonial: valores recebidos como lucros ou dividendos devem ser refletidos no patrimônio declarado, seja por meio de aumento de saldo bancário, investimentos ou aquisição de bens. • Acompanhamento de prazos e mudanças legislativas: sócios devem estar atentos às atualizações na legislação tributária para ajustar sua declaração conforme necessário. Importância do alinhamento entre contabilidade empresarial e obrigações pessoais dos sócios O alinhamento entre a contabilidade empresarial e as obrigações fiscais pessoais dos sócios é um aspecto estratégico para evitar inconsistências que possam chamar a atenção da Receita Federal ou de outros órgãos fiscalizadores. Essa sincronia não apenas reduz riscos de autuações fiscais, mas também contribui para a credibilidade da empresa e de seus gestores. Para assegurar esse alinhamento, algumas abordagens consultivas são fundamentais: • Integração entre contadores e sócios: a equipe contábil deve fornecer aos sócios relatórios detalhados sobre os valores pagos, diferenciando claramente as naturezas tributáveis (como pró-labore) e as isentas (como dividendos). Essa comunicação fluida reduz interpretações equivocadas e possibilita um planejamento tributário mais eficaz. • Transparência nos lançamentos contábeis: a escrituração contábil deve refletir de forma clara e detalhada todas as transações financeiras envolvendo os sócios. Isso não só reforça a conformidade com as normas legais, mas também evita questionamentos que poderiam ser gerados por omissões ou inconsistências. • Revisão periódica das informações fiscais: promover reuniões regulares entre os sócios e o contador para revisar as declarações de Imposto de Renda é uma prática recomendada. Isso garante que todos os rendimentos recebidos estejam corretamente declarados e alinhados com os dados fornecidos pela empresa. • Planejamento patrimonial estratégico: é importante que os sócios utilizem os valores recebidos de forma planejada, especialmente no caso de investimentos ou reinvestimentos. Isso ajuda a evitar discrepâncias entre o crescimento patrimonial declarado e os rendimentos efetivamente recebidos, mantendo a coerência perante as autoridades fiscais. 8. Como um parceiro de BPO Contábil especializado pode ajudar A gestão contábil e tributária eficiente é um dos pilares para o sucesso de qualquer empresa, especialmente em um ambiente complexo como o brasileiro. Contar com o apoio de uma empresa de contabilidade especializada pode fazer toda a diferença, não apenas para garantir a conformidade com as exigências legais, mas também para otimizar processos e impulsionar a eficiência fiscal: A contribuição de um Outsourcing Contábil na conformidade e eficiência fiscal Empresas de BPO que oferecem serviços contábeis e tributários especializados atuam como verdadeiros aliados estratégicos. Elas agregam valor em várias frentes: 1. Garantia de conformidade com as normas legais Manter-se em conformidade com a legislação tributária e societária é um desafio constante para as empresas, especialmente devido à frequência das mudanças normativas no Brasil. Um parceiro de outsourcing contábil especializado atua como um aliado estratégico, monitorando e interpretando atualizações legais e regulatórias que impactam diretamente a apuração e distribuição de lucros. Além disso, ele oferece suporte na aplicação correta das normas, ajudando a evitar inconsistências que possam levar a multas, juros ou autuações fiscais. Com essa abordagem, a empresa mantém sua operação dentro dos parâmetros legais, fortalecendo sua reputação e mitigando riscos financeiros. 2. Eficiência operacional A parceria com uma empresa de terceirização contábil especializada permite a implementação de tecnologias avançadas, como softwares de gestão contábil, fiscal e ferramentas de automação. Esses recursos tornam os processos mais ágeis e reduzem a possibilidade de erros humanos, especialmente em tarefas repetitivas e sensíveis, como apuração de impostos e escrituração contábil. Com a redução do tempo dedicado às demandas operacionais, a empresa e seus gestores podem direcionar esforços para iniciativas estratégicas, como expansão de mercado, inovação ou aprimoramento de produtos e serviços. Essa eficiência operacional impacta diretamente na competitividade e na capacidade de resposta às demandas do mercado. 3. Planejamento tributário estratégico Um BPO Contábil experiente não se limita à execução de tarefas operacionais, mas também contribui com insights valiosos para o planejamento tributário. Com profundo conhecimento da legislação fiscal, ele é capaz de identificar incentivos e regimes fiscais mais vantajosos, proporcionando economia tributária dentro dos limites da lei. Além disso, um planejamento bem estruturado ajuda a empresa a evitar custos desnecessários, como o pagamento de impostos indevidos, e a se preparar para possíveis mudanças regulatórias, garantindo uma gestão financeira mais eficiente e sustentável. Casos práticos e resultados obtidos com suporte especializado Empresas que optam por terceirizar suas operações contábeis e tributárias frequentemente relatam benefícios tangíveis. Veja alguns exemplos: • Redução de riscos fiscais: Um cliente que enfrentava dificuldades com a apuração correta de lucros devido à complexidade de suas operações conseguiu evitar uma autuação fiscal ao contar com o nosso suporte. A revisão dos processos contábeis e fiscais não apenas garantiu a conformidade, mas também otimizou a distribuição de lucros. • Melhor aproveitamento de incentivos fiscais: Uma subsidiária de uma multinacional no Brasil conseguiu reduzir sua carga tributária em 15% após iniciarmos nossa prestação de serviço e identificarmos créditos fiscais acumulados que não haviam sido aproveitados. • Aumento da eficiência na distribuição de lucros: Um grupo de empresas familiar conseguiu implementar um sistema mais transparente e alinhado às normas contábeis, reduzindo conflitos entre sócios e assegurando a proporcionalidade das distribuições. Escolhendo o parceiro certo Para garantir o melhor suporte, é fundamental escolher um parceiro contábil que tenha: • Experiência em lidar com empresas do mesmo segmento ou porte. • Profundidade técnica em legislação contábil e fiscal. • Ferramentas tecnológicas que facilitem a integração e o acompanhamento dos processos. • Um atendimento próximo e personalizado, que compreenda as especificidades da operação da sua empresa. Ao delegar a gestão contábil e tributária a especialistas, sua empresa não apenas se protege contra riscos, mas também ganha um diferencial competitivo, com maior eficiência fiscal e foco em estratégias de crescimento.
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Como funciona a transição de serviços?
Se você está procurando mudar de contador, saiba que é possível fazer a transição a qualquer momento, sem prejuízos para a sua empresa. Mas é importante que tudo seja feito de forma natural e sem transtornos, por isso, é essencial que haja um alinhamento prévio de responsabilidades e definições de prazos entre todos os envolvidos.
O processo de transição começa com uma reunião de onboarding para apresentação da equipe que irá atendê-lo. Essa equipe é formada não só por contadores especializados, mas também por profissionais de Customer Success, que irão conhecer a sua empresa, entender os principais contatos e obter detalhes sobre a operação e controles relevantes.
Durante essa reunião, discutimos cronogramas, envios e integrações de informações, procedimentos e outros aspectos importantes para garantir uma transição suave e sem problemas. Além disso, fornecemos listas de documentos que a empresa precisará manter em arquivo, que o antigo prestador de serviço precisará enviar para a Bernhoeft e também àqueles que precisaremos receber mensalmente da sua empresa.
Na Bernhoeft, estamos prontos para ajudá-lo em todas as etapas da transição, oferecendo suporte e orientação para garantir que tudo ocorra da melhor forma possível.
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Quais segmentos a Bernhoeft atende?
Nosso jeito de atuar é diferente do que você está acostumado a ver em médios e grandes escritórios contábeis. Nós não dividimos nossa equipe em departamentos, mas sim em células de atendimento, compostas por profissionais especializados nas diversas áreas da contabilidade. Cada célula é responsável por uma série de clientes e se torna especializada em cada segmento, permitindo que possamos atender empresas de todos os portes e ramos de atuação com excelência.
Essa especialização de cada célula é um dos nossos principais diferenciais. Afinal, não dá para exigir que um único profissional entenda profundamente sobre todos os segmentos e todas as áreas da contabilidade. Por isso, temos equipes especializadas que atendem escritórios de advocacia, empresas de tecnologia, sociedades médicas e hospitalares, construtoras e empresas de engenharia, indústrias e comércios, subsidiárias de empresas estrangeiras, transportadoras, empresas na área de energia, petróleo e gás, e muito mais.
Com essa expertise, estamos preparados para atender empresas de todas as nacionalidades e portes, inclusive aquelas que exigem o uso de sistemas como SAP, Totvs, Senior, Sankhya e outros. E para garantir que a transição de contabilidade seja tranquila e sem transtornos, oferecemos uma reunião de onboarding para apresentação da equipe que atenderá seu negócio e um alinhamento prévio de responsabilidades e definições de prazos.
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Como são as rotinas do dia a dia?
Oferecemos serviços de BPO para ajudar empresas a realizarem suas rotinas diárias de forma eficiente e segura, permitindo que você possa se concentrar no crescimento do seu negócio.
No BPO Financeiro, a equipe processa diariamente todas as NFs, além de cuidar das questões bancárias de pagamentos, garantindo a baixa e análise dos recebimentos, conciliações bancárias e relatórios diversos que também apoiarão o fechamento fiscal e contábil.
No BPO de Folha de Pagamento, todas as informações dos colaboradores são tratadas de acordo com as normas da LGPD, desde admissões até rescisões de trabalho. As informações são recebidas e disponibilizadas para o cliente através do nosso portal de relacionamento.
O BPO Fiscal coleta informações de NFs emitidas e recebidas através de varredura sistêmica nos portais do governo para proceder com a escrituração, cálculo dos tributos e declarações acessórias.
Já no BPO Contábil, todas essas informações são integradas na contabilidade e verificadas para minimizar possíveis erros. A equipe realiza a reconciliação de contas, lançamentos de provisões, composições de contas patrimoniais, fechamento do balancete e elaboração das demonstrações financeiras.
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Quais informações receberei mês a mês?
Acreditamos que cada cliente é único e, por isso, oferecemos um atendimento personalizado e especializado. Quando contratado o nosso pacote completo de serviços, disponibilizamos uma variedade de informações para nossos parceiros de negócios. Isso inclui demonstrações financeiras acompanhadas por um relatório detalhado que destaca os principais pontos observados durante o processo de fechamento.
Além disso, nosso dashboard sistêmico fornece uma visão geral das informações financeiras, contábeis, da folha de pagamento e fiscais, que pode ser acessada tanto de forma geral quanto individual.
Com nosso portal de relacionamento, você tem acesso a informações atualizadas não apenas no mês corrente, mas também anteriores. Isso inclui relatórios contábeis, documentos fiscais e também relacionados à folha de pagamento, como os encargos sociais e holerites.
Para sua maior comodidade, seus colaboradores também podem acessar seus próprios holerites e informes de rendimento anual, além de recibos de férias e outras informações importantes, utilizando seu próprio login e senha.
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Conheça o que dizem os nossos clientes!
Ricardo Gama STOCKOToda vez que a gente tem a oportunidade nós indicamos a Bernhoeft. Um bom valor agregado e um bom serviço prestado. Não importa o dia e o horário, se precisarmos, temos o contato e suporte de vocês.
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Luiz Piauhylino Filho KWP/SUNLUTIONAvalio de forma muito positiva os serviços prestados pela Bernhoeft para todas as empresas do meu grupo... e com certeza eu recomendo a Bernhoeft para diversos outros parceiros, clientes, que eventualmente tenham a necessidade de ter um serviço de contabilidade de alto nível, no padrão que a Bernhoeft oferece.
Demis Cunha SKYFIIO serviço da Bernhoeft no geral é tão bom que eu acho que todas as entregas valem a pena, não uma específica. ... Todas as entregas são muito boas, tanto na área fiscal, folha, nunca tivemos nenhum problema. Está trabalhando conforme o esperado, está superando as nossas expectativas
Gabriel PORTIALACDesde o início vocês foram extremamente atenciosos comigo. Ter alguém que orienta, explica, dá os caminhos das pedras foi bem significativo para a gente. Eu super recomendo a Bernhoeft, eu avalio como uma parceria muito positiva.
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Reforma Tributária: Sua equipe está pronta para a transição? A reforma tributária está aí, sancionada ontem com vetos pelo Presidente da República. Descrita como uma “revolução” pelo secretário do Ministério da Fazenda, o novo modelo traz promessas de justiça tributária, com devolução de impostos para as famílias mais pobres e isenções para itens essenciais, como alimentos da cesta básica e medicamentos. Mas é essencial refletir: estamos prontos para a complexidade do período de transição? A transição será longa e complexa. Enquanto o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) substituem cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins), a coexistência dos dois sistemas até 2035 impõe desafios enormes. O que isso significa para os profissionais de contabilidade, do tributário e para as empresas? O dilema das equipes internas Vamos refletir: sua equipe tem dificuldade para conseguir acompanhar as demandas atuais? Agora imagine incluir: - Parametrização de sistemas para dois modelos tributários: como sua equipe vai ajustar o ERP para calcular corretamente os impostos antigos e novos ao mesmo tempo? - Dupla interpretação e execução: além de realizar os cálculos, sua equipe estará apta a preparar declarações acessórias e relatórios dentro dos dois formatos? - Impacto na estratégia tributária: o planejamento tributário precisa considerar ambos os sistemas, evitando tanto recolhimentos indevidos quanto riscos fiscais. - Treinamento constante: sua equipe possui tempo e recursos para acompanhar todas as alterações regulatórias e seus impactos? Impactos concretos e imediatos A alíquota geral estimada para o novo IVA ficará em torno de 28%, segundo Bernard Appy, e alimentos da cesta básica, medicamentos e serviços essenciais como transporte e educação terão alíquotas reduzidas ou isenções. Embora isso beneficie as famílias de baixa renda, para as empresas, os desafios logísticos e operacionais de implementar essas mudanças serão significativos. O risco do improviso Com a complexidade crescente, muitas empresas podem cair na armadilha do improviso. Decisões tomadas sem conhecimento profundo podem levar a autuações, perdas financeiras e danos à reputação. E não se esqueça: a fiscalização estará mais rigorosa, já que os órgãos públicos também precisarão validar a correta transição para o novo modelo tributário. Por que terceirizar faz sentido agora? Empresas de BPO especializadas oferecem: Tecnologia de ponta: Ferramentas que serão rapidamente adaptadas para o novo sistema, economizando tempo e evitando erros. Equipe experiente: Especialistas que dominam tanto o modelo atual quanto o futuro. Redução de riscos: Foco em compliance, minimizando exposição a autuações fiscais. Foco no essencial: Permita que sua equipe interna se concentre no core business, enquanto especialistas cuidam da transição tributária ou do antigo modelo. A pergunta que você deve se fazer Estará sua empresa preparada para fazer tudo sozinha? Ou você estará disposto a confiar em quem tem experiência e estrutura para conduzir essa transição de forma segura e eficiente? Essa é a hora de avaliar sua estratégia. A reforma tributária não é um problema para depois – é um desafio que já começou. Terceirizar é mais do que uma opção: é uma decisão estratégica para atravessar esse período de incertezas com segurança. E você, já pensou como vai se adaptar a esse novo cenário?
SAIBA MAISO Governo Federal instituiu o imposto mínimo global, que é a tributação à 15% sobre o lucro das multinacionais que operam no Brasil. O adicional será implemento à Contribuição Social sobre o lucro Líquido (CSLL) em conformidade às Regras Globais contra a erosão da Base Tributária (GloBE). A medida provisória será aplicada às empresas que possuem faturamento anual de 750 milhões de euros ou mais em, pelo menos, dois dos quatro anos fiscais anteriores. Os dados da Secretaria Especial da Receita Federal, órgão responsável pela fiscalização, prevê aumento progressivo da Receita Tributária em até 7,69 bilhões até 2028. A MP defende que as multinacionais arquem com uma taxa mínima sobre seus lucros em todas as jurisdições que operam, fazendo com que seja mais difícil que enviem seus ganhos para países com melhores taxas tributárias. Quais desafios podem ser esperados? Alguns críticos argumentam que um imposto mínimo pode desencorajar investimentos estrangeiros no Brasil, tornando o país menos atraente para multinacionais em comparação com outros países com regimes tributários mais desenvolvidos. A preocupação é que a fuga de capital afete as empresas brasileiras que também estão no mercado internacional; A implementação da nova medida pode exigir um aumento dos custos de produção o que, consequentemente, levará ao aumento dos preços dos produtos/serviços. Além disso, alguns ajustes tributários e financeiros precisarão ser feitos para compensar esse aumento da carga tributária. Algumas empresas brasileiras argumentam que a medida pode gerar uma concorrência desleal, uma vez que as multinacionais possuem maior capacidade operacional para lidar com as novas regras. Joaquim Passarinho, presidente da FPE, comentou a situação "a medida “atropela” o Congresso Nacional e “privilegia o lucro das empresas estrangeiras em detrimento das nacionais”. Como as multinacionais que operam no Brasil deverão encarar a nova MP? A aprovação da medida provisória exige uma resposta estratégica por parte dessas empresas que devem ter uma postura proativa e iniciar o processo de adaptação o quanto antes, uma vez que a MP já está valendo. Para se adaptarem a nova realidade e minimizarem os impactos, as multinacionais podem realizar uma análise aprofundada de seus modelos de negócios e operações no Brasil, identificando os pontos que podem ser afetados pela nova legislação, entendendo como a tributação mínima impactará sua cadeia de valor, custos e lucratividade. Revisar e ajustar o planejamento tributário, buscando alternativas para otimizar a carga tributária dentro dos limites da nova lei. Isso pode envolver a reestruturação de operações, a revisão de contratos e a busca por passivos fiscais compatíveis com a nova legislação. Ajustar os sistemas de contabilidade e gestão para atender aos novos requisitos da legislação. É necessário garantir que os sistemas sejam capazes de calcular o novo imposto e gerar as informações necessárias para a sua declaração. Por último e tão importante quanto, sua empresa não precisa lidar sozinha com essa nova regra. Procure profissionais do direito e da contabilidade para ajudarem nessa adequação que é bem importante. Opte por consultoria que tenham expertise com empresas estrangeiras e podem fazer por você um trabalho mais direcionado. A Bernhoeft está nesta com você Nossos serviços de terceirização e consultoria não apenas focam na conformidade e segurança, mas também fornecem informações e insights estratégicos para impulsionar o crescimento sustentável da sua empresa. Com uma equipe bilíngue e comunicação eficiente, utilizamos nossa expertise e tecnologia para executar todas as atividades contábeis e fiscais, além de oferecer consultoria especializada na identificação de oportunidades, recuperação de créditos tributários e mitigação de riscos fiscais dentro da complexa legislação brasileira. Conte conosco agora mesmo
SAIBA MAISVocê entendeu anteriormente como funcionam as retenções tributárias sobre os serviços prestados no Brasil. Agora, vamos abordar outro aspecto para subsidiárias que operam no país: a tomada de créditos tributários sobre custos, despesas e aquisições de mercadorias. Empresas que atuam no Brasil podem se beneficiar da tomada de créditos de tributos como PIS, COFINS, ICMS e IPI, para reduzir o impacto da carga tributária. Isso é especialmente importante para subsidiárias de empresas estrangeiras, que podem não estar familiarizadas com as regras de creditamento em nosso país. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=I8nFMRF45mg[/embed] Recuperação de créditos: compensação ou restituição? Quando a empresa apura um crédito superior aos débitos, ela tem duas opções: compensar o valor dos créditos com outros tributos, quando permitido. Por exemplo, créditos de PIS e COFINS podem ser usados para abater débitos de PIS e COFINS de períodos subsequentes ou, quando o crédito é originado de pagamento indevido a maior, pode ser compensado com outros tributos federais, como IRPJ ou CSLL (desde que permitido por lei). A compensação é um processo feito diretamente no sistema eletrônico da Receita Federal ou da Secretaria da Fazenda estadual, informando os créditos e o tributo que será compensado. Mas, se a empresa optar por não compensar os créditos ou o montante de crédito exceder a expectativa de compensação, ela pode solicitar a restituição dos valores pagos a maior. Esse processo é um pouco mais demorado, pois depende de aprovação por parte das autoridades fiscais. A empresa deve apresentar toda a documentação que comprove o direito ao crédito e aguardar a análise do Fisco. Apuração de tributos: débitos x créditos A apuração dos tributos funciona de forma simples na maioria dos casos: a empresa calcula o valor dos débitos (impostos a pagar) e créditos (valores que podem ser descontados dos débitos) no período. A diferença entre esses dois valores determina se a empresa tem um saldo devedor ou um crédito a recuperar. Débitos: são os tributos devidos pela empresa, como o PIS, COFINS, ICMS, IPI, IRPJ e CSLL, apurados com base nas vendas, prestação de serviços ou lucros auferidos. Créditos: são as retenções tributárias sofridas e os valores permitidos por lei que podem ser descontados dos débitos. Por exemplo, o crédito de PIS e COFINS sobre compras e despesas, o crédito de ICMS sobre aquisições para revenda, ou o crédito de IPI sobre insumos utilizados na produção. Exemplo de apuração e recuperação de créditos Vamos considerar uma subsidiária que presta serviços no Brasil e apura mensalmente PIS, COFINS, IRPJ e CSLL: PIS e COFINS: durante o período, a empresa acumulou créditos significativos de PIS e COFINS sobre as despesas e custos operacionais. Ao final da apuração, o valor dos créditos é superior ao valor dos débitos. A empresa, então, decide compensar esses créditos com o PIS e COFINS devidos no período subsequente. IRPJ e CSLL: ao apurar o IRPJ e CSLL no Lucro Real, a empresa percebe que os valores pagos ao longo do ano foram superiores ao imposto devido, gerando um saldo negativo. Esse saldo pode ser utilizado para compensar PIS e COFINS de meses futuros, ou a empresa pode solicitar a restituição desses valores. ICMS e IPI: a subsidiária também apura ICMS e IPI sobre a venda de mercadorias e, ao analisar as operações de compra de insumos, identifica que acumulou créditos de ICMS e IPI superiores aos débitos. Esses créditos podem ser compensados nas operações subsequentes, abatendo o valor do ICMS e IPI a pagar nas vendas futuras. Recuperação de créditos federais Para créditos federais, como PIS, COFINS, IPI, IRPJ e CSLL, o processo de recuperação envolve a identificação de valores pagos a maior ou indevidamente e a posterior compensação desses valores com débitos de outros tributos federais, desde que observadas as restrições legais (como a impossibilidade de compensar saldo negativo de IRPJ e CSLL, por exemplo). Uma boa análise tributária pode encontrar oportunidades de compensação e evitar o acúmulo de créditos sem utilização, como mencionado anteriormente. Regras específicas para compensação de IRPJ e CSLL Um ponto que gera muita confusão, especialmente para empresas estrangeiras é que não é permitido compensar o saldo negativo de IRPJ e CSLL com débitos dos próprios tributos. O IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), quando apurados no regime de Lucro Real, podem gerar o chamado saldo negativo, que ocorre quando a empresa antecipa o pagamento desses tributos ao longo do ano, mas o valor devido no final do período é menor do que o montante já pago. Por exemplo: Uma empresa pagou IRPJ e CSLL ao longo do ano com base em estimativas mensais. Ao final do ano, no ajuste anual, verifica-se que o valor pago excedeu o montante devido. Esse saldo negativo pode ser recuperado pela empresa, mas não pode ser compensado com débitos de estimativas do próprio IRPJ e CSLL no ano seguintes. A única forma de utilizá-lo é para abater outros tributos federais de períodos futuros ou, alternativamente, solicitar a restituição desses valores junto à Receita Federal. Crédito de PIS e COFINS sobre custos e despesas A Contribuição ao PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) são tributos que incidem sobre o faturamento da empresa. No regime de Lucro Real, é possível aproveitar esses créditos sobre custos e despesas necessários à atividade da subsidiária. Esses créditos são permitidos para: Aquisições de insumos utilizados na prestação de serviços ou na produção de bens; Custos com energia elétrica utilizada nos processos produtivos; Despesas com aluguel de imóveis pagos a pessoa jurídica usados na operação da empresa; Despesas com serviços contratados de terceiros que sejam considerados como insumos na prestação de serviços; Depreciação dos bens do ativo imobilizado, como máquinas, equipamentos e veículos utilizados diretamente na atividade da empresa. O regime de créditos de PIS e COFINS é não cumulativo no Lucro Real, ou seja, a empresa pode descontar os créditos obtidos das contribuições devidas ao longo do período, reduzindo a carga tributária efetiva. Crédito de PIS e COFINS sobre estoques e importação Se a sua subsidiária atua com compra de mercadorias para revenda, os créditos de PIS e COFINS também podem ser obtidos sobre as compras de produtos que compõem o estoque. Além disso, se a sua empresa importa produtos, pode aproveitar os pagos na importação. Isso ocorre porque, ao importar produtos, a empresa é responsável por pagar PIS e COFINS no desembaraço aduaneiro. Esses valores podem ser recuperados e utilizados para abater as contribuições devidas sobre o faturamento da empresa no Brasil. Assim, o crédito de PIS e COFINS pago na importação de produtos para revenda ou produção é uma forma de evitar a bitributação e aliviar o custo da operação. Crédito de ICMS sobre aquisições para revenda ou produção O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um tributo estadual que incide sobre a venda de mercadorias e alguns serviços. Empresas que adquirem mercadorias para revenda ou insumos para produção podem aproveitar créditos de ICMS pagos nessas aquisições. Quando sua subsidiária compra mercadorias que serão revendidas, o ICMS pago na aquisição pode ser creditado para abater o ICMS devido na venda dessas mercadorias; No caso de aquisição de insumos para produção, o ICMS pago também gera crédito que pode ser utilizado para reduzir o imposto devido sobre a venda dos produtos acabados. Dessa forma, o regime de compensação do ICMS ajuda a evitar a tributação em cascata, permitindo que o imposto pago em etapas anteriores da cadeia produtiva seja compensado nas vendas subsequentes. ➡️ você pode gostar: Recuperação de crédito de ICMS e seus benefícios financeiros Crédito de IPI sobre produtos industrializados O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é um imposto federal que incide sobre a fabricação e a importação de produtos industrializados. Empresas que fabricam ou importam produtos para revenda no Brasil podem utilizar créditos de IPI para compensar o imposto devido. Se a subsidiária importa produtos industrializados ou compra produtos de indústrias locais, o IPI pago nessas compras pode ser recuperado e utilizado para abater o IPI devido na venda dos produtos; Quando a subsidiária fabrica produtos, pode aproveitar o crédito do IPI sobre as matérias-primas e insumos adquiridos para a produção. Esse crédito de IPI é importante para reduzir o custo da produção e evitar a cumulatividade do imposto. Retenção de INSS e compensação pelo e-Social Quando uma subsidiária no Brasil presta serviços, ela também pode sofrer a retenção de INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Essa retenção se aplica a serviços que envolvem cessão de mão de obra ou empreitada, onde o tomador do serviço é obrigado a reter uma porcentagem do valor bruto da nota fiscal e recolher o INSS diretamente para a Previdência Social. Essa retenção tem como finalidade garantir que os prestadores de serviço contribuam corretamente para o sistema previdenciário. A alíquota de retenção geralmente é de 11%, mas pode variar dependendo das particularidades da contratação e da legislação aplicável ao serviço. A compensação do INSS retido pode ser realizada pela própria empresa através do eSocial, que é o sistema unificado do governo brasileiro para a transmissão de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. Esse processo é responsabilidade da equipe de folha de pagamento da empresa. Quando ocorre a retenção de INSS, a empresa prestadora do serviço pode utilizar o valor retido para compensar o INSS devido sobre a folha de pagamento de seus funcionários. Essa compensação é feita de forma automática no sistema eSocial, e o valor retido é deduzido do total de contribuições previdenciárias que a empresa deve recolher. Exemplo: Sua empresa prestou um serviço para um cliente que reteve 11% de INSS sobre a nota fiscal. Ao calcular o INSS devido sobre a folha de pagamento dos funcionários, o valor retido poderá ser compensado, reduzindo a quantia a ser recolhida para a Previdência Social. Para garantir que a compensação seja correta, a equipe de folha de pagamento precisa preencher as informações detalhadas no eSocial, especificando as notas fiscais que sofreram retenção e o valor retido. Esse processo é parte do gerenciamento de compliance tributária da empresa, assegurando que os valores devidos ao governo sejam corretamente apurados e compensados. Compensação de créditos de INSS com outros tributos federais Após a apuração no eSocial, caso a empresa tenha créditos de INSS excedentes (ou seja, quando o valor retido for superior ao devido sobre a folha de pagamento), esses créditos podem ser utilizados para compensar outros tributos federais. A empresa pode compensar esses créditos com tributos como PIS, COFINS, IRPJ ou CSLL. Esse processo é realizado através do Per/Dcomp (Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Compensação) na plataforma da Receita Federal, permitindo uma gestão mais eficiente dos recursos tributários da empresa. Esse acréscimo vai ajudar a fornecer uma visão mais completa da compensação dos créditos de INSS e como eles podem ser utilizados para reduzir outros tributos federais, o que é um benefício significativo para a gestão financeira da subsidiária. Por que esses créditos tributários são acumulados? Quando uma empresa acumula créditos tributários, isso normalmente ocorre devido a uma série de fatores ou dificuldades que impedem a compensação adequada. Esse cenário geralmente ocorre por diversos fatores, como a falta de planejamento tributário e a complexidade da legislação brasileira. A ausência de um plano estratégico que considere o momento certo e a maneira correta de utilizar os créditos acumulados pode resultar em um saldo que não é aproveitado pela empresa, gerando ineficiências financeiras. Além disso, a legislação brasileira muda constantemente, o que pode dificultar o acompanhamento por parte das empresas. Outro ponto crítico é a falta de ferramentas de controle adequadas para gerenciar créditos tributários, que muitas vezes não são aproveitados devido à má gestão interna ou a dificuldades na apuração e documentação. A restrição de uso de certos créditos, como o saldo negativo de IRPJ e CSLL, também contribui para esse acúmulo, já que não é permitido compensar esses valores com outros tributos. Por fim, a falta de alinhamento entre as áreas internas e a ausência de conhecimento técnico sobre as regras de compensação são fatores que agravam o problema. ➡️ conheça nossos serviços: Consultoria Tributária na Bernhoeft Recuperação de créditos estaduais e o e-Credac No âmbito municipal, especialmente no estado de São Paulo, o e-Credac (Sistema Eletrônico de Gestão do Crédito Acumulado do ICMS) permite a solicitação e a compensação de créditos do ICMS por empresas que acumularam crédito em determinadas situações. Esse sistema facilita a recuperação desses créditos, permitindo que eles sejam utilizados de forma mais ágil e eficiente, seja para compensar débitos futuros ou para transferir esses créditos para terceiros. Com a reforma tributária, está previsto que o ICMS será extinto a partir de 2033, sendo substituído pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Nesse contexto, os créditos acumulados de ICMS existentes até 31 de dezembro de 2032 precisarão ser homologados pelo fisco estadual para serem compensados. A compensação ocorrerá em até 240 parcelas mensais, o que representa um período de 20 anos para as empresas recuperarem esses créditos. Esse cenário aumenta a urgência para as empresas agirem de forma preventiva, buscando serviços especializados de recuperação de créditos estaduais. A partir da homologação, a compensação será realizada de forma mais lenta, destacando a importância de aproveitar o período antes da implementação total da reforma para otimizar a recuperação de créditos acumulados. ➡️ Leia também: recuperação de crédito de ICMS em São Paulo Vale ainda destacar que ter um acompanhamento constante na apuração e no uso de créditos, tanto federais quanto municipais, evita que créditos se acumulem sem a devida utilização. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=xGGyQKxbn3Y[/embed]
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